quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

4 tendências para o RH em 2014



Executivo prevê que a adoção de tecnologias para análises estratégicas de informações deve continuar


Neste ano de 2014, a competitividade para lidar com o acirramento da guerra por talentos deverá ser uma das tendências na área de Recursos Humanos. A perspectiva é do especialista Roberto Ventura, sócio diretor da Efix, que trabalha o desenvolvimento de ferramentas para gestão de talentos. O executivo também prevê que a adoção de tecnologias para análises estratégicas de informações deve continuar.

“Vimos nestes anos que o RH vem passando por uma profunda reflexão do seu papel nas organizações – reflexão que vem acompanhada de uma busca por um papel mais estratégico e menos operacional. Para assumir este papel de forma eficaz, o RH deve estar munido de instrumentos de análise e estratégia, o que fez com que muitas organizações procurassem apoio em soluções tecnológicas para fortalecer estes instrumentos, e, ao mesmo tempo, descobrir insights importantes para o negócio”, afirma Ventura. Por conta dessa guinada, e levando em consideração o complexo cenário econômico, social e político de 2014, a empresa aponta quatro tendências que devem nortear a estratégia dos gestores nos próximos 12 meses:

Mais tecnologia – o ano de 2014 será, definitivamente, um período de inovação para o RH. A onda tecnológica continua, e ferramentas que propiciem a análise de dados e geração de informações estratégicas estarão no cerne. “Sistemas de gestão de desempenho que podem prever a performance de um time a partir de dados coletados serão ferramentas essenciais para o planejamento a médio prazo”, enfatiza Ventura.

Atração de talentos – Copa do Mundo e eleições deverão pressionar o calendário de contratação das empresas e, ao mesmo tempo, intensificar a guerra pela atração aos melhores talentos. “Agora não se trata somente de oferecer o melhor salário, e sim perspectivas a curto, médio e longo prazos para o candidato”, avalia o executivo.

Engajamento de pessoas – Se atrair o talento que se adequa à cultura organizacional é importante, será fundamental construir bons programas de engajamento para reter pessoas-chave na organização. “É preciso levar o discurso à prática. Ter uma cultura de engajamento começa pela meritocracia, passando pelo desenvolvimento do profissional tanto em seus aspectos técnicos quanto comportamentais, terminando em uma comunicação efetiva da direção do negócio. O profissional precisa se sentir parte ativa para ‘vestir a camisa’, explica Ventura.

Na nuvem – Outra tendência apontada pelos especialistas é a utilização de ferramentas na nuvem – e a consequente terceirização dos serviços em RH. “É natural que Recursos Humanos, agora, volte-se também para produção estratégica de informações para o negócio – além, é claro, de estar diretamente envolvido em todo o ciclo do profissional na organização. Por isso, atividades que não fazem parte do core da área serão cada vez mais terceirizadas e já está demonstrado que os serviços na nuvem são uma opção segura, confiável, escalável e muito mais barata que a adoção de softwares tradicionais”, afirma o executivo. Além disso, os serviços na nuvem aliviam a infraestrutura de TI e permitem até mesmo a extensão do serviço em escala global.


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