quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Aprenda a planejar de 3 maneiras diferentes

Bem que às vezes tentamos, mas não há como escapar: planejar é a melhor maneira de obter resultados concretos e mensuráveis, de forma que se saiba quando e como obtê-los. Mas como devemos começar a planejar, quais as ferramentas e métodos úteis e necessários para dar início às primeiras linhas de um planejamento bem sucedido, seja ele financeiro, pessoal ou profissional?

O primeiro passo é saber que tipo de planejamento você deve aplicar. Segundo o diretor regional da Business Partners Consulting, Carlos Contar, há 3 tipos de planejamento: o estratégico, o tático e o operacional, e cada um difere do outro por apenas um fator: tempo.

"O estratégico ocupa-se das grandes questões e requer visão de futuro, pois cuida do que se deseja que aconteça nos próximos anos. O tático interpreta as decisões estratégicas e traça planos concretos a serem aplicados nos próximos meses, ou um ano, no máximo. E o operacional desdobra a tática em ações do cotidiano", explica Contar.

Planejar ou fazer planos?

Apesar de implícita, há uma diferença nos termos. Se você simplesmente almeja algo, seja material ou simbólico, e não dispõe de métodos para atingir os objetivos sonhados, você não está fazendo nada, apenas planos. Mas quando os sonhos e desejos são sucedidos de imediato por ações concretas e direcionadas para realizá-lo, aí sim, há planejamento.


Não que o plano ou sonho não tenha uma importância menor do que o planejamento, na verdade ele é o ponto de partida, embora não represente nada sozinho. Carlos afirma que, para começar a planejar, são necessários dois passos simples:

1. Definição dos objetivos: 'este ano, quero comprar um carro' (sonho, desejo)

2. Traçar as metas necessárias para realizar os desejos: 'para comprar o carro que eu quero, vou economizar R$ 200 por mês da seguinte forma...' (planejamento tático)

Também não adianta ser ganancioso demais e achar que tudo vai ser resolvido com um planejamento. "O importante é traçar metas arrojadas, porém possíveis de se realizar. A preocupação também deve estar ligada ao prazo estipulado por você mesmo. Se você fez ou irá fazer um planejamento, vale ressaltar que é preciso seguir à risca. Suas ações irão refletir no seu futuro", conclui Carlos.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Trabalho: como se vestir corretamente e sem exageros para aliviar o calor?

São Paulo e Porto Alegre, nas últimas semanas, atingiram temperaturas acima dos 33 graus, enquanto o Rio de Janeiro registrava em seus termômetros picos de 40 graus.

O tempo quente, além do tradicional desconforto na hora de dormir, traz mais um problema à tona: como se vestir para o trabalho e não morrer de calor?

O ambiente corporativo é caracterizado, em certos casos, pela formalidade, o que torna ainda mais necessário tomar algumas precauções para não ferir o código de vestuário da empresa na qual se trabalha.

"A vestimenta é uma das principais ferramentas para manter a boa imagem perante o chefe, os colegas de profissão e os clientes. Usar roupas decotadas, coladas, curtas demais e lingeries aparentes não combinam com ambiente de trabalho e prejudicam a imagem do funcionário e da empresa", afirma a analista de Recursos Humanos da Inthegra Talentos Humanos, Vianei Altafin.

No caso dos homens, a camisa de colarinho com manga curta e a camisa tipo esporte são liberadas para quem trabalha em ambientes mais informais. Entretanto, nos formais, somente a camisa de manga comprida, com as mangas dobradas em, no máximo, duas dobras é recomendada. "Por isso, utilizar peças discretas é a melhor opção, tanto para os homens quanto para as mulheres", completa a especialista.

Cuidados

Para a maioria das empresas, uma boa aparência se enquadra na lista de qualificações exigidas de um profissional. Então, avalia Vianei, caso a empresa não forneça o uniforme, nada de exagerar nos decotes, no comprimento e na transparência das roupas no local de trabalho.

"Além das roupas, o funcionário deve ficar atento em não aparecer no ambiente de trabalho com a barriga de fora, sutiã aparecendo, roupa amarrotada e, no caso dos homens, camisa aberta demais. Perfumes e maquiagens fortes não devem ser usados. O segredo é escolher roupas apresentáveis, confortáveis e que se adequem ao estilo da empresa", conclui.

Fonte: http://www.administradores.com.br/

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Avaliar profissional pelo peso é discriminatório.

Professoras da rede estadual de educação foram impedidas de serem efetivadas por 'obesidade mórbida.

Questões referentes a peso não deveriam ser usadas como motivo para exclusão de candidatos a uma vaga de emprego. O ato já é considerado discriminatório ranto quanto a aplicação de critérios como idade e orientação sexual.

Na semana passada, o governo do estado de São Paulo decidiu impedir professores de assumir aulas na rede pública justamente por classificá-los como obesos. No último domingo (6), o caso de três professoras eliminadas de um concurso público foi tema de reportagem do programa Fantástico, da TV Globo.

Reprovação

O caso de Lídia, Andreia e Fátima, as professoras que foram reprovadas no exame técnico de um concurso da rede estadual, causou questionamentos ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). De acordo com ele, as professoras não foram barradas por motivos "estéticos", e sim por "critérios técnicos". Ele admitiu a possibilidade de se rever "injustiças".

A Secretaria de Gestão Pública declarou que a exigência para estes casos de contratação é de que o candidato tenha boa saúde e preferiu não divulgar detalhes sobre a reprovação das professoras. Elas, que realizaram a prova e passaram pelos 13 exames solicitados, dizem que o laudo da perícia consta "inapta para o trabalho" por terem mais de 90 quilos.

A presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo, Maria Izabel Azevedo de Noronha, a Bebel, manifestou no início da semana, em nota, que a decisão tomada com as professoras gera indignação. "Isso denota preconceito e desrespeita direitos fundamentais da pessoa humana, bem como os direitos adquiridos por aqueles que participaram do concurso e nele foram aprovados", afirmou.

No ranking de importância média dos fatores da pesquisa feita junto a recrutadores de empresas, a experiência técnica anterior relacionada ao cargo desejado vem em primeiro lugar, seguida da formação acadêmica, entusiasmo, bom relacionamento interpessoal, reputação e estabilidade. Na nona colocação da lista aparece o item "aparência pessoal", classificado com média de 8,5 na escala de 1 a 10. A idade do candidato ficou com a 12ª colocação, acompanhado de estabilidade familiar e fluência em outro idioma.

As contratações que normalmente têm seleção de acordo com a aparência, segundo a consultora, são aquelas que têm a necessidade de contato presencial com clientes em empresas de vendas, sendo solicitada foto do candidato anexo ao currículo. Esta solicitação é mais recorrente em cargo onde o profissional precisa ter contato direto com os clientes como modelo, recepcionista e promotor de vendas, onde a boa aparência é um ponto avaliado pela empresa.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Líder, saiba os cinco comportamentos que você NÃO deve ter

Ser comunicativo, ter um ótimo relacionamento interpessoal, saber ouvir, ser agente de motivação e uma inspiração para os seus colaboradores. O perfil do líder ideal já é conhecido. O que pouca gente sabe é o que um gestor não deve ser.

Para chegar a essa resposta, o especialista em liderança, desenvolvimento humano e performance organizacional , Alexandre Prates, ouviu 50 profissionais, entre empresários, líderes, executivos e especialistas de mercado, em 15 estados brasileiros, para detectar os cinco comportamentos que um líder não pode ter.

"Apesar de não ser muito agradável, o tema desse estudo é fundamental para a análise crítica da liderança nas empresas e também para uma autoavaliação dos comportamentos de cada um como líder", disse Prates, por meio de nota.
O estudo identificou as seguintes características que um gestor não deve ter: morosidade, dificuldade de construir relacionamentos, falta de comprometimento com resultados, pensar pequeno e arrogância. Cada uma delas pode colocar em risco a boa gestão e a carreira do líder.
Intolerável

Para Prates, ser lento em um mercado que está cada vez mais dinâmico é intolerável. "A morosidade está ligada à falta de preparo cultural do líder", disse. "E, quando digo cultura, refiro-me à capacidade de buscar novas informações. Quanto mais informações eu possuo, maior é a minha capacidade de tomada de decisão", disse.

O especialista ressalta que cabe ao líder agir na velocidade necessária para direcionar a organização rumo às mudanças.

Outro aspecto importante para se construir uma liderança inspiradora é a facilidade do gestor de construir relacionamentos. A ausência desse ponto é intolerável, pois os líderes são os responsáveis pelo ambiente, nos quais as pessoas se sintam bem para produzir mais.

Se o ambiente está pesado e, para muitos profissionais, até insuportável, grande parte desse peso é de responsabilidade do gestor. "Ambientes saudáveis são propícios para a construção de relacionamentos saudáveis. E, quando você tem um ambiente no qual as pessoas queiram estar, provavelmente é lá que elas se sentirão motivadas a permanecer e prosperar", ressalta Prates.
Se além de deixar o ambiente desagradável, o líder ainda for daqueles que "pensam pequeno", pior, na avaliação do especialista. Para Prates, as empresas querem gestores que ousem. "Um líder com desejo de ir além constrói equipes que lutam por um propósito. Pensar grande é focar no presente, com o olhar para um propósito maior".
A falta de comprometimento com resultados é outro ponto intolerável, segundo constatou o especialista. "O líder contemporâneo precisa pensar em resultados, seja na sua atuação no campo ou na liderança de sua equipe", disse Prates. "O mundo corporativo sempre terá espaço para quem quiser realizar e fazer acontecer. Naturalmente, descartará a passividade e o conformismo".
O primeiro passo para a queda
Todas as características acima são pontos que podem destruir a gestão de qualquer líder. Contudo, podem ser eliminadas com treinamento e foco. Mas existe mais um comportamento que pode dar fim à carreira de qualquer líder e que não é tão simples de se eliminar, a arrogância.
"É insuportável conviver com pessoas arrogantes em qualquer cenário da vida, principalmente no mundo corporativo. A arrogância destrói a capacidade de aprendizagem do ser humano, pois cria barreiras muitas vezes intransponíveis, geradas pela crença de que tudo sei", afirma Prates.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Mau humor reduz a produtividade no trabalho

Trabalhar mal humorado ou com pessoas que não estão de bom humor é prejudicial para o desenvolvimento das tarefas. É o que afirma a consultora de RH (Recursos Humanos) e professora do Centro Universitário FIEO, Maria Bernadete Pupo.

Segundo a especialista, trabalhar de "cara feia" pode causar problemas com os colegas, com o chefe e até mesmo com os clientes. Ela acrescenta que a infelicidade momentânea afasta as pessoas e dificulta os relacionamentos.

"Se o mau humor persiste, o profissional vai ficando cada vez mais infeliz, o que aumenta o índice de erros e, consequentemente, reduz a produtividade", alerta.

Chefe mal humorado

A situação piora quando o mal humorado da empresa é o gestor da equipe. Maria explica que, neste caso, é comum os profissionais terem receio em pedir sugestões e ajuda, pois têm medo de se aproximar do chefe.
Ela afirma que muitos profissionais adotam a postura de mal humorados com a intenção de impor respeito. Mas quem age desta maneira acaba passando uma imagem negativa para os colegas e até mesmo para a empresa. Além disso, alguns mal humorados não se enxergam desta maneira.

Uma dica que pode ajudar é conversar com o colega ou com o chefe sobre o temido mau humor. Este assunto só deve ser abordado se o profissional mal humorado se mostrar disponível para falar sobre a situação.

Quando se torna uma doença

A psicóloga e vice-presidente de projetos da ABQV (Associação Brasileira de Qualidade de Vida), Sâmia Simurro, explica que o estado de humor é influenciado pela percepção que as pessoas têm a respeito do que acontece em suas vidas.

"Ficamos mais ou menos bem humorados quando percebemos uma situação como sendo mais ou menos estressante. É claro que situações como a falta de dinheiro, o congestionamento no trânsito e a competição no trabalho não são agradáveis, mas eu posso sofrer mais ou menos com essas situações, se eu penso que elas podem ou não podem ser administradas".

Ela acrescenta que, quando o mau humor persiste, tornando-se desproporcional à situação, mesmo depois do problema resolvido, isso passa a ser considerado patológico e precisa ser tratado, pois pode causar prejuízo para a pessoa e para suas relações afetivas e profissionais.
De acordo com a especialista, o quadro psiquiátrico que mais se aproxima do mau humor é a distimia. Caracteriza-se por uma depressão crônica que se expressa por meio do mau humor, da intolerância, arrogância e irritabilidade em diferentes situações.

"Quando o mau humor é acompanhado de inadequação, perda de interesse, retraimento social, raiva excessiva, pode ser que estejamos diante de um quadro de distimia. A distimia pode se apresentar em intensidade leve ou moderada e pode surgir na adolescência ou em idade tardia, trazendo dificuldades para o paciente e para as pessoas de seu convívio", finaliza.