sexta-feira, 29 de junho de 2012

Projeto ajuda jovens que cometeram atos infracionais a ingressar no mercado de trabalho



Chamado Horizontes Trilhas, oferece apoio gratuito, por meio de atendimento e capacitação, aos jovens que voltam à liberdade após cumprir medidas socioeducativas

A entidade sem fins lucrativos Associação Horizontes criou, com o intuito de auxiliar jovens que cumpriram medidas socioeducativas a encontrar um emprego, o projeto Horizontes Trilhas.

O objetivo do projeto é oferecer apoio a esses adolescentes, ajudando-os a se organizar, desde a obtenção de documentos, confecção de currículo, qualificação complementar e atendimento psicossocial, assegurando-lhes, ainda, orientação profissional para que busquem sua inserção no mundo do trabalho. São também oferecidas oficinas de capacitação com temas como Cidadania, Mundo do Trabalho e Empregabilidade. Todos os serviços e as atividades são gratuitos para os adolescentes, que ainda recebem uma ajuda de custo para o transporte.

"Identificamos que, após o cumprimento das medidas, muitos jovens não encontram apoio e acolhimento suficientes para construir outro projeto de vida e acabam retornando ao mesmo ambiente e condições de antes. Com o Horizontes Trilhas, a entidade está empenhada em romper o perverso círculo vicioso 'ato infracional, medida socioeducativa, ato infracional, até o encarceramento no sistema prisional'", afirma Taciane Conti, presidente da Associação Horizontes.

Para a presidente, o projeto é apenas o início de uma nova perspectiva na história desses adolescentes. "Esperamos também provocar uma mudança de comportamento dos adolescentes, para que compreendam seu papel enquanto cidadãos e busquem atuar na melhoria das condições de vida da sua comunidade", finaliza.

O adolescente pode procurar a sede da Associação (Travessa Calado, n.º 9, Liberdade - SP) para obter ajuda em sua qualificação profissional ou inserção profissional após cumprir sua medida. Para isso, basta entrar em contato pelo telefone (11) 3337-1602 ou pelo email trilhas@ah.org.br e agendar um horário para o primeiro atendimento presencial. O horário de funcionamento é de 2ªf a 6ªf, das 9h às 18h.

As empresas interessadas em se tornar parceiras desse projeto, seja por meio de investimentos financeiros ou oferecendo oportunidades de emprego a esses jovens, podem também procurar a Associação pelos mesmos contatos. 


quinta-feira, 28 de junho de 2012

Qual é a música? Um paralelo com os relacionamentos corporativos



Vamos imaginar qual seria o instrumento que gostaríamos de ser, qual é o instrumento que gostaríamos de tocar, como seria a orquestra que gostaríamos de pertencer e qual seria a música que pretenderíamos tocar




Tecnologia é o conjunto dos instrumentos, métodos e processos específicos de qualquer arte, ofício ou técnica. Gostaria de propor uma reflexão a partir de uma inversão: nós somos os instrumentos musicais tocados uns pelos outros formando uma só sinfonia.

Vamos imaginar qual seria o instrumento que gostaríamos de ser, qual é o instrumento que gostaríamos de tocar, como seria a orquestra que gostaríamos de pertencer e qual seria a música que pretenderíamos tocar, fazendo um paralelo com os relacionamentos corporativos.

Qual é a intensidade de notas musicais que um instrumento emite ao ser tocado pelas mãos de uma criança que não conhece o instrumento? O som é desconexo e sem harmonia, o que provoca uma atitude aversiva em primeira instância. Um pouco melhor é o som que emite um jovem aprendiz em uma atitude de estudo constante do instrumento, pois a repetição da mesma música também provoca um sentimento de enfado. Somente com amadurecimento o artista é capaz de provocar sensações e emoções cujas experiências ficarão impressas naqueles que participam do momento em questão.

Um único tocador não está sozinho, pois precisa do instrumento para que o som ecoe no espaço, assim a mais simples das músicas necessita de um relacionamento entre quem toca e quem é tocado.

Para um músico, seu instrumento é além de uma fonte de renda, é sua própria vida, pois não apenas vende sua música, mas também se alimenta dela, ou seja, não precisa apenas da renda que recebe quando toca, mas muito mais da experiência que vive ao tocá-la. Essa relação permite que tanto o artista quanto sua obra, cresçam com a experiência do relacionamento que mantêm. Um não vive sem o outro.

Assim, em um ambiente corporativo, estamos produzindo sinfonias através dos relacionamentos. Um tem uma ideia, outro complementa, outro executa e assim as notas vão surgindo e novas experiências tanto para os que criam como para os que assistem. E quem assiste também participa, pois emite opinião, gosta ou não gosta e é possível perceber o fato pelas expressões. Nós humanos temos essa capacidade de revelar os sentimentos nas expressões. E quando gostamos ficamos felizes e produzimos enzimas que hoje podemos também comprar na farmácia, uma vez que apesar da diversidade e volume dos "sons tocados", as experiências produzidas não demonstram sentimentos verdadeiros. Há que se pensar qual é a música que está faltando para que sentimentos profundos sejam despertados das entranhas do nosso ser para que vivamos com mais harmonia uns com os outros.

Voltando para o instrumento como tecnologia, notamos que ferramentas não faltam, o que falta é olhar nos olhos e entender a necessidade dos outros enquanto o mais íntimo do nosso bem querer, como se fossem nós mesmos. Somente assim construiremos ambientes aos quais queremos pertencer.



terça-feira, 26 de junho de 2012

5 dicas para fugir do tédio no trabalho


Muitos profissionais não conseguem permanecer mais que poucos anos em um emprego e ficam mudando de empresa sempre que surge uma nova oportunidade. Muitas vezes se esquecem de que o fator motivador para a busca de um trabalho perfeito está na dificuldade para lidar com a rotina.

A rotina tem peso e significados diferentes para as pessoas, dependendo do que está sendo feito. O desânimo e falta de motivação logo aparecem quando a pessoa se deixa contaminar com comentários de colegas que estão insatisfeitos justamente porque não sabem lidar com a rotina nem mudar seus hábitos.

Observe quantas pessoas ficam contando as horas para chegar logo o fim de semana e declaram abertamente isso nas redes sociais. Alguns sentimentos como o tédio, angústia, aborrecimento, desânimo entre tantos outros, podem evoluir para quadros mais graves como a depressão, por exemplo.




Existem pessoas que ficam reclamando do trabalho e que as atividades são sempre as mesmas, que nada muda na empresa e por aí vai, quando na verdade são mecanismos de fuga para não enxergar que a própria vida está em um ciclo entediante. Observe que essas pessoas mal conseguem esperar para chegar o fim de semana e quando chega, logo começam a reclamar que a segunda-feira está às portas. Assim recomeça todo o ciclo.

A forma como encaramos a vida nos guia em todos os campos que atuamos. Se procurarmos olhar as coisas de uma maneira positiva já é um grande passo para o sucesso. E como fazer isso? Realmente não é simples, pois está diretamente ligado aos nossos comportamentos e muitas vezes não nos conhecemos o suficiente para compreender o que está nos afetando.

Em muitos casos é preciso de ajuda profissional, como um programa de coaching, por exemplo, onde os desenvolvimentos pessoais e profissionais ajudam a pessoa a direcionar sua trajetória de vida. Para começar já, podemos destacar algumas dicas importantes:

Pensamento positivo: filtre os comentários que não são saudáveis para você - sabemos quem são as pessoas que estão sempre reclamando de tudo e de todos. Se possível, evite-os.

Valores e espiritualidade: faça uma identificação pessoal e coloque no papel quem é você, qual a sua missão e quais os papéis que você exerce na vida. Faça um panorama do que e em quem você realmente acredita.

Reconhecimento: comece a observar as coisas boas que acontecem diariamente em sua vida e em tudo o que ocorre ao seu redor. Aprenda com as dificuldades e saiba tirar as lições que a vida impõe.

Mudança: mude seu olhar para a forma negativa do que você chama de rotina. Quem faz a vida ser interessante somos nós, portanto, faça coisas interessantes, coisas novas, criativas e não tenha receio do julgamento dos outros.

Realização: faça coisas que você gosta e diga aos outros o quanto você é feliz com o que faz. Pronunciar, lançar palavras positivas para o universo pode acabar conspirando para atrair coisas boas para sua vida.

A rotina tem seu valor e sua importância. Para um bebê a rotina é questão de sobrevivência e uma resposta de segurança quando suas necessidades são atendidas. No trabalho algumas atividades ou tarefas têm a mesma necessidade de rotina, cabendo a nós identificar, entender e aceitar quando ela é essencial para o sucesso da empresa.

Agora, saber quando a rotina se tornou comodismo criado por pessoas que querem viver em suas zonas de conforto e impedem o seu desenvolvimento, é um grande desafio. É hora de colocar em prática toda a sua criatividade e se abrir para crescer e ser feliz! 


segunda-feira, 25 de junho de 2012

10 piores erros que um trainee pode cometer


Não deixe que o comportamento comprometa sua trajetória de sucesso na empresa




São Paulo - Ser aprovado no programa de trainee não é o mais difícil. O complicado é não deixar que essa conquista suba à cabeça. Os comportamentos abaixo podem comprometer uma trajetória de sucesso na empresa.
"Sou eu quem manda"

Alguns trainees acreditam que o programa é apenas uma formalidade antes de assumir um posto gerencial. Por isso, pecam pelo excesso de autoridade. Não caia nessa e lembre-se: o fato de estar mais próximo dos líderes da empresa não significa que você já é um deles!

Tom Hipercrítico

Em vez de colaborar com os projetos e sugerir soluções, o trainee se coloca na posição de criticar o trabalho realizado, sem conhecer o histórico dos antigos colaboradores. Erro grave.

Autopromoção

Alardear o contato que tem com a diretoria pode ser encarado pelos colegas como uma forma de autopromoção. Evite a gafe.

Falta de Envolvimento

Por saber de antemão qual será sua área de trabalho após o programa, alguns trainees não demonstram interesse pelas atividades desenvolvidas em outros departamentos nos quais atuam durante o rodízio. Essa atitude compromete o networking, já que futuramente o profissional pode precisar interagir com essas áreas.

Domínio Tecnológico

Elaborar blogs, gravar vídeos (que depois serão postados no YouTube) e administrar a linha de produção de uma fábrica por meio de jogos virtuais são ferramentas que fazem parte do arroz com feijão dos processos seletivos. Entrevistas via Skype, em português e inglês, são bastante comuns.

Alguns jovens trainees têm dificuldade de lidar com a frustração ao ver seus projetos ou ideias criticados. Receba o feedback com tranquilidade e diga que vai melhorar em uma próxima vez.

Miopia

O trainee pode chegar à empresa com um foco específico de interesse e não enxergar outras oportunidades e possibilidades de carreira. Abra o olho. Áreas menos cobiçadas e com menos glamour podem impulsionar o seu crescimento na companhia.

Inversão de Prioridades

O desejo de ascensão acelerada faz com que o trainee queira realizar os trabalhos dentro da sua própria escala de prioridades. É preciso entender as prioridades da empresa, das áreas e das pessoas.

Falta de Iniciativa

O trainee não se esforça para interagir e colaborar nos departamentos por onde passa. Seja flexível e demonstre iniciativa e espírito de equipe.

Atitude de Aprendiz

Tem trainee que após entrar na empresa abandona a atitude de aprendiz, um dos diferenciais que o fez chegar até ali. Não perca seu interesse pelo novo.


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Veja 5 dicas para lidar com ansiedade e ter sucesso na primeira entrevista de emprego


De acordo com especialista, a aflição do momento pode ser dominada com uma preparação adequada

Antes e durante a primeira entrevista de emprego, é comum que o jovem profissional fique nervoso e ansioso. No entanto, estas sensações são normais e podem ser controladas, de acordo com Maurício Sampaio, educador e especialista em orientação vocacional.

"A pressão é normal, vai além do momento da entrevista. Muitos jovens se sentem pressionados pelos amigos que já estão empregados, pelos pais e pela necessidade de conseguirem uma vaga o mais rápido possível", afirma Maurício Sampaio.

De acordo com o educador, a aflição do momento pode ser dominada com uma preparação adequada. "Estudar bem a empresa, analisar os projetos, produtos e serviços dela é fundamental. E já imaginar como, com seu talento, você poderá ajudá-la. Essa é uma pergunta bastante comum", explica o especialista.




Visualizar antecipadamente a entrevista também auxilia. "Por alguns momentos, feche seus olhos e veja a imagem da entrevista, aquilo que seria o ideal, com você calmo, falando com firmeza, interagindo. Essa estratégia é poderosa e ajuda a acostumar seu cérebro para o que está por vir", ensina Maurício Sampaio.

Confira outras 5 dicas do especialista:

1) Antes da entrevista, pare e pense por alguns instantes no que você quer para sua vida. Na hora, mostre-se firme no que você deseja. Para as empresas, não existe nada mais positivo que contratar uma pessoa que sabe o que quer.

2) Chegue ao local da entrevista com, no mínimo, 20 minutos de antecedência. Isso ajuda a acalmar.

3) Leve seu CV impresso e em bom estado. Não esqueça de inserir nele suas competências, habilidades e seu talento, aquilo que você faz melhor.

4) Muito cuidado com a roupa! Se for fazer uma entrevista em uma agência de publicidade, usar terno não tem nada a ver, mas se for numa multinacional, tradicional, no mínimo terno sem gravata.

5) Cuidado com seus gestos. Muitos movimentos demonstram nervosismo. 


quinta-feira, 21 de junho de 2012

5 atitudes para evitar durante uma dinâmica de grupo


Especialistas mostram quais os erros mais comuns durante esta fase de um processo de seleção e como driblá-los





São Paulo – Você cadastrou seu currículo, passou pela prova online e agora tem de enfrentar a dinâmica de grupo para conseguir aquele estágio ou emprego. Muita gente fica com frio na barriga só de pensar nas perguntas que vai ter de responder, nas atividades que os recrutadores propõem ou no fato de que terá de competir pela atenção.
Mas como encarar tudo isso sem cair em erros crassos? Especialistas listam os deslizes mais comuns durante as dinâmicas de grupo.

Não use roupas muito chamativas

Você quer ser lembrado pelo que pensa e fala ou pelo tamanho do seu decote? Eline Kullock, presidente do Grupo Foco, diz que a pessoa não precisa necessariamente vestir uma roupa social (tudo depende da cultura da empresa), mas decotes, saias curtas, roupas muito justas e joias exageradas devem ser evitadas. “Vá com algo confortável, que permita movimentos”, sugere.

Não exagere nas gírias e informalidade

Na hora da entrevista em grupo, o ideal é minimizar o uso de gírias e palavrões. “Tome cuidado com as gírias, o entrevistador pode não entender o que você quis dizer”, diz Eline. A headhunter Manoela Costa, da Page Talent, concorda: “Não adianta fingir ser algo que você não é, mas não dá para esquecer que esse é um ambiente mais formal”.

Não esteja desatento

Para Manoela, uma das piores gafes em dinâmicas de grupo é dar qualquer sinal de que você não está interessado. E ela enumera: “Atender o telefone, mexer no celular, nas unhas, olhar para o lado. Tudo isso mostra que o candidato não está com a atenção dele no processo”.

A especialista ainda aconselha as pessoas a se preparar para as dinâmicas avaliando seus pontos fortes, fazendo um levantamento do que pode contribuir para a empresa e tomando consciência dos seus pontos fracos.

Não seja “fominha”...

Tudo bem que o tempo da dinâmica é o que você tem para mostrar para o recrutador quem é, mas não vale monopolizar a conversa. “Tem mais pessoas naquela sala e o entrevistador quer saber se você tem espírito de equipe. Por isso, perceba o ambiente antes de falar. E não interrompa as pessoas constantemente”, explica Eline.

...mas também não entre mudo e saia calado

“Você tem que se fazer conhecido, notado. Então, não deixe de dar suas opiniões sobre o que está sendo discutido”, diz Manoela. Para as especialistas, é importante que você se posicione e saiba enfrentar as situações propostas numa dinâmica. “Há vagas para pessoas introvertidas. Ser tímido não é o problema. Mas você tem de fazer com que o recrutador te conheça”, completa Manoela.


quarta-feira, 20 de junho de 2012

A tatuagem e o mercado de trabalho: preconceito, intolerância, imagem corporativa?


Afinal, quais os motivos que levam uma empresa a questionar sobre a tatuagem do candidato?

A polêmica é enorme e as contradições maiores ainda. Do ponto de vista de muitas empresas a imagem dos colaboradores significa muito e isso inclui o fator tatuagem. Muitas delas acreditam que um funcionário tatuado passa uma impressão agressiva e até desleixada e optam por não recrutar profissionais com esse perfil.

Porém, outras empresas não se importam com o que a pessoa faz com seu próprio corpo, desde que esse profissional trabalhe direito. Para elas, aparência não é sinônimo de incompetência. Elas defendem que existem pessoas tatuadas com caráter e boa disposição para trabalhar e também pessoas sem tatuagem, porém sem a mínima competência.

Muitas pessoas já se sentiram descriminadas por conta de tatuagem e já foram até desclassificadas em alguns processos seletivos. Mas há quem diga também, que nunca teve esse tipo de problema, e nunca precisou escondê-las.




Enfim, o assunto é delicado e polêmico. Para evitar sofrimento desnecessário os candidatos que possuem tatuagem devem ficar de olho em alguns aspectos antes de se candidatarem a uma vaga de emprego.

- Observe o perfil da empresa, caso ela seja muito conservadora, tente cobrir a tatuagem e tenha ciência de que isso infelizmente pode ser um ponto negativo para sua contratação;

- Mesmo que a empresa não seja tão conservadora, ainda assim é melhor não extravasar, use o bom senso;

Em todo caso, o melhor a fazer é pensar muito antes de fazer uma tatuagem, principalmente se for algo grande e chamativo, afinal é algo que você irá levar para sempre. Antes de fazê-la, tenha em mente o que pretende para a sua vida profissional, a carreira que pretende seguir e onde pretende chegar.

Mas e você? O que acha dessa questão? 



terça-feira, 19 de junho de 2012

Veja 7 passos para um feedback bem-sucedido


É necessário que haja respeito entre os envolvidos, com o desejo real de que o outro apenas melhore



Termo tão comum no ambiente corporativo, o feedback nem sempre é algo fácil de ser entendido e aceito no dia a dia de donos de negócio. Por isso, vale a pena refletir se existe mesmo uma maneira correta de dar um retorno àqueles que fazem parte da sua equipe, sejam eles subordinados ou sócios. O conhecimento e a aplicação de técnicas específicas fazem com que uma simples conversa se torne um acontecimento especial e aumentam as chances de se colher os resultados necessários para o desenvolvimento pessoal e, também, dos negócios.

Convivendo e analisando o comportamento de 450 donos de empresas de pequeno, médio e grande portes, percebi que algo tão rotineiro em ambientes de trabalho nem sempre é compreendido ou mesmo bem aceito. Uma pesquisa realizada com esses empresários, participantes do Grupo Dirigido de Psicodinâmica em Negócios no Brasil - no qual conheceram e desenvolveram técnicas -, aponta que a capacidade de se comunicar em ambientes de feedback mais que duplicou.

Antes de iniciarem no GD, os executivos apontaram uma média de 3,36 – quando 0 indicava "não aplico" e 10, "aplico totalmente" – ao serem questionados se davam e recebiam feedback em locais de negócios. Após os meses em que conheceram as técnicas indicadas durante a cobrança por mudanças, esses empresários, ao ouvirem a mesma pergunta, alcançaram a média de 7,48 – ou seja, mais que o dobro da avaliação anterior.

Durante o período em que estavam no GD, esses homens e mulheres de negócio perceberam que saber dar o retorno sobre uma situação do dia a dia de trabalho nem sempre é missão das mais simples. Muitas vezes, a conversa que tinha como intenção "ajeitar as coisas" obtinha o efeito contrário e apenas botava mais lenha na fogueira. Para que o "tiro não saia pela culatra", é necessário que os envolvidos partam de dois princípios essenciais, apontados pela psicóloga Fela Moscovici: ser descritivo, em vez de avaliativo; e ser específico, em vez de generalista.

Ser descritivo nada mais é que ir direto aos fatos, sem julgamentos à atitude dos outros envolvidos. Dizer "aquele equipamento que custou 20 mil reais" é melhor que dizer "aquele equipamento que custou uma fortuna". Quanto a ser a específico, o ideal é que situações em que a outra pessoa tenha agido de maneira inadequada apenas sejam descritas, sem a utilização de termos gerais como "você é grosseiro" ou "você não sabe guardar dinheiro".

Além dessas duas orientações básicas, uma dica importante para se ter um "feedback bem dado" é a montagem de um pequeno roteiro. Ao conhecerem esses sete tópicos, grandes empresários brasileiros passam a entender que feedback não se trata de queixa, bronca, conselho ou mesmo lição de moral. Tal retorno nada mais é que uma ferramenta para que comportamentos impróprios sejam alterados e as relações entre pessoas se tornem mais fáceis. Por isso, jamais entre em uma conversa de feedback achando que é o dono da verdade. Sempre há os dois lados.

Mesmo desenvolvendo e aplicando muitas técnicas, acredito que estas não sejam o mais importante em um momento de cobrança e troca de informações. É necessário que haja respeito entre os envolvidos, com o desejo real de que o outro apenas melhore.

Conheça setes passos de um feedback ideal: 

  

Etapa

   

Como fazer

   

Por quê?

           
  
Preparação
   
Reflita cuidadosamente sobre o que irá falar ao outro, com um balanço de aspectos positivos e negativos
   
Prepara-se com antecedência faz com que os fatos mais importantes sejam privilegiados durante ofeedback e, com a lembrança dos pontos positivos do outro envolvido, a resistência pode ser quebrada
           
  
Escolha do ambiente adequado
   
A conversa deve ocorrer em um ambiente neutro, de preferência na sala de quem vai receber o feedback, sem que haja interrupções de outras pessoas
   
O local deve contribuir para que o assunto transcorra com a menor tensão. É fundamental que telefonemas ou secretárias, por exemplo, não interrompam
           
  
Definição das regras
   
Deve-se combinar quem fala primeiro e depois. Enquanto um se pronuncia, o ideal é que outro anote todas as observações e as cite somente depois. Em seguida, os papeis se invertem
   
Respostas de bate-pronto geram tensão. Com a espera por sua vez, a impulsividade é controlada e há tempo para se assimilar o que foi dito. Quem propôs o feedback deve deixar o outro à vontade para começar, caso prefira
           
  
Começo pelos pontos positivos
   
Destaque as qualidade de quem ouve, antes de cobar algo
   
O início pelos pontos positivos faz que a resistência de quem escuta seja quebrada
           
  
Cuidado com um tom acusatório
   
É necessário o uso de exemplos específicos de comportamentos inadequados, e não adjetivos genéricos como "egoísta" e "preguiçoso". Também é melhor dizer “eu me sinto desconfortável com essa situação” que “você é isso ou aquilo”
   
É uma maneira de desarmas as defesas do outro, sem causar irritação
           
  
Momento de ouvir
   
Não interferir enquanto o outro se posiciona. É um momento apenas de ouvir, anotar observações e esperar a vez de falar
   
Aguardar o momento certo para se pronunciar demonstra maturidade e interesse verdadeiro de melhorar
           
  
Finalização
   
Depois de tudo dito, é fundamental que haja um reforço dos pontos principais dofeedback, tanto dos negativos quanto dos positivos
   
Isso ajuda o outro a organizar os pensamentos e selecionar o mais importante de uma conversa que dura cerca de 40 minutos




















segunda-feira, 18 de junho de 2012

Jovens querem líderes que tenham conhecimento, defendem especialistas



Geração Y não quer saber da importância do cargo que um líder ocupa, mas sim do conhecimento que ele apresenta. Preparado para essa nova realidade?

Há tempos respeitar um superior meramente para cumprir um protocolo hierárquico deixou de ser uma constante nas empresas. A geração Y que o diga: os jovens de hoje não querem mais saber da importância do cargo que um líder ocupa, mas sim do conhecimento que o executivo apresenta.

E acredite, tal exigência não se resume apenas a técnica. A garotada quer mesmo um líder que saiba um pouco de tudo e que tenha habilidades em gestão.

“No passado as pessoas respeitavam aqueles que detinham o conhecimento técnico, mas hoje não. A relação de respeito se dá por reconhecimento”, diz o diretor da Page Personnel, Roberto Picino.

Segundo ele, cobranças e controle de nada adiantam nos dias de hoje. O jovem precisa mesmo de contexto. “Ele tem que fazer parte dos objetivos da empresa e realizar o trabalho por uma causa maior. Se o ambiente não promover esta troca, o jovem buscará outra oportunidade e certamente a encontrará”, explica o diretor.

Outros atributos
E não é só disso que eles precisam: transparência e integridade também são fundamentais.

“Tanto os jovens quanto os mais maduros respeitam os líderes íntegros, que sejam coerentes em seu discurso e pratiquem aquilo que falem”, diz a consultora associada da Muttare, Roberta Yono Ebina, que acredita que nem sempre isso aconteça nas empresas.

Na opinião dela, por exemplo, o mundo corporativo não costuma ser muito transparente, especialmente por conta de alguns gestores que têm seus bônus ligados ao resultado da empresa.

É hora de mudar
E não se preocupe se você ainda não conseguiu entender ou se adequar tão bem à essa nova realidade. Ainda dá tempo de mudar.

De acordo com Picino, para correr atrás do prejuízo o líder deve se preocupar, primeiramente, em entender as pessoas, pois mesmo os mais jovens podem ter objetivos diferentes de vida. “Cada pessoa será e terá motivações diferentes”, diz.

Além disso, é importante lembrar que o gestor não pode se esquecer de construir uma equipe que se complemente, sendo honesto quanto aos próprios gaps. “Ele precisa entender, ouvir e desafiar essa geração visando sempre novos ensinamentos. É fundamental também que ele evite comparações como a clássica: não é assim que funciona, na minha época...”, explica o diretor.

Feedbacks
E não se esqueça da importância dos feddbacks, afinal, um líder também precisa saber o que sua equipe pensa da sua gestão.

“Ele deve buscar o feedback dos seus colaboradores e não somente do chefe nem dos pares. A recomendação é que ele procure aquele com quem ele tenha mais diferenças”, diz Roberta.

E não tenha medo de perguntar. Questione se o colaborador gosta de trabalhar com você e se o que você faz, o ajuda ou o atrapalha no trabalho. Além disso, peça a opinião dele sobre quais mudanças ele gostaria de ver em você. Isso aproxima a equipe.

"Perguntar demanda uma boa dose de coragem, pois o líder poderá ouvir coisas das quais ele não tem a mesma percepção. Por isso, numa abordagem como essa é essencial que o gestor não justifique suas ações ou tente convencer o outro de que ele está errado", avisa Roberta.

Segundo ela, somente desse modo será possível entender o que ocorre na mente da própria equipe e checar no que ele pode ser melhor. “Existem programas de capacitação, cursos e livros que podem ajudá-lo nesta tarefa”, avalia.


sexta-feira, 15 de junho de 2012

O valor humano em um processo de fusão e aquisição



Uma pesquisa recente feita pela KPMG global realizada com gestores de empresas no mundo todo mostrou que, apesar de perceberem a importância da obtenção de sinergias durante o processo de fusão e aquisição, ficamos surpresos ao descobrir que o percentual de empresas que investigam e se preocupam com essas questões ainda é relativamente baixo

O anúncio pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) da nova lei que estabelece a análise prévia dos atos de concentração de mercado para aprovação do órgão aos negócios em fusões e aquisições causou, nos últimos dias, uma grande euforia no mercado. A determinação prevista na Lei 12.529/2011 levou a uma corrida desenfreada das empresas para concretizar em ritmo acelerado operações que vinham sendo negociadas há tempos, mas que nunca saiam do papel. Apesar de gerar novas perspectivas de negócios e movimentar cifras bilionárias, essa corrida das companhias para evitar os efeitos e consequências oriundas das novas regras trará à tona uma série de problemas se essas transações não tiverem sido feitas da forma adequada e no momento propício.

Uma pesquisa recente feita pela KPMG global realizada com gestores de empresas no mundo todo mostrou que, apesar de perceberem a importância da obtenção de sinergias durante o processo de fusão e aquisição, ficamos surpresos ao descobrir que o percentual de empresas que investigam e se preocupam com essas questões ainda é relativamente baixo. Vimos ainda que essa preocupação no período pós-negócio é praticamente nenhuma, o que sugere que os mercados não estão fornecendo todas as informações que precisam para formar uma visão precisa sobre o acordo, o que iria realmente preparar a empresa para uma operação mais suave. Quanto mais rápida e eficiente for a integração ou a separação, as atividades de negócios irão maximizar as sinergias e aumentar mais rapidamente o valor da empresa no mercado. Neste contexto, um dos fatores críticos e mais importantes é o que diz respeito à gestão de pessoas.

Trata-se de uma área chave que apresenta um diferencial já que vai requerer melhorias contínuas e a longo prazo, mas que ainda não aparece como prioridade para as empresas durante o trabalho de due diligence, apesar do impacto crítico que ela pode ter sobre o sucesso de um negócio. Vale reassaltar que esse processo é um grande desafio para os gestores das empresas, particularmente, no que se refere ao alinhamento cultural da novas equipes.

Neste cenário, o tópico referente à gestão de pessoas deve ter prioridade durante a realização do planejamento de integração, chamado também de Plano de Cem Dias, que é implantado após a comunicação da concretização do negócio e que precisa ser monitorado bem de perto. Este é o período dedicado à reunião das informações necessárias que vão funcionar como a mola propulsora para integrar e incentivar o envolvimento dos funcionários da nova empresa.

Nesse momento devem ser esclarecidos, de maneira transparente e eficaz, todos os benefícios e desafios do novo negócio, inclusive para os funcionários. Uma "meia notícia" dada de maneira "torta" pode ampliar resistências e comprometer toda a produtividade por um longo período de tempo, sendo que a retomada de ritmo vai demorar meses. É fundamental que a empresa esteja preparada para lidar e administrar da melhor forma as reações dos funcionários - que podem ser inesperadas e imprevistas. Se os gestores falharem nesse processo, a integração pode ser danosa.

A parte mais delicada de todo o processo é durante a realização do inventário de pessoas. Nele, são apontadas todas as questões relacionadas à mão de obra disponível das duas empresas e levantados atributos e habilidades de ambas as equipes. São apurados também o quantitativo da empresa comprada e da que está comprando, as pessoas chaves para a nova empresa, apontadas as redundâncias e os cargos e funções que estão em duplicidade. A melhor saída é também eleger os campeões e líderes de cada área.

Tal trabalho é ainda mais complexo quando envolve companhias de segmentos e culturas diferentes. Apesar desse contexto, é possível dirimir as tensões desde que a direção seja firme com relação a suas decisões e não permita ruídos de comunicação e rixas entre funcionários. Mas, como em todo processo de mudança, as demissões podem ser inevitáveis. No caso de cortes, é preciso que cada caso seja visto e tratado individualmente, afinal, se está lidando com pessoas, e com toda a delicadeza que um assunto tão difícil envolve.

Além de ter cuidado na maneira como tratar as pessoas que deixarão a nova corporação, viabilizar algum tipo de apoio no momento de transição – como oferecer consultoria para a recolocação profissional ou cursos de requalificação – pode ser uma atitude extremamente positiva para o ambiente empresarial e até para a percepção e opinião públicas em relação à empresa.

Em um mundo de negócios cada vez mais acelerado, levar em consideração não só o valor das cifras envolvidas nas transações, mas, principalmente, o lado humano e o valor cultural inserido em cada fusão e aquisição pode ser um importante diferencial para uma prosperidade empresarial a longo prazo.


quinta-feira, 14 de junho de 2012

As profissões que mais engordam


Pesquisa da CareerBuilder fez um levantamento das profissões que dão mais quilos para os empregados

São Paulo – Muita gente culpa o fim de semana gastronômico ou o feriado preguiçoso pelos quilos a mais na balança. Mas, de acordo com pesquisa do site CareerBuilder, 44% dos americanos admitem que  ganharam peso nos últimos anos por conta da própria carreira.

Como era de se esperar, as profissões que favorecem o sedentarismo e o estresse apresentaram o maior número de pessoas que engordaram. Clique nas fotos ao lado para conferir quais são estas profissões.

Mas o tipo de trabalho não é o único fator para a obesidade. Veja quais são os principais vilões da balança durante o expediente:



1º Profissionais de TI


2º Policiais



3º Professores




4º Publicitários



5º Advogados e Juízes



6º Agentes de Viagens




7º Bombeiros



terça-feira, 12 de junho de 2012

Aprenda como colocar as pessoas certas nos lugares certos


Fazendo as perguntas certas e avaliando bem as respostas, a chance de acertar uma contratação aumenta muito




Imagine que sua empresa é um avião. Se a empresa for pequena, seria o equivalente a um monomotor com três lugares; se for grande, um jato com 400 poltronas. Quem está no comando desse avião deveria ter as seguintes prioridades:

1 – Embarcar as pessoas certas e desembarcar as erradas

2 – Colocar as pessoas certas nas poltronas certas

3 – Decidir junto com as pessoas certas a rota a ser seguida

Enquanto 90% das poltronas não estiverem ocupadas pelas pessoas certas, o comandante não deve ter outra prioridade a não ser encontrar as tais pessoas.

Essa metáfora, criada pelo consultor Jim Collins, resume o fator mais importante nas empresas que têm obtido ótimos resultados de forma consistente por muitos anos.

Como afirmo sempre em meus treinamentos, palestras e agora no último livro Vencer é ser você, a principal atividade dos gestores empresariais deveria ser a de dedicar, no mínimo, 30% de seu tempo, recrutando, treinando, avaliando e promovendo as pessoas.




Mas como saber qual é a pessoa mais indicada para determinado cargo?

A principal dica é: Cheque o rastro! Fazendo as perguntas certas e avaliando bem as respostas, a chance de acertar uma contratação aumenta muito. Com oito perguntas básicas já será possível ter uma boa ideia sobre o rastro ou histórico de vida do candidato à vaga. As perguntas são:

1. Resuma sua vida dos 7 aos 18 anos.

2. Resuma sua vida dos 18 anos até hoje.

3. Quantos empregos você já teve? Por que saiu de cada um deles?

4. Descreva seu histórico escolar completo.

5. Que trabalhos voluntários você fez? Descreva-os.

6. Você já foi promovido? Explique por quê.

7. Descreva seus pontos fortes.

8. Descreva seus pontos fracos.

Se prestarem bastante atenção às respostas, certamente conhecerão melhor as forças e fraquezas dos candidatos com base no histórico de vida de cada um deles.

Muitas pessoas devem duvidar que presidentes ou donos de empresas gastem tanto tempo em entrevistas. São raros, mas existem. Não que os dirigentes de companhias tenham que substituir ou fazer o papel dos profissionais de Recursos Humanos, mas sim trabalhar em total sintonia com esse departamento, participando da seleção em todos os cargos estratégicos, das dinâmicas de grupo e até da análise do que deu errado em cada contratação.

Se o líder investir seu tempo nessa análise, com certeza colocará com muito mais frequência as pessoas certas nos lugares certos.


segunda-feira, 11 de junho de 2012

O profissional de RH como o diferencial para o sucesso das empresas


Em um cenário de extrema competitividade, ser um profissional da área de Recursos Humanos nunca esteve tão em evidencia como nos tempos atuais


Em um contexto de forte crescimento econômico que geram enormes perspectivas para o futuro, as empresas começam a entender que mais importante que ter bons profissionais é cuidar desses, e principalmente manter os mesmos para que possam se tornar cada vez mais competitivas no mercado.

O capital intelectual é cada vez mais valorizado nas corporações, seja micro, pequenas ou grandes. Sendo o "profissional chave" para conseguir este sucesso, o Analista em Recursos Humanos, hoje mais conhecido como Gestor de Pessoas.

A responsabilidade do Gestor de Pessoas é de uma grandeza imensurável dentro das empresas. Ele é o responsável pelo bem estar dos colaboradores no ambiente de trabalho, seja realizando um excelente processo seletivo, em que o mesmo deve ter muito bem definido o perfil do candidato para que o mesmo esteja em consonância com a visão e a missão das corporações, como também responsável por gerenciar um RH estratégico.

O RH estratégico hoje é peça fundamental para qualquer empresa que queira obter sucesso em um mercado cada vez mais globalizado e competitivo. As empresas que investem neste tipo de departamento obtém um diferencial perante aquelas que ainda acreditam que o Recursos Humanos é apenas um local onde o colaborador irá queixar-se, ou utilizam o mesmo como apenas um braço do famoso departamento pessoal.

Quando as empresas aliam as habilidades do profissional de RH com a estratégia de manter, desenvolver e principalmente cuidar das pessoas, elas além de passarem a ser admirada pelos colaboradores, também começam a despertar admiração da comunidade externa, tornando-se assim "sonho de consumo" dos futuros colaboradores. Mas, isso nunca será possível sem a figura do Gestor de Recursos Humanos, que deve em primeiro lugar gostar, relacionar e vivenciar as conquistas das pessoas. Depois acreditar que seu papel é de suma importância para que os indicies como os deturnover (rotatividade) seja os menores possíveis, pois seu departamento deve contribuir para a lucratividade das empresas.

A busca constante por melhorias para colaboradores, a formatação de um excelente plano de carreira, a construção de uma cesta de benefícios, o desenvolvimento continuo do colaborador, e principalmente a construção da identidade do colaborador junto a empresa, irá fazer com que o mesmo acredite que ele faz parte da instituição e que a mesma lhe reconhece como peça fundamental do processo. E porque isso é importante? Simples, em um contexto onde estamos tendo um apagão da mão de obra especializada o mais importante hoje é conseguir manter seus talentos e não perder seu capital intelectual para o concorrente.

Em uma empresa onde nos sentimos em "casa" isso irá pesar muito numa possível troca. Aí mais uma vez o profissional de Recursos Humanos tem a sua importância colocada em prova, pois é por meio do sucesso de seu departamento que será possível construir no colaborador este sentimento de lealdade e de bem estar. Em suma as empresas que estão perdendo o seu talento devem olhar para dentro do setor de Recursos Humanos e verificar quais são as praticas que estão sendo usadas.

Houve um tempo que dinheiro era tudo, mas este tempo já passou. Também houve um tempo onde tudo era Departamento Pessoal, que também já passou. Hoje o Recurso Humano Estratégico é a base para a construção de qualquer empresa, e a figura responsável diretamente pelo sucesso da empresa é o profissional de RH.


quarta-feira, 6 de junho de 2012

Como suportar as emoções do outro e ainda ser promovido


Entenda os desafios do compliance officer

O compliance officer é a pessoa que, dentre outras atribuições, é responsável pela conformidade dos dados de uma empresa, tendo, portanto, acesso a todas as informações. Por isso, também lida com vaidades humanas, dinâmicas mafiosas, pretensos líderes e ameaças veladas. Além de toda a competência técnica, acadêmica, dedicação e comprometimento, é fundamental que esse profissional tenha um alto índice de inteligência emocional. É um modo de se preservar e ser bem-sucedido na política organizacional.

Como forma de garantir a independência funcional, não é recomendável que o compliance officer esteja ligado funcionalmente a qualquer área de negócios, devendo reportar-se ao mais alto escalão da instituição. Algumas vivências mais traumáticas, como potenciais intimidações veladas, reforçam a importância de sua independência. Infelizmente, alguns desses profissionais acabam vivenciando essa dinâmica mafiosa.

Passei a me interessar mais por esse tema quando me deparei com um executivo que, na falta de argumentos inteligentes para a sequência de um saudável debate, finalizou abruptamente a discussão com a seguinte frase: "Quem manda aqui sou eu". Relacionar-se bem no coletivo e conseguir transitar com maestria por diferentes tribos é um extraordinário talento. Adotar a perspectiva e lidar com as emoções do outro, controlando os seus próprios impulsos, suportando as dificuldades e canalizando produtivamente as suas emoções, exige autocontrole. Obviamente, porém, acima de tudo, é necessária uma autoconsciência emocional, conceito bem mais abrangente.




Daniel Goleman, em seu livro "Inteligência Emocional", trata muito bem as habilidades em relacionamentos interpessoais, trabalho em equipe, solução de conflitos e todas as competências que permitirão ao Compliance Officer perceber e usar as emoções próprias e a dos outros e a reagir a elas adequadamente, o que lhe proporcionará mais chances de adaptação, sobrevivência e sucesso.

É interessante observar como as novas exigências do mercado, que acabam pautando nossa vida profissional, dão um valor sem precedentes à nossa inteligência emocional para o êxito no trabalho, e como as emoções descontroladas e nocivas põem em risco nossa saúde física e bem estar. Trata-se, na verdade, da velha discussão sobre o sucesso profissional em sintonia com a perfeita saúde, o que tem mais chances de acontecer no âmbito do desenvolvimento da inteligência emocional.

O estresse baixa os limites da nossa tolerância e autodisciplina e as experiências tensionantes desgastam o sistema nervoso. As pessoas que não conseguem exercer um autocontrole sobre as emoções acabam perdendo a racionalidade, e a decisão, que deveria ser governada pelo pensamento, acaba sendo dominada pelo sentimento, como esclarece Goleman. "A mente emocional é muito mais rápida do que a racional, saltando à ação sem se deter para pensar no que está fazendo. Sua rapidez exclui a reflexão deliberada e analítica, característica da mente pensante." E destaca: "Estar no controle de nossas paixões tem vantagens sociais e cria um discurso mais produtivo e menos sujeito a arrependimentos." Se nosso poder de discernimento torna-se inoperante, não conseguimos a serenidade mental que nos propicia concentração no trabalho e clareza nos pensamentos.

A capacidade de controlar os impulsos é uma questão de autodisciplina, assim como o poder de se motivar mesmo em meio a frustrações, adiando a satisfação e buscando uma vida mais virtuosa. Autocontrole, persistência e automotivação, todos ao mesmo tempo. Pode parecer um pouco distante da realidade de muitos, porém de que servem os obstáculos se não para nos ajudar a sair de nossas perspectivas limitadas? A mente flexível e treinada consegue trabalhar bem o equilíbrio das relações humanas, o que já é um passo para um novo modelo de sucesso, que vai além da excelência acadêmica.



terça-feira, 5 de junho de 2012

Motive sua equipe




Os líderes são responsáveis por estimular seus colaboradores, e o primeiro passo para alcançar esse objetivo e motivar a si mesmo

Motivação, palavra presente no mundo corporativo, locomotiva tanto em grandes, quanto em pequenas organizações. Mas afinal, o que um líder pode fazer para manter uma equipe motivada, consequentemente produtiva?

"Crescimento pessoal, é um dos pilares da motivação. Dar bons motivos para que seus colaboradores acordem cedo todos os dias, saiam de suas casas, se dirijam ao trabalho para realizar suas atividades, é o princípio da motivação", é o que afirma o presidente do Instituto Brasileiro de Coaching – IBC, o Master Coach Trainer, José Roberto Marques.

A motivação no trabalho é um investimento das organizações, pois os colaboradores ao sentirem-se motivados, valorizados e importantes, com o interesse despertado podem desenvolver-se efetivamente e encontrar prazer nas atividades realizadas. "A motivação está dentro de cada um, e o líder deve estar capacitado a saber identificar os anseios de cada membro de sua equipe e alinhando-os com as expectativas da empresa", afirma José Roberto.

Os líderes são responsáveis por estimular seus colaboradores, e o primeiro passo para alcançar esse objetivo e motivar a si mesmo, para em sequência estar capacitado para gerir e conduzir os colaboradores na realização de projetos. "O líder gera influência, ele é o ponto de referência, e para ser seguido além das competências essenciais de liderança deve ter autoconhecimento, fator que fica perceptível aos liderados, que o diferencia e potencializa sua capacidade de motivar cada membro de sua equipe", ressalta o Master Coach Trainer.

Ainda segundo o presidente do IBC, o líder deve ter algumas habilidades bem desenvolvidas, como saber ouvir na essência, respeitar a história e as experiências de vida de cada colaborador e alinhar anseios pessoais e profissionais de cada um com os objetivos da empresa.

"Criar incentivos, encorajá-los a aceitar novos desafios e a inovar, dar atenção as suas ideias, suas expectativas, desenvolver seus colaboradores isso é motivação", finaliza José Roberto. 



segunda-feira, 4 de junho de 2012

Como destruir ideias e iniciativas e frustrar pessoas


"Não vai dar certo" é sem dúvida a frase mais célebre, mas um sonoro "Você está louco?", se não é a pergunta mais frequente, está entre as mais destruidoras



Qualquer pessoa que já tentou inovar deve ter ouvido alguma frase assassina, daquelas que destroem uma ideia ou opinião. "Não vai dar certo" é sem dúvida a mais célebre, mas um sonoro "Você está louco?", se não é a pergunta mais frequente, está entre as mais destruidoras.

Porque as pessoas tendem a rejeitar coisas novas? Segundo os neurocientistas, todos os seres humanos possuem o chamado "cérebro reptiliano". Igualzinho aos répteis e demais seres irracionais, diante do desconhecido, ataca ou foge.

Raramente alguém ataca ou foge de uma ideia tal qual os animais, mas aquele risinho complacente não seria uma forma de ataque? E quando alguém diz algo do tipo "Aqui essas coisas não funcionam", ou aponta rapidamente os riscos da ideia, como se eles não pudessem ser contornados, não está atacando?

Há também formas humanas e razoavelmente elaboradas de fugir de uma inovação: vai desde um "Depois a gente conversa" até um "Vamos focar nas prioridades". Quem nunca ouviu algo assim?
Ainda bem que o cérebro humano não é apenas reptiliano! Além do mais, evoluímos: não há mais lugar para o destrutivismo pessimista. "Não vai dar certo", sem boas justificativas, hoje em dia pega mal. Também não é mais aceitável culpar outras pessoas ou situações, com frases como "A chefia não vai aceitar" ou "O mercado não está preparado", afinal, somos responsáveis pela disseminação e implementação de nossas ideias, independentemente das circunstâncias.

"Fica difícil", ou "É complicado" nem pensar: a má vontade fica estampada.

Infelizmente, há versões mais sutis e sofisticadas de se podar novas ideias, como o terrível "Esta é a única alternativa". Ora, se só há uma alternativa é por que as outras ainda não foram criadas, o que não significa que elas não possam vir a existir. "Das duas uma" ainda é melhorzinho, mas não seria melhor abrir a mente para mais de duas possibilidades?

"Estou certo ou estou errado?" também é uma expressão que inibe o raciocínio: a maioria dos fatos é complexa demais para alguém estar totalmente certo ou errado.

"Você não entendeu" é cruel: pode significar que quem emitiu esta frase considera que está tão certo que a pessoa, ao entendê-lo, só poderá concordar.

Finalmente, há a pior de todas, talvez a mais traiçoeira: é a tal da "É igual a..." e suas variantes do tipo "Já foi tentado". Ora, o que foi tentado – e não funcionou antes – justamente por causa disso pode funcionar depois! Além do mais, identificar uma ideia com outra anterior pode impedir a pessoa de ver a sutil diferença que fará toda a diferença.

Fique atento às frases assassinas. Perceba e corrija sua tendência a fugir ou atacar. Ela é normal, mas pode ser evitada. E não se deixe levar pela fuga ou ataque de outros. Suas ideias merecem consideração.

Gisela Kassoy – é especialista em Criatividade, Inovação, Adoção de Mudanças e Programas de Ideias. Atua com consultoria, seminários, palestras e facilitação de grupos de ideias. Realizou trabalhos em quase todo o país e nos EUA, Europa e América Latina. Site: www.giselakassoy.com.br


sexta-feira, 1 de junho de 2012

A situação com o chefe está complicada? Aprenda a "educá-lo"


Profissionais que trabalham com chefes wokaholics, por exemplo, devem "domá-los" de forma inteligente



De um lado está você, do outro, a empresa. E no meio, seu chefe. Algo bastante comum no mundo corporativo é apesar do profissional se identificar com os valores da empresa, ele não combina com o superior. Entretanto, há uma solução para isso.

A coach Susana Azevedo explica que não é porque o profissional e o chefe não tenham os mesmos valores que eles não possam trabalhar em conjunto, é preciso, apenas, ajustar alguns pontos. A primeira coisa a fazer é identificar quais os problemas que você tem com seu chefe e entender até que ponto ele está aberto para uma conversa.

Eduque seu chefe

Caso o canal seja aberto, é importante conversar e esclarecer o que acontece. Nessa reunião, leve os pontos levantados e tente embasar seus argumentos para não parecer reclamações infundadas. Caso a situação não seja tão simples assim, o profissional tem que “educar seu chefe”, diz Susana.

Muitas vezes, por exemplo, os profissionais encontram no meio da sua trajetória profissional chefes workaholics, que não ficam satisfeitos quando não trabalham muitas horas a mais do que o expediente. Apesar disso, a empresa nem sempre exige esse tipo de postura dos seus colaboradores. O problema é que você trabalha diretamente com o seu chefe e nem sempre é fácil desconsiderar os valores dele.

A solução, então, é educá-lo. Isso quer dizer que o profissional tem que aprender a dizer alguns ‘nãos’, mas de forma inteligente. Quando o chefe liga no final de semana, perguntando sobre algo que poderia ser feito na segunda, fale que está com sua família e tente mostrar o quão inapropriada é essa ligação.

Quer agradar? cuidado

Quando você já está horas além do expediente e o chefe pede mais alguma coisa, questione-o sobre a real urgência da demanda. Normalmente, os profissionais acabam aceitando tudo que o chefe manda e fazendo tudo que ele quer, independente se extrapola seu horário de trabalho, pois querem mostrar serviços a agradar o chefe.

Esse comportamento, porém, não é uma boa estratégia, pois após algum tempo o profissional acaba se estressando podendo, inclusive, perder a compostura. Pensando exatamente em evitar qualquer tipo de confusão futura, ele tem que deixar bem claro - desde o começo -, quais são seus valores.

Dizer 'não' para um chefe, porém, não é algo tão simples. Porém, há estratégias para isso. Susana explica que deixar tudo bastante claro, sempre vai ajudar o funcionário. Na prática, se você sentar com o chefe e definir suas metas e prazos, fica mais fácil lidar com ele.

Ainda, defina com ele como será sua avaliação. Se você for avaliado pela entrega do trabalho e entregá-lo, você consegue lidar com o modelo workaholic de trabalhar do seu chefe. Isso porque, a avaliação não vai considerar quantas vezes você ficou trabalhando até mais tarde, mas, sim, se você entrou o trabalho no prazo.

Susana aconselha que o profissional tente planejar e acordar com o chefe suas metas de curto, médio e longo prazo, pensando sempre na sua avaliação.

Por fim, lembre-se que você não está sozinho. Caso o chefe esteja realmente abusando, procure o RH. As empresas querem resolver a situação. E quando descobrem que possuem líderes que não compartilham dos mesmos valores, se articulam para resolver a situação.

Ainda, é interessante acionar sua rede de contatos, ou seja, seu networking dentro da própria empresa. Outros profissionais que têm poder de decisão na empresa devem saber o que está acontecendo, e eles podem lhe auxiliar a reverter a situação.