terça-feira, 31 de maio de 2011

Saiba como deixar de ser um profissional mediano para se tornar brilhante

No mercado de trabalho, existem profissionais que fazem seu trabalho da maneira esperada, são até considerados competentes naquela função, mas não se destacam. Para a professora do curso de Gestão de Recursos Humanos da Veris Faculdades, Suely Piaia Murtinho, isso acontece porque o profissional não tem proatividade.

“Ele até faz o arroz com feijão bem feito. Mas é um profissional mediano, ele não se sobressai porque não tem proatividade”, ressalta a especialista.

A consultora de carreira Maria Bernadete Pupo acrescenta que muitas vezes o profissional é considerado mediano porque não tem entusiamo com seu trabalho. “Não fazer o que gosta, ser acomodado, não ter energia e não ser empenhado são fatores que dificilmente ajudarão a pessoa ser brilhante”.

Como se destacar


O primeiro passo para deixar de ser mediano e se tornar “brilhante” é reconhecer as dificuldades, que podem ser relacionadas tanto com as competências técnicas como as comportamentais. De acordo com as duas especialistas, geralmente as pessoas não se destacam no trabalho por causa de questões de comportamento.

“É fundamental que ele sinta necessidade de mudar. Mas é importante ter ajuda, senão ele acaba fazendo sempre a mesma coisa, tendo as mesmas atitudes”, aconselha Suely. Segundo a professora, o estímulo de mudar de situação ocorre principalmente quando algum dos colegas é promovido ou envolvido em um projeto em que a pessoa gostaria de atuar.




Quem pode ajudar


Neste processo, além da própria atitude do profissional de querer mudar, o gestor da empresa e o departamento de RH (Recursos Humanos) também podem ajudar. “Nada acontece sem um bom planejamento. É importante ter um plano de ação em conjunto”, diz Suely.

Maria Bernadete declara ainda que o líder tem uma função fundamental que é motivar seu profissional. “Ele tem de valorizar as pessoas”. Para ela, o chefe tem de possibilitar que o colaborador cresça por meio do envolvimento com a empresa, já que a falta de envolvimento é um dos principais motivos da alta rotatividade nas organizações.

Suely acrescenta também que o chefe tem de dar feedbacks constantes e acompanhar de perto o trabalho do profissional. Por fim, ela aconselha que a pessoa procure um coach que ajudará a identificar as suas dificuldades e trabalhar para saná-las. “Alguém de fora sempre enxerga melhor e nos mostra outros caminhos”, finaliza a especialista.


Fonte: www.administradores.com.br

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Estresse no trabalho atinge 100% dos brasileiros. Quer saber como evitá-lo?


Não é de hoje que o estresse é apontado como um dos grandes males dos nosso século. Com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo e cada vez mais rápido, de fato, é difícil acompanhar tudo. Ainda assim, quando se trata de trabalho, as exigências só crescem. E, para fechar esse círculo que envolve pressão, exigências cada vez maiores, mercado competitivo e velocidade está o estresse.


É fácil encontrar um profissional que, por algum momento, afirmou que sentiu estresse. No Brasil, segundo pesquisa realizada pela Robert Half, todos os profissionais consultados disseram que estão estressados no trabalho. O estudo ouviu 2.525 executivos em dez países e apontou que 80% dos participantes de países como Áustria, República Checa e Dubai possuem estresse.


“Quando a pessoa vivencia uma situação de estresse, ela tende a achar que é pressionada o tempo todo. Sente-se sempre cobrada, de tal forma que, na maioria das vezes, nem consegue diferenciar o que é estresse e o que é cobrança”, explica o presidente da ABQV (Associação Brasileira de Qualidade de Vida), Aberto Ogata.


O estresse é considerado por muitos, como Ogata, uma doença, com prejuízos para além do ambiente corporativo. “O estresse gera um aumento na adrenalina, prejudica a concentração, piora o desempenho e causa problemas de saúde”, afirma o presidente executivo do Insadi (Instituto Avançado de Desenvolvimento Intelectual), Dieter Kelber.


Apesar de um ambiente de trabalho no qual se exige cada vez mais profissionais multitarefa, não é apenas isso que gera o estresse. Os especialistas concordam que existem profissionais que se dão muito bem com esse ambiente. Outros não. “São inúmeras as fontes de estresse e estas passam por diferentes ordens, que podem ir desde fatores relacionados à organização e processos do trabalho, até os fatores ambientais e relacionais”, explica Ogata. “A doença é multifatorial e não existe uma causa única. Temos de ver o indivíduo dentro de um contexto mais amplo”.


O cenário favorável


O contexto do profissional é que influenciará o surgimento do estresse. A consultora da Search RH Consultoria em Recursos Humanos, Fabiana Goes, explica que alguns comportamentos do próprio profissional podem favorecer a doença. “Trabalhar muitas horas por dia e passar muito tempo longe da família faz com que o profissional tende a ter mais estresse”, afirma a consultora.

O estudo da Robert Half aponta que 60% dos profissionais acreditam que o ambiente de trabalho e a fofoca entre colegas são os principais fatores que geram o estresse. Para as mulheres, esses fatores têm um peso maior, de 66% contra 49% dos homens. O aumento da carga de trabalho é o segundo fator que gera estresse para 47% dos brasileiros. Pressões do chefe consideradas desnecessárias foram indicadas por 44% dos profissionais como fator gerador de estresse.


Fabiana ainda aponta outros motivos como a incompatibilidade dos valores do profissional com os da empresa. “Por isso, é importante conhecer o lugar onde você vai trabalhar e entender um pouco da cultura organizacional”, afirma a consultora. Kelber completa a lista de fatores com possíveis desentendimentos com a liderança. E ressalta que o excesso de ansiedade também provoca a doença.


Esses comportamentos, explica Ogata, devem ser evitados, a fim de não criar um cenário favorável para a doença. “É importante que as pessoas consigam se afastar da tensão que o problema traz e foquem as energias na direção das alternativas de solução. Assim, elas passam a ter uma atitude mais positiva e resolutiva diante da dificuldade”, explica.


Um olhar sobre os problemas


Entender se o que está sentindo é estresse ou puro cansaço não é tão simples. Tanto é que a analista de research Fernanda Oliveira, 27, não entende por que há algumas semanas seu médico diagnosticou um estado de estresse. “Não entendo o motivo, porque não trabalho além do meu horário, nem sob muita pressão, gosto do que faço e ganho relativamente bem”, conta.


Ela conta que seu sono é um pouco agitado e que tem dores de cabeça crônicas há três anos. Por enquanto, Fernanda se concentrará nos esportes para tentar resolver um problema que ela não enxerga. “Terapia eu não procuro, porque não sou muito fã. Vou procurar um esporte mesmo”, diz.


Fernanda pode não enxergar o problema, mas ele pode existir, ainda que de maneira mais contida. Ogata explica que dores de cabeça constantes e distúrbios do sono são alguns dos sintomas da doença. Outros são alteração de humor, irritabilidade, depressão, alergias, tonturas, náuseas e mal estar. No extremo, o estresse pode provocar doenças no aparelho digestivo e até disfunções sexuais.


Busque alternativas

Kelber ressalta que, muitas vezes, o profissional não enxerga mesmo que está com estresse. “Você quer saber se está com estresse? Pegunte a um amigo”, diz o especialista. Ao contrário do que muitos acreditam, livrar-se do estresse é mais simples do que se pensa. “As pessoas geralmente acham que precisam fazer grandes mudanças em suas rotinas, para ter mais qualidade de vida”, explica Ogata.


Para manter esse equilíbrio, o presidente da ABQV dá dicas que podem ajudar no trabalho e na vida pessoal:


- Busque entender de forma clara as expectativas dos seus superiores. Para isso, desenvolva a assertividade e capacidade de comunicação;
- Equilibre o seu estilo de vida. Você precisa de tempo para manter seus relacionamentos, ter um sono repousante, praticar atividade física e ter tempo para o lazer;
Mantenha o otimismo. Avalie seu estado de espírito e procure ver as coisas sob uma perspectiva positiva;
- Desenvolva mais as habilidades de delegar tarefas aos subordinados, priorizar e focar naquilo que realmente importa;
- Aprimore o seu planejamento diário. Evite desperdício de tempo com reuniões inúteis e improdutivas;
- Cuide-se bem. Busque o equilíbrio entre mente, corpo e espírito. Uma alimentação saudável é fundamental.
- Liste os fatores de estresse em sua vida, reconheça-os e mantenha-os no nível consciente.
- Procure desacelerar o pensamento negativo.
- Mantenha o equilíbrio emocional


terça-feira, 24 de maio de 2011

A importância da avaliação das habilidades comunicativas durante processo de recrutamento

A busca por profissionais no mercado de trabalho está, a cada dia, se tornando uma tarefa que exige por parte da empresa muito mais do que simples empenho.


Com a explosão das Redes Sociais como Orkut, Facebook, Twitter, a empresa também pode se utilizar dessa ferramenta para encontrar profissionais que se encaixem no perfil que esteja procurando.


Mesmo com a Internet a favor, certos tipos de vagas exigem muito da avaliação presencial.
Principalmente em empresas onde as habilidades comunicativas dos candidatos à vaga merecem um enfoque maior, nada substitui esse tipo de avaliação e, o mais importante, um trabalho de avaliação realizado por profissionais da área. Empresas que têm o suporte de profissionais-como fonoaudiólogos, trabalhando em conjunto com o seu departamento de Recursos Humanos tendem a ter mais acertos na escolha de seus futuros colaboradores.


Empresas de contact Center e call Center, por exemplo, são as que mais precisam da assertividade durante o processo de recrutamento, pois a principal ferramenta de trabalho é a comunicação oral.


A voz merece destaque durante a avaliação dos operadores de telemarketing. O fonoaudiólogo junto com o RH da empresa irá detectar pontos importantes durante a seleção evitando que candidatos com alterações vocais ou vozes pouco atrativas sejam contratados, diminuindo assim o turn over decorrente de afastamento por rouquidão ou demissão por seleção inadequada que, se for realizada somente pelo RH, poderia passar sem a devida atenção.


O timbre, a altura, a dicção, a velocidade da fala, a melodia vocal, entre outros aspectos que integram a chamada psicodinâmica vocal interferem durante o processo de comunicação. Para o operador de telemarketing um detalhe pode fazer a diferença naquilo que realmente quer transmitir ao seu interlocutor. As habilidades comunicativas são dessa forma de extrema importância para vários profissionais desde o porteiro do prédio até políticos, advogados, entre outros.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A Postura do Profissional de Recursos Humanos sobre o Ensino a Distância.

O artigo trata sobre a postura do profissional de recursos humanos ao selecionar candidatos que cursaram ensino a distância.

Convido através deste texto os profissionais de Recursos Humanos para uma reflexão sobre a discriminação indevidamente sofrida pelos profissionais formados através do ensino a distância em processos seletivos.


Um dos impactos negativos da seleção não efetiva são a alta rotatividade, maior tempo e investimento com treinamento e baixo desempenho de colaboradores.


Vejo nos candidatos que cursaram ensino a distância um perfil de profissional mais comprometimento com o trabalho, aprende mais rápido e apresenta resultados eficientes e eficazes.


Devo destacar a competência que entre uma das suas várias definições segundo Rabáglio é: "Conjunto de conhecimentos, habilidades e comportamentos que permitem ao indivíduo desempenhar com eficácia determinadas tarefas em qualquer situação.


"Os alunos de ensino a distância são maduros e através de suas experiências trazem conhecimentos, habilidades e comportamentos apurados de modo a acrescentar valor prático, que agregado a informação acadêmica geram resultados desejados pelos grupos de trabalho e a estratégia organizacional.


Um bom recrutamento deve ter o maior número de candidatos possíveis para que seja realizada uma escolha com parâmetros de comparação e eliminação. Na descrição do cargo no item escolaridade quando o gestor de pessoas decide por eliminar candidatos com formação em ensino a distância na análise curricular, automaticamente ele estará prejudicando a eficiência do seu processo seletivo.


Por último destaco o respeito conquistado por cursos autorizados e reconhecidos pelo MEC como, por exemplo, no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) o resultado dos alunos de EAD foi superior nos cursos: em Pedagogia, Biologia, Física, Matemática e Ciências Sociais, além de Administração e Turismo.Recentemente o Conselho Federal de Administração que através da resolução normativa 374 reconheceu o direito de registro aos profissionais formados em cursos tecnológicos aos conselhos regionais de administração (CRA). Em alguns países da Europa os profissionais formados em educação a distância estão entre os mais disputados.


O preconceito existe mais as conquistas são solidas e legais. Desejo aos profissionais da área de recursos humanos, gestores de pessoas, recrutadores e departamento pessoal que abram os olhos para a riqueza humana qualificada que se forma nesse pais.


O filtro de escolha deve ser o bom senso e não o preconceito. A mudança de mentalidade que quebrará os paradigmas pode partir de vocês. Sejam precursores da evolução e não protecionistas do passado.


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Empresas: Segurem seus talentos!

O mundo dos negócios, com a globalização, tornou-se mais exigente,dinâmico,imprevisível e competitivo. No desempenho de suas funções, os profissionais sentem os impactos dessas influências, além de serem assediados por pretendentes interessados em seus passes.

Por isso, fica cada vez mais necessário para as empresas a adoção de políticas e estratégias que valorizem a retenção dos seus recursos humanos. Como headhunter, observo que uma das preocupações de dirigentes e gestores de RH é a retenção de talentos nas suas empresas.


Embora muitas organizações não poupem dinheiro e esforços e para selecionar e treinar seus colaboradores, poucas se preocupam efetivamente em adotar políticas e estratégias que contribuam para manter os seus talentos motivados.


Cultura organizacional e velocidade dos negócios


“O importante é manter o foco no alinhamento e vinculação entre os objetivos da organização e as políticas de RH, ação essencial na gestão de pessoas”.


Isso é o que recomenda a profissional Claudia Boccalini, gerente corporativa de RH, empresas que atuam nas áreas de incorporação imobiliária e gestão de estacionamentos.


Ajustes e adaptações à dinâmica dos negócios


Para a gestora de RH Cláudia Boccalini,”as empresas exigem rapidez no alcance de resultados e as políticas da organização e procedimentos nem sempre acompanham, na velocidade necessária, a implantação e ajustes aos novos objetivos propostos.


Com o crescimento acelerado das organizações e mudanças constantes no mercado, a necessidade de alinhamento das políticas de RH torna-se imprescindível”,avalia a profissional.


A difícil arte de manter os bons talentos


Para Hussein Omairy Neto,Gerente de RH e Asssuntos Corporativos da tradicional empresa paranaense Ouro Verde Transportes e Locação, ” as organizações que tem uma política de retenção de talentos sabem que é a melhor forma de garantir sua sustentabilidade, visto que existem diversas ferramentas e metodologias para manter estes talentos nas empresas”.


Uma questão importante que o profissional destaca: ”Do jeito que o mercado está aquecido, sempre haverá quem faça um esforço a mais para adquirir determinado conhecimento de mercado. Desta forma, é natural que alguns talentos deixem as organizações, por melhor que sejam suas políticas de gestão de pessoas”,diz o profissional.


Salário não é tudo, realização e qualidade de vida valem mais


Para Hussein,gestor de RH da Ouro Verde, ”o salário,em alguns casos,é a questão menos relevante dentro de um conjunto completo de benefícios. As pessoas são movidas por sonhos e pela realização destes ao longo do tempo. As relações entre líderes e subordinados devem ser pautadas na confiança, equidade e transparência.


Pessoas certas nos lugares certos


Para o profissional,”dependendo da cultura da empresa, o importante é ter as pessoas certas nos lugares certos. Uma empresa que é muito ágil e agressiva no mercado que atua, deve buscar profissionais mais jovens com perfil empreendedor e dispostos a sacrificar um pouco a qualidade de vida em busca de crescimento profissional. Já empresas que atuam em mercados consolidados e mais maduros podem ter profissionais que prezam mais a qualidade de vida”.