segunda-feira, 30 de abril de 2012

Metade dos brasileiros leva entre seis e 30 minutos para chegar ao trabalho


Segundo o IBGE, o Sudeste é o local em que o percentual de pessoas que demoraram mais de duras horas é maior, com 2,65%

Os últimos dados do Censo Demográfico 2010, publicado nesta sexta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revelou que a metade dos brasileiros (52,2%) que trabalham fora do domicílio levavam de seis a 30 minutos para chegar ao local do trabalho, em 2010.

Outros 23,3% demoravam mais de 30 minutos até uma hora, enquanto 9,62% fazem o percurso entre uma e duas horas e apenas 1,78% chegavam ao trabalho com mais de duas horas.

Por região

Ao analisar as regiões, os dados indicam que no Sudeste é o local em que percentual de pessoas que demoraram mais de duras horas é maior, com 2,65%, o que representa 737.856 milhões de pessoas. Outros 13,02% levavam mais de uma hora até duas horas, 26,83% mais de meia hora até uma hora. Enquanto 47,64% de seis minutos a meia hora e 9,86% até cinco minutos.




No Nordeste, os indicadores são 15,40% para até cinco minutos, 55,05% de seis minutos até meia hora, 21,22% mais de meia hora até uma hora, 7,12% mais de uma hora até duas horas e 1,20% mais de duas horas.

Na região Sul, a maioria (59,23%) demora de seis minuotos a meia hora, 18,84% de 30 minutos até uma hora, 16,12% até cinco minutos, 5,23% mais de uma hora até duas horas e 0,58% mais de duas horas.

Já no Norte, 55,17% levavam entre seis e 30 minutos, 19,57% mais de meia hora até 60 minutos, 19,96% até cinco minutos, 6,7% mais de uma hora até duas horas e 1,60% mais de duas horas.

Próprio município

Os dados apontaram também que, no Brasil, 87,1% das pessoas ocupadas, ou seja 86 milhões trabalhavam no próprio município de residência, sendo que 20 milhões (26,6%) trabalhavam no próprio domicílio e 55 milhões fora dele.

Os que se deslocavam para outro município para trabalhar somavam 11,8% da população ocupada, cerca de 10 milhões.


sexta-feira, 27 de abril de 2012

Maioria dos jovens pretende mudar de emprego, se não for promovida em até 2 anos



Pelos dados da pesquisa, 78% das pessoas com até 30 anos de idade mudariam de emprego, caso não sejam promovidos


No mercado de trabalho, conseguir um cargo mais alto é importante para os jovens brasileiros. Uma pesquisa realizada pela Page Personnel revelou que 78% das pessoas até 30 anos de idade pretendem mudar de emprego, se não forem promovidos em até dois anos.

Segundo os dados, deste total, 47% esperam subir de cargo entre um e dois anos, 29% até um ano e 2% até seis meses. Apenas 14% esperariam 3 anos e 8% até quatro anos.

Para o diretor-geral da Page Personnel, Gil van Delft, este comportamento é uma das principais características da geração que está entrando no mercado de trabalho.

“Paciência não é a maior característica dessa geração. Eles trazem resultado, são ambiciosos e conseguem executar diversas funções ao mesmo tempo. É natural que queiram um reconhecimento por todo o seu esforço”.

Plano de carreira
Para o especialista, apesar da pressa, é fundamental que o profissional tenha um plano de carreira bem definido, temporizado e que ele consiga mensurar as metas.

Ele explica que “é importante temporizar a permanência do profissional em um determinado cargo. Ele precisa saber o que é necessário fazer para subir na carreira, e precisa ver que o que está entregando o está aproximando de seus objetivos, em um período específico de tempo”.

Um exemplo disso, segundo o especialista, é quando a pessoa tem uma lacuna de organização e esse é o principal ponto de desenvolvimento em suas funções. Neste caso, ela precisa de um tempo para corrigir a rota e perceber o que pode acontecer com a sua carreira, caso consiga desenvolver esse ponto.

“Quando o profissional percebe que se desenvolveu nesses aspectos e nada aconteceu com sua carreira ou que não há um tempo específico para que ele colha os frutos do seu esforço, a tendência é a desmotivação e, por consequência, o turnover”.

Seis dicas
Para ajudar os interessados a crescer na carreira, Delft apontou seis dicas. Confira:

Seja paciente e menos impulsivo: o profissional precisa se adaptar à realidade da empresa para a qual trabalha e aguardar o momento certo para ser reconhecido
Proatividade: as empresas ficam atentas aos profissionais que têm atitude e são prestativos. É um bom caminho para ser promovido
Aguardar a hora certa: é importante que o profissional avalie muito bem a área e o setor em que a empresa atua. Momentos de crise podem frear promoções e contratações
Diálogo e proximidade com o gestor: a convivência diária com o chefe pode ajudar no desenvolvimento profissional e a melhorar o relacionamento com a liderança
Buscar realização profissional: o bem-estar no trabalho é essencial para o sucesso na carreira. Pessoas que estão felizes onde trabalham têm mais chances de progresso profissional.
Aperfeiçoar a carreira: as empresas buscam constantemente profissionais com melhor nível de especialização. Quem tiver esta qualificação está um passo à frente.


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Você sabe como receber melhor um novo profissional na equipe?


Para facilitar o processo de integração, a equipe deve estabelecer empatia, sugere especialista

Muitas vezes, o ambiente de trabalho é um local altamente rotativo. Ou seja, constantemente novos profissionais estão integrando as equipes enquanto alguns as deixam. Mas, para os que ficam, qual a melhor forma de receber os que chegam?

A primeira dica é se colocar no lugar do outro. Os profissionais não devem se esquecer que aquele que está chegando está cheio de inseguranças, medos, dúvidas e expectativas. Ele não sabe como é o sistema da área, como são os profissionais e, por outro lado, ainda está preocupado com o fato de que terá que mostrar resultados.

Criando empatia

“A equipe tem que ter consciência sobre o que passa na cabeça do cara que está chegando”, lembra o consultor em educação corporativa da Leme Consultoria, Fernando Battestin. A palavra que define essa postura é a empatia. Mostrar que você se identifica com a situação do novato, pode ajudar bastante a integração.

Além disso, é importante não se deixar influenciar por qualquer tipo de preconceito, principalmente, no momento que você estabelece uma relação com o profissional. “Independentemente da primeira impressão que você teve, crie um contato amigável”, aconselha Battestin.

Portanto, nos primeiros dias, mostre interesse pelo colaborador, por exemplo, o questionando sobre sua trajetória profissional. A ideia não é se tornar o melhor amigo da pessoa, mas, sim, criar um ambiente amigável e confortável.

Lembre-se ainda que é importante investir tanto na relação pessoal – aquela que você terá individualmente com o novato - quanto na relação em grupo. “Mostre que ele pertence ao grupo, evitando isolar essa pessoa”, sugere Battestin. Para isso, vale aproveitar os almoços, as reuniões e mesmo os happy hours da empresa.

E quando o novato é o chefe?

Quando uma equipe recebe a notícia de que terá um novo chefe, a situação deve ser encarada da mesma forma como se estivessem recebendo um outro membro qualquer. Tentar impressionar esse novo chefe, criando uma realidade que não existe não é o melhor caminho.

“Os profissionais sabem que em nenhuma empresa as coisas são totalmente cor de rosa”, diz o sócio-diretor da DNA Hunter, Celso Malachias. Isso quer dizer que não se deve esconder os problemas, mas, sim, deixar que eles apareçam para começar a solucioná-los o quanto antes.

Isso também não quer dizer que o novo chefe deva ser bombardeado de notícias e problemas na primeira semana. A questão é encontrar o equilíbrio, deixando que, de forma espontânea e suave, as pessoas e os problemas sejam apresentados à nova liderança.


quarta-feira, 25 de abril de 2012

5 mitos sobre carreira que minam seu tempo no trabalho


De acordo com especialista, concepções equivocadas sobre o mundo corporativo são as principais vilãs da boa administração do tempo

São Paulo – Você já baixou todos os aplicativos possíveis para organizar sua rotina no trabalho, leu livros, participou de palestras, comprou uma agenda e não esquece de listar tudo o que tem para fazer. Mas, apesar de tudo isso, ainda não consegue ser um bom administrador do tempo?
Pois o problema pode estar na maneira como você encara a própria carreira. É o que afirma a coach executiva Jaqueline Weigel. “Há técnicas ótimas que podem funcionar, sim, mas desde que você desenvolva a habilidade”, afirma. “Você precisa entender onde estão os obstáculos e quais os seus comportamentos”.

Confira quais as visões erradas de carreira que atrapalham os ponteiros durante o expediente:

1. A empresa é dona do seu tempo

“Há pessoas que acreditam que, uma vez contratadas, devem se submeter a todas as coisas deste negócio a qualquer tempo, inclusive de fim de semana, por exemplo”, afirma a especialista. No entanto, segundo ela, esta é uma visão equivocada sobre a própria carreira.

O dono do seu tempo (e da sua vida), surpresa, é você mesmo. Na prática, isso significa que você não precisa estar disponível 24 horas por dia sete dias por semana – a menos que isto esteja previsto em contrato. “O que a empresa exige é produtividade. Ela não quer ser dona da sua agenda ou da sua vida”, diz a especialista.

2. Tenho que aceitar tudo para provar minha competência

“Somos treinados para sempre dizer sim”, afirma Jaqueline. Por isso, no ambiente de trabalho, dizer não para algumas demandas é tão custoso. “Você tem que ser muito íntegro e certo do que você quer”, explica.

Some a isso a falsa ideia de que, para provar que é capaz, é preciso atender a todos os pedidos profissionais e, pronto, tem se o prato perfeito para acabar com uma rotina de trabalho equilibrada.
“Como sempre tem que atender a tudo, o profissional sempre pega mais trabalho do que pode”, diz. A consequência é quase óbvia: “ele fica tão empenhado em parecer competente que acaba mostrando sua incompetência”, afirma a especialista.
A fórmula para extinguir este conceito errôneo? Colocar limites, dizer não e negociar prazos. E, principalmente, não ser passivo.

3. É uma fase, vai passar

Diante de uma agenda caótica, há quem se justifique (ou se console) com a ideia de que é apenas uma fase – que, um dia, irá passar, dedos cruzados, por favor.

“Sempre tem uma desculpa: é o momento do mercado de trabalho, mudança da empresa ou etapa da minha vida. O problema é que a pessoa emenda uma fase na outra e passa a viver com base neste modus operandi caótico”, afirma.

De acordo com a especialista, é essencial tomar consciência de que a agenda caótica não é apenas uma fase, mas um problema sério que deve ser solucionado por você. E ninguém mais.

4. Ser produtivo é sinônimo de fazer muito

“O workaholic é o profissional que faz muita coisa, mas nada realmente importante. O profissional que dá resultado, por outro lado, é aquele que só faz coisas relevantes no trabalho”, explica a especialista.

Isso significa que encher sua agenda de compromissos e lotar sua mesa de trabalho não necessariamente coloca você na lista de profissionais mais produtivos. O erro, de acordo com Jaqueline, está em não saber distinguir tarefas urgentes das importantes e daquelas que, sim, são irrelevantes.

Exemplo: chegar ao trabalho e responder aos duzentos e-mails que emperram sua caixa de entrada não é sinônimo de produtividade. Se metades deles remetia a assuntos não tão importantes – ou importantes que poderiam esperar - seu tempo foi perdido. “Tem muita gente prisioneira de tarefas operacionais, sem relevância”, afirma. “Você carrega muita pedra, mas cadê o desenho da casa?”.

5. A empresa está cuidando da minha carreira

Quem acredita que a companhia é responsável pela carreira de cada funcionário, cai no erro de acreditar que tudo o que é demandado vai contar pontos para seu crescimento. O que, na prática, nem sempre é verdade.

“Ao pensar que a empresa cuida da minha carreira, eu vou tocando tudo o que vem e não desenvolvo um senso de urgência”, diz Jaqueline. Pior, quem investe nesta ideia, também não tem muita noção de onde quer chegar em sua própria trajetória profissional.

“Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve e qualquer atividade está valendo porque ocupa o tempo”, afirma.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Emprego: poder conciliar vida profissional e pessoal é fator decisivo na escolha


Pesquisa mostra que maioria dos profissionais do mundo quer oportunidades onde possam conciliar todas as esferas da vida

Realização pessoal e possibilidade de equilibrar vida pessoal e profissional são os aspectos das oportunidades de emprego que mais chamam a atenção dos profissionais.

De acordo com um levantamento realizado pela Kelly Global Consultoria, com aproximadamente 170 mil profissionais em 30 países, quando estão entre duas oportunidades de emprego, a satisfação pessoal e o equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional podem ser determinantes para se chegar a uma decisão.

Entre os profissionais de todos os países no mundo, 39% citaram esses elementos como fatores determinantes. Entre os trabalhadores de países das Américas, 38% disseram o mesmo. Outro aspecto relevante é a perspectiva de crescimento profissional e pessoal.

De uma forma geral, esse item foi citado por 36% dos profissionais abordados pelo levantamento. Nas Américas, o percentual foi de 39%. Dessa forma, tais fatores se mostram mais importantes do que a remuneração e os benefícios. Apenas 18% dos profissionais das Américas citaram esses dois últimos fatores como decisivos no momento de escolha. De todos os países pesquisados, 19% afirmaram o mesmo.

“Decidem por eles mesmos”

A pesquisa também quis entender quais as pessoas que influenciam de forma determinante a escolha do emprego. E a conclusão foi que, para a maioria das pessoas, a decisão não é influenciada por ninguém. Dos profissionais das Américas, 77% afirmaram que decidem por eles mesmos. Outros 13% afirmaram que a influência determinante vem das esposas ou dos maridos.

Se por um lado a influência dos cônjuges, dos amigos e parentes não seja tão relevante, por outro, boa parte dos profissionais conta com as redes sociais para tomar suas decisões. Entre os entrevistados de todos os 30 países, 41% afirmaram que acionam o networking pelas redes sociais quando estão em processo de tomada de decisão. Nas Américas, 33% afirmaram o mesmo.


segunda-feira, 23 de abril de 2012

Qual a maneira mais adequada de agir quando se recebe uma bronca ou um elogio?


Para especialista, reagir de maneira adequada, nas horas boas e ruins, mostra maturidade do profissional

O elogio e a bronca são comuns no mundo corporativo. Mas nem todos os profissionais sabem agir corretamente quando recebem uma crítica ou quando tem o seu desempenho reconhecido.

Com certeza, receber um elogio é muito mais fácil do que uma bronca, mas, para que o sucesso e o reconhecimento não “subam a cabeça”, é necessário ter o pés no chão. É o que afirma a especialista em Gestão de Pessoas e Carreiras e professora do Ibmec do Rio de Janeiro, Janaina Ferreira.

Segundo a especialista, quem recebe um elogio deve ser humilde em reconhecer que o desempenho foi bem-sucedido porque teve a ajuda de outras pessoas. “Ninguém faz nada sozinho, por isso, neste momento, é importante agradecer e dividir os méritos com as pessoas que o ajudaram”.

Elogio por e-mail

Este comportamento é adequado tanto para os elogios feitos pessoalmente ou por escrito como por e-mail. No segundo caso, a professora aconselha que o profissional responda da mesma maneira, copiando os colegas/chefe que participaram do trabalho. “Para um cliente, isso é muito simpático, mostra um lado muito positivo da empresa”.

Além de ajudar a imagem da empresa frente a clientes, parceiros e fornecedores, quem divide “suas glórias” acaba estimulando o trabalho em equipe, potencializa a cooperação e aumenta a motivação entre a equipe. “É uma sementinha que é plantada”.

Mas nem tudo são flores

Já no caso da bronca, Janaina acoselha que a pessoa não reaja de imediato, porque estará abalada emocionalmente. “Ninguém gosta de ter seu ponto fraco exposto. Nossa cultura não nos ensina sobre isso”.

A dica da especialista é que o profissional escute o que o gestor tem a dizer e diga que gostaria de um tempo para pensar sobre isso. Neste período, ele deve pensar quais razões motivaram o feedback negativo e como ele pode resolver para aquela situação não se repetir.

Vale destacar que este momento não é para se justificar e se defender. “Seja sincero e reconheça em que ponto errou”. Após esta análise sincera, chame o líder para conversar e dê o seu parecer. Se a pessoa não souber resolver a questão sozinha, inclua o chefe neste processo. “Se você não sabe pergunte: como você faria?”.

Terceira opinião

Durante este período de autorreflexão, o colaborador pode conversar com outras pessoas para pedir a opinião. Neste caso é fundamental que o colega tenha maturidade profissional e seja sincero; também tem de ser uma pessoa de confiança, para não motivar a fofoca dentro da empresa. “Existem pontos cegos, como os defeitos que não conseguimos ver, por isso, outra opinião é importante”.

Se a pessoa concordar, é sinal de que o profissional precisa rever a sua postura, o que ajudará muito no seu crescimento profissional. “A bronca pode ser um presente, se for bem utilizada. Se a pessoa souber reagir bem e mudar a situação, com certeza será reconhecida pelo chefe”.


sexta-feira, 20 de abril de 2012

E você, como se administra?


A Administração não é uma disciplina puramente mercadológica. Deve ser uma filosofia de vida nos âmbitos pessoal e social. Quão bem você administra as múltiplas áreas da sua existência?


Você escolheu ser administrador. Parabéns! Em artigos e reportagens anteriores da portal e da revista Administradores, você já deve ter lido que a Administração é a área que mais forma profissionais no Brasil, o que pode nos dar a tranquilidade de não estarmos sós. Na verdade, alguns diriam que temos companhia demais.

Também deve saber da grande variedade de escolas e da qualidade oferecida pelas instituições e seus professores. Isso poderia incomodá-lo, fazê-lo sentir que seu futuro profissional será muito disputado. Mas não se preocupe: não existe formação profissional perfeita e qualquer decisão de carreira que tomemos sempre terá algum lado negativo. Para mim, a pergunta mais importante não é se fiz a melhor escolha, mas quão bem a coloco em prática.

Dois princípios que uso para otimizar a aplicação do material nos cursos de Administração que ofereço em graduações e mestrados são o equilíbrio e os "círculos concêntricos". Ao falar de equilíbrio, quero dizer, essencialmente, que todos os nossos interesses devem estar harmonizados, sem contradições internas ou proporções inadequadas. Já com o princípio de "círculos concêntricos", quero dizer que necessitamos estar assegurados de que essa harmonia interna transcenda as áreas interpessoal, social e assim sucessivamente.
O primeiro princípio é simples: no âmbito pessoal, nossa vida é composta de áreas importantes como a espiritual, a intelectual, a física, a artística, a econômica etc. É muito fácil descuidar de algumas dessas áreas ao longo da vida. Porém, de que nos serve ter sucesso economicamente se não temos saúde? Ou, então, dedicar uma grande parte do nosso tempo ao intelectual, mas não desenvolvermos nossas capacidades artísticas? Minha sugestão é balancear todos esses aspectos importantes de nossas vidas para nos ajudar a viver com maior plenitude e afetar positivamente as pessoas que nos rodeiam. Conceitos como realização profissional, compromisso organizacional e participação são mais facilmente observados em pessoas que buscam ativamente um equilíbrio em sua vida pessoal.

É verdade que, em algumas ocasiões, temos que dar prioridade a certas áreas. Por exemplo, é importante focar-se nos estudos durante os anos de preparação profissional. Obter boas notas nos abre portas, como fazer uma pós-graduação, conseguir bolsas ou ingressar em empresas interessadas em atrair profissionais de alto valor. Mas também é crucial não descuidar da nossa saúde – mediante uma boa alimentação e exercícios físicos adequados – nem do espiritual, através de preparação, meditação e apreciação das artes.

O segundo princípio se refere a levar esse equilíbrio às áreas interpessoal e social. À medida que as relações com o cônjuge, a família, o grupo de trabalho, a comunidade – os círculos concêntricos que rodeiam nossa individualidade – tenham prioridades adequadas, nossas vidas e as dos que nos cercam serão mais ricas e estarão cheias de satisfação e sucesso.

Quais as consequências da falta de equilíbrio pessoal quando isso acontece de maneira sistêmica ou em grande escala? Basta recordar o que iniciou a crise econômica nos Estados Unidos em 2008. Compradores de casas se endividaram muito mais do que podiam pagar, por conta dos créditos bancários disponíveis para quem quisesse aceitá-los.

Qualquer pessoa, sem importar sua escola ou seus professores, pode aplicar esses princípios em sua vida pessoal e profissional. Afinal de contas, estudamos para alcançarmos melhores níveis profissionais porque queremos ser felizes em nossas vidas pessoais, fazendo também felizes os que nos cercam. À medida que conseguirmos administrar esse equilíbrio, seremos os melhores administradores possíveis.


quinta-feira, 19 de abril de 2012

RH: como deve ser o treinamento de vendas ideal?


O ideal em um treinamento de vendas é conseguir enxergar a floresta toda, levando em consideração a posição das árvores. Isto é, entender a perspectiva e o posicionamento de cada oportunidade em relação às outras de sua carteira


Atualmente, as empresas gastam muito dinheiro com treinamentos de vendas, mas, além de não conseguirem melhorias significativas no desempenho de suas equipes, acabam esquecendo tudo o que aprenderam para recorrer ao mecanismo mais básico e ineficaz de todos: pressão sobre o vendedor.

O fato é que muitos cursos de vendas abordam táticas como: que perguntas fazer ao cliente ou como se portar na frente dele. No entanto, os cursos costumam focar uma única direção e não ensinam como transformar uma oportunidade em outras diversas. É como perceber somente uma árvore no meio da floresta.

O ideal em um treinamento de vendas é conseguir enxergar a floresta toda, levando em consideração a posição das árvores. Isto é, entender a perspectiva e o posicionamento de cada oportunidade em relação às outras de sua carteira. O treinamento deve ensinar como gerenciar dezenas ou centenas de oportunidades em vários estágios diferentes no ciclo de vendas, de forma que se possa obter a maior rentabilidade dos esforços e do tempo.

Em suma, o treinamento de vendas ideal deve proporcionar:

• Potencialidade no conhecimento das oportunidades enquanto permite aumentar o seu portfólio pelo melhor aproveitamento do tempo.

• Capacidade de priorizar as oportunidades de forma a concentrar esforços e tempo naquelas que apresentam melhor potencial de resultados.

• Facilidade para reconhecer quando um ciclo de venda começa, de forma a melhorar a eficiência em relação à competição.

• Capacidade de gerar previsões mais precisas.

• Facilidade na construção de processos de venda mais estáveis, planejando e executando estratégias vencedoras.

Os métodos de venda que estão por trás dos programas de treinamento, sejam eles quais forem, precisam explorar a sinergia existente com a tecnologia. Treinamentos de vendas não irão trazer os resultados e efeitos esperados se os métodos nos quais os profissionais de venda forem treinados não estiverem facilmente adaptados para uso em computador. Nem que seja em uma planilha eletrônica. Se a automação do método não for possível, mesmo de forma simples, o que se aprendeu não será utilizado no dia a dia e o investimento no treinamento irá se evanescer rapidamente no meio de resultados frustrantes. 

Enio Klein é gerente geral nas operações de vendas da SalesWays no Brasil e professor nas disciplinas de Vendas e Marketing da Business School São Paulo (BSP)


quarta-feira, 18 de abril de 2012

83% dos profissionais não recebem retorno do processo seletivo, diz pesquisa

Levantamento mostra que maioria dos recrutadores ainda não dá feedback aos candidatos em processos seletivos e se interessam mais pelo horário de trabalho do que em saber os benefícios

A Gentis Panel, em levantamento encomendado pela Curriculum, entrevistou mais de 2.500 profissionais com intuito de saber como o departamento de Recursos Humanos se coloca diante da participação deles em seleções. Os resultados mostram que há falta de feedback dos recrutadores.
Os dados mostram que a grande maioria, 83% dos candidatos, não recebe nenhuma resposta dos selecionadores sobre o término do processo e a participação destes no resultado da seleção. Já dos profissionais que obtiveram uma resposta (17%), a maioria diz que o tempo médio para retorno é em até uma semana. No entanto, mais da metade (51%) disse que nunca recebe nenhuma explicação sobre os motivos da não aprovação.
Em geral, a pesquisa demonstrou a grande insatisfação dos entrevistados em relação a essa atitude recorrente dos profissionais de Recursos Humanos, pois 98% deles afirmam que gostariam do feedback para não persistir no erro nas próximas vezes, além de que compreendem que o gesto demonstraria respeito.


Quando questionados se alguma vez já sofreram atraso em ser atendidos pelo RH na entrevista presencial, 62% afirmaram que sim. A maior parte (41,5%) esperou e compreendeu, mas assume que o ideal teria sido se o responsável pelo processo tivesse avisado com antecedência que iria se atrasar.
Em relação ao primeiro contato dos selecionadores com o candidato pelo telefone, o levantamento mostrou que 74% consideram que não obtêm informações satisfatórias e detalhes suficientes sobre as vagas. No entanto, para aqueles que acreditam que os dados sobre a oportunidade de emprego são adequados na primeira ligação (21%) e puderam apurar a veracidade depois, afirmaram que, em geral, as informações estão corretas e alinhadas com a realidade informada no primeiro contato.
Ainda na primeira ligação, os profissionais afirmaram que informações de salário (17%), nome da empresa (16%), local de trabalho (15%), atividades a desenvolver (15%) e horário de trabalho (13%) são mais importantes do que quais benefícios (12%) a companhia oferece.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Veja 8 dicas alimentares que podem ajudar a melhorar seu desempenho no trabalho

Saiba quais são os alimentos mais indicados para quem deseja ser mais ágil e criativo e aumentar a produtividade no trabalho

Há quem duvide, mas uma má alimentação pode ser a causa de muitos problemas pessoais e também profissionais, afinal, o organismo dá provas suficientes de que costuma ser um reflexo daquilo que o homem come. Portanto, se você é daqueles que costumam sentir mau humor no trabalho com uma certa frequência, é bom ficar atento! Talvez seu problema esteja justamente na alimentação.
De acordo com a nutricionista, farmacêutica e bioquímica Andrea Veronezzi, hábitos alimentares inapropriados podem afetar não só a saúde de um profissional, mas também comprometer o desempenho  no trabalho.
“Um indivíduo mal alimentado tem o raciocínio mais lento, sente desânimo, mau humor, sono e cansaço. Além disso, com o passar do tempo, ele pode apresentar problemas físicos, como diabetes, hipertensão, enxaquecas, entre outros, o que certamente reduzirá sua produtividade”, explica.
Motivos
Mas você sabe por que isso costuma ocorrer? Por uma dieta desequilibrada, causada por hábitos alimentares não tão corretos assim.
“O corpo precisa de equilíbrio e isso só pode ser alcançado com a ingestão de diversos grupos alimentares, ou seja, de vitaminas, minerais, proteínas, carboidratos e gorduras”, esclarece Andrea.
Segundo a nutricionista, cada grupo de alimentos costuma ter um papel diferente no organismo, sendo cada um responsável por uma função vital do corpo.
“O ovo [gema] é uma fonte de colina, responsável pela formação de membranas celulares e que também atua como fonte de energia para o cérebro. Já os vegetais e as frutas são alimentos antioxidantes”, explica.
A profissional cita como exemplos as frutas vermelhas ricas em flavonóides, que ajudam a previnir o envelhecimento das células.
Desempenho em alta
Por isso, não adianta fugir: quem quiser se ver longe de problemas no trabalho pode fazer isso apenas apostando em uma alimentação mais saudável.
“As pessoas perceberam que uma alimentação saudável está relacionada com qualidade de vida, prevenção de doenças e, principalmente, longevidade”, relata Andrea, que ajudou o Portal InfoMoney a preparar uma lista com os principais alimentos que podem ajudar a melhorar o desempenho profissional.
Se você deseja...
Estimular a memória e ser mais criativo: prefira alimentos como as carnes magras (principalmente peixes), oleaginosas, ovos, vegetais e frutas, afinal, estes são os alimentos mais aconselháveis para quem precisa de uma forcinha extra nesta área. “O peixe possui um ácido-graxo chamado ômega 3, que auxilia na oxigenação das células e também apresenta fósforo em sua composição - mineral que se destaca como uma importante fonte de energia”, explica Andrea. Exercitar-se também pode ser uma boa pedida, já que os exercícios estimulam o cérebro e preservam a memória.
Ser mais ágil nas tarefas: dê preferência aos carboidratos em geral, como as barrinhas de cereais, pães, torradas, bolachas, massas, arroz e batatas. E lembre-se de que os alimentos integrais costumam ser os mais indicados, já que contêm fibras e vitaminas do complexo B. Quem não gostar muito das opções mencionados anteriormente pode apostar na soja, no tofu, no leite (e proteínas) de soja, nas nozes e amêndoas.
“Absorvido lentamente pelo organismo, o carboidrato costuma ser uma importante fonte de combustível. Já a soja e os derivados se mostram importantes alimentos para a função motora, justamente por possuírem um aminoácido chamado tirosina”, diz Andrea.
Melhorar o humor: leite e derivados, assim como grão de bico, ervilha, feijões, banana, abacate, aveia, frutas oleaginosas, semente de gergelim e girassol são ideais para quem tem problemas de humor. Isso porque, segundo conta a nutricionista, estes alimentos contêm triptofano, ácido fólico, vitamina B6 e tirosina, que regulam os neurotransmissores (serotonina, dopamina e noradrenalina), responsáveis pelo humor.
Enxergar melhor: para quem passa muito tempo na frente do computador e precisa de um estímulo extra para a visão, os alimentos com pigmentação laranja, vermelha e amarelada podem ser uma boa opção alimentar. São exemplos as frutas como a laranja, o mamão, a cenoura, o caqui e a abóbora, que contêm vitamina A. “Tal vitamina é uma das principais protetoras da função ocular. Além disso, alguns alimentos ainda contêm luteína, que se trata de excelente antioxidante para a saúde dos olhos”, conta Andrea.
Ter mais força física: neste caso, os cereais integrais, frutas, vegetais e carnes são a melhor opção, já que são fontes de carboidratos, vitaminas e minerais responsáveis pela liberação de energia e ainda apresentam uma proteína responsável pela recuperação e construção muscular.
Reduzir o estresse: se o ambiente de trabalho for muito estressante, uva, brócolis, repolho, couve, cereais integrais e até mesmo a linhaça podem ajudar. A melancia, o tomate, a goiaba, o mamão e peixes também podem ser uma boa pedida, por apresentarem substâncias focadas no combate aos radicais livres, como os fitonutrientes, vitaminas, minerais e ácidos graxos - que, em outras palavras, reduzem o estresse.
Combater o sono: busque substâncias estimulantes que acelerem o sistema nervoso central e melhorem o estado de alerta. “Se optar por alguma que contenha cafeína (chá verde, chá preto, chá mate e o café), use-a com moderação e nunca após as refeições principais, pois elas reduzem a absorção de alguns nutrientes”, explica Andrea.
Contudo, se sua preferência for por temperos e especiarias, a canela, o gengibre, a noz-moscada e a pimenta podem ajudá-lo a se manter mais alerta no trabalho.
Combater a preguiça após o almoço: fuja da gordura! Essa é a melhor dica para não deseja sentir aquele desânimo após o almoço. Uma outra recomendação é evitar, de forma geral, os alimentos de lenta digestão. “O açúcar refinado, por exemplo, fornece uma carga rápida de energia, mas a sensação de moleza vem logo a seguir”, orienta a nutricionista, que reforça a importância de se comer pouco.
“Comer muito de uma só vez mobiliza muito esforço do corpo para a digestão e, com isso, não sobra 'gás' para mais nada”, argumenta.

Fonte: Administradores

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Carreiras: veja o que avaliar para decidir em qual setor atuar


Para especialistas, o profissional deve entender quais seus interesses e a situação atual do setor

Escolher uma carreira entre tantas opções já não é uma tarefa fácil. Mas, as dificuldades não param por aí. Um administrador de empresas, um engenheiro, um economista, por exemplo, depois de formados podem atuar em empresas de diversos setores.

Construção, transporte, consumo, financeiro, petróleo, telecomunicações e tecnologia da informação são algumas das opções. Como, então, optar por um ou outro setor? De acordo com especialistas, há diversos elementos a serem analisados para se chegar a uma conclusão, entre eles, a sua identificação com o setor e a sustentabilidade que ele apresenta.

Na prática, antes de mais nada, o jovem profissional deve fazer uma autoanálise, com o objetivo de levantar quais são os elementos que o motiva. A ideia é responder a seguinte pergunta: que natureza de trabalho é mais atraente para você?

Avaliando os setores

Mas a tarefa não termina aí. De acordo com a diretora de transição de carreira da Right Management, Matilde Berna, mais do que identificar se gosta ou não do campo, o profissional também tem que avaliar o mercado de uma forma geral, tentando observar qual a situação dos setores que ele escolheu. Ou seja, é um setor que deverá apresentar uma boa performance no curto, médio e longo prazo?

Matilde cita, por exemplo, o setor têxtil. Há 30 anos era um campo altamente atrativo, porém, com a maciça entrada de produtos chineses, com preços extremamente competitivos, o setor perdeu muito da sua relevância. O próprio setor de Telecom, que foi a grande estrela da vez no início dos anos 2000, por conta das novidades em telefonia móvel, hoje não é o setor que domina o mercado.

É claro que o jovem pode afirmar que não tem condições de avaliar até que ponto um setor tem ou não futuro. Porém, “embora avaliar o mercado não seja fácil, isso não é motivo para deixar de avaliá-lo”, analisa Matilde. Na própria faculdade, o estudante tem contato com professores e pesquisas que podem ajudar nesse sentido.

Oportunidades

Outro passo é observar o quanto o setor é extenso ou limitado, em relação ao mercado de trabalho. Se o jovem deseja, por exemplo, atuar no segmento de aviação, ele deve ter consciência que este campo é altamente restrito, e, consequentemente, “você vai ter que ser altamente competitivo, para não correr o risco de ficar sem opção”, avalia Matilde.

Por outro lado, se desejar atuar no setor de consumo, o número de oportunidades é muito maior, haja vista o imenso número de empresas nacionais e multinacionais atuantes nesse setor.

É importante também entender como o setor funciona. Química pesada, por exemplo, é um setor que atua no meio de uma cadeia de produção muito extensa. Logo, se o profissional se sente motivado ao ver o produto da empresa em que trabalha nas prateleiras do supermercado, talvez não seja uma boa opção.

O que você admira?

Por fim, vale pontuar a questão da admiração. Muitos jovens admiram empresas como Google, Apple, AmBev e Natura, por exemplo, empresas que, inclusive, lideraram os rankings de organizações que causam ótimas impressões nos jovens.

Se, por um lado, é importante admirar a empresa em que você trabalha, pois “quando você se sente assim, você trabalha mais motivado”, conforme explica a sócia diretora da MB Coaching, Marcela Buttazzi, por outro, é preciso entender de onde vem essa motivação.

Muitos jovens admiram uma ou outra empresa baseados em suas marcas e não necessariamente pelas questões estruturais da organização, o que pode gerar grande frustração. Uma coisa é gostar do produto, outra, bem diferente, é ser o empregado da empresa que o produz.

As empresas podem muito bem ter uma marca atraente no mercado, mas ter sérios problemas de gestão. E, além disso, a marca diz muito pouco de como a empresa atua. Na Google, por exemplo, é um ambiente onde se valoriza muito a criatividade e a inovação, ou seja, tem muita exigência nesse sentido, que se não for de interesse do jovem, ele pode não se adaptar.

Para saber das questões estruturais internas da empresa, vale a pena contar com a internet. Matilde explica que as redes sociais, por exemplo, são excelentes ferramentas nesse sentido, já que permitem entrar em contato com profissionais de diversas empresas, que podem disponibilizar as informações que você precisa.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Mas, afinal, quem pode ser um coach?


O coaching é uma nova profissão, que tem o diferencial de oferecer ferramentas que agregam e potencializam outras carreiras

Empresários, líderes, técnicos desportistas, profissionais liberais, vendedores, consultores, psicólogos, profissionais de Recursos Humanos, entre outros,estão buscando no Coaching uma forma de dar um upgradeem suas carreiras.

O significado do Coaching é muito amplo, porém podemos definir coaching como um processo acelerador de desenvolvimento, baseado num mix de diversas ciênciascomo a: psicologia, administração, sociologia, por exemplo, e que tem como objetivo despertar e desenvolver o potencial de cada Ser Humano, enquanto pessoa ou profissional, para que este alcance os resultados; metas e objetivos que por hora considera distante.

"Todos os profissionaispodem se beneficiar com o Coaching, e tornarem-seCoaches também", afirma o presidente do Instituto Brasileiro de Coaching - IBC, o Master Coach Trainer José Roberto Marques. O especialista ressalta ainda que a processo não colabora apenas com o lado profissional do cliente, mas também no âmbito pessoal, pois esse dois aspectosdevem caminhar juntos na busca pelos resultados desejados.

O Coaching é uma nova profissão, que tem o diferencial de oferecer ferramentas que agregam e potencializam outras carreiras, pois trabalha, entre muitos aspectos, no desenvolvimento de novas habilidades e capacidades do profissional. Por exemplo, você pode ser um advogado Coach, um jornalista Coach, um professor Coach, enfim. O profissional terá um plusa mais em sua carreira, um diferencial.

O processo, que também usa ferramentas da PNL - Programação Neurolinguística,visa a aceleração de resultados desejados, alinhamento da vida pessoal com a profissional, desenvolvimento de habilidades e capacidades, trabalha na eliminação de crenças limitantes,na definição da missão de vida e dos valores e, especialmente os pontos de melhoria do cliente. O Coach é um profissional com: autoconhecimento, autoconfiança, motivador, excelente comunicador, flexível, com uma visão mais ampla. E com suas habilidades desenvolvidas, pois o processo respeita cada ser humano, como um indivíduo único.

Ao fazer uma formação para seguir a carreira de Coach, este profissional está devidamente habilitado a atuar com pessoas e empresas. "No ambiente profissional, o coach conquistará uma comunicação mais efetiva, levará sua equipe a alinhar suas ações com a cultura organizacional, como também trabalhará no equilíbrio entre os objetivos profissionais e pessoais dos colaboradores, em busca dealtorendimento, e resultados positivos para a organização e para as pessoas que a compõem. Na vida pessoal terá um melhor relacionamento com as pessoas que o cercam (família, amigos, cônjuges, por exemplo), pois com o coaching as mudanças são sentidas forma sistêmica", ressalta José Roberto. 


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Liderança na geração Y


A geração Y busca transparência nas empresas, como uma quebra de barreiras e hierarquização. Sabendo disso, as companhias devem gerir com foco na boa comunicação interna

Para falar sobre a geração Y, nascidos nos anos 80 e 90 e contemporâneos da revolução digital, é preciso não só pesquisar, mas entendê-la. Os jovens dessa geração são inquietos e querem crescer rápido na carreira. São especialistas em lidar com tecnologia, usam mídias sociais com facilidade, sabem trabalhar em rede e estão sempre conectados. Preocupam-se com o mercado de trabalho altamente competitivo e buscam, cada vez mais, melhorar a formação, com cursos e especializações para novas atribuições. Essa geração está acostumada a relacionar vida profissional e pessoal, criando relações de reais parcerias dentro das empresas.

Como jovem, empreendedor e líder de uma empresa de tecnologia, na qual a média de idade dos funcionários é de 28 anos, me identifico em muitos dos pontos acima. Como gestor Y, vejo que a maior necessidade das empresas é que haja maior estímulo à criatividade e conceder uma liberdade de trabalho, com metas claras e objetivas, combinadas com o próprio funcionário de acordo com a atuação e setor atendido.

Estes jovens necessitam ser altamente estimulados e desafiados, por isso, a gestão deve ser diferente. Os modelos convencionais não servem como exemplos, é preciso inovar e quebrar os paradigmas existentes de patrão e funcionário. A geração Y busca transparência nas empresas, como uma quebra de barreiras e hierarquização. Sabendo disso, as companhias devem gerir com foco na boa comunicação interna.
Os colaboradores da nova geração querem ser tratados individualmente, porém iguais: cada um possui determinada responsabilidade e autonomia, mas todos são respeitados e motivados igualmente, independente de idade, cargo e área de atuação.

No cargo de presidente, já há quatro anos nesta função, busquei preparo com coaching, além de manter uma boa disciplina e conhecimentos práticos e teóricos em administração e gestão de pessoas, para lidar e liderar as ansiedades e o espírito de pessoas da minha idade. Na teoria busquei a sabedoria e na prática aprendi que o líder deve ser acessível e capaz de conversar com todos, do copeiro ao diretor financeiro, com o mesmo empenho e respeito. Todos têm uma lição para nos passar e o líder deve sempre estar apto a ouvir.

No dia a dia na empresa, vejo que os mais jovens possuem uma vontade e certa necessidade de compartilhar constantemente ações, de mostrar o andamento ou o resultado de trabalhos específicos, de elaborar sugestões e pontuar as ideias em equipe, sempre com a participação dos demais participantes e gerentes de cada área.

Esta "informalidade" e a facilidade de trabalhar em equipe são naturais. Os líderes devem prestar atenção nesta geração que chegou de maneira rápida e com grande desempenho, principalmente por apresentarem dedicação e serem pessoas com maior flexibilidade, mobilidade e adaptação.

Para obter o melhor desempenho de uma equipe com este perfil é preciso estimular e criar programas que sejam mais motivadores que benefícios padrões. Uma boa estratégia está no desenvolvimento de programas internos, sejam de saúde, lazer, profissionalização ou bem-estar. A equipe sente segurança e conforto quando um algo a mais específico é concedido: a liberdade. Em troca estão as metas definidas com os próprios colaboradores. Por isso, é preciso saber ouvir, inclusive quando se trata de questões estruturais.
É importante haver, por parte dos líderes, espaço dentro da empresa para a discussão de ideias e oportunidades de mudança de área ou departamento de atuação, conforme o desempenho e o interesse de cada funcionário.

O líder deve saber tratar a equipe como um grupo e, ao mesmo tempo, analisar cada profissional de forma individual. Normalmente, avaliações corriqueiras costumam render colaboradores com características diferenciadas e com perfil para serem futuros sucessores. Sabendo-se os pontos fortes e fracos de cada um, é possível dar continuidade ao progresso do funcionário, estimulando-o com programas de ensino e, em certos casos, mentoring ou coaching, como é realizado com os trainees de grandes companhias.

A maior valorização profissional proporciona às pessoas um sentimento de exclusividade e satisfação com a instituição que trabalha. Essa é uma busca constante da geração Y, que acredita também que é possível existir uma relação de amizade entre os colaboradores, que vestem a camisa da empresa, acreditando que as metas e todos os desafios podem ser superados. Essa é uma tendência e uma mudança de cultura que a geração Y trouxe para a gestão das companhias, tanto das mais tradicionais quanto das mais novas, que já surgem com o novo DNA.


quarta-feira, 11 de abril de 2012

Mulheres, roupas e entrevista de emprego: confira dicas

Aparência é algo de extrema importância na hora de conseguir um emprego. Mas como saber o que vestir nessas horas?

Além do currículo, experiências e da sua desenvoltura, sua aparência também pode ser um diferencial na hora de ser contratado. A primeira impressão, na maioria das vezes, é realmente a que fica. Então é melhor não fazer feio nessas horas.
- A primeira dica é, pesquise sobre a empresa e observe o tipo de empresa que ela é, se é formal demais ou algo mais descontraído.
- A partir daí, comece a pensar no figurino, que deve estar de acordo com o perfil da empresa e com o cargo disputado.
- Para algo mais formal, opte por calça social e uma camisa. Se estiver frio, coloque um terninho. No caso de escolher uma saia, preste atenção no comprimento que não pode ser acima do joelho. Salto alto ou até mesmo uma sapatilha.
- Em algo pouco mais informal, um jeans básico e de preferência escuro, também é uma opção, junto com uma camisa ou uma blusa discreta.
- Prefira cores neutras como preto, branco, marrom e bege. Tome cuidado com decotes, brilhos e roupas apertadas demais. Tenha bom senso, afinal é uma entrevista de emprego e não uma festa.
- A maquiagem deve ser leve. Base e corretivo para melhorar a textura da pele, blush para dar aquela aparência saudável e um batom cor de boca. Nada carregado, em excesso ou escuro demais.
- Quanto aos acessórios, opte pelos mais discretos. Brincos, colares e anéis, delicados e pequenos, apenas para dar um toque a mais no visual.
- Na dúvida, aposte em uma calça social preta e uma camisa branca, fica básico, elegante e formal, não tem erro.
É claro que sua aparência não é tudo, mas uma boa parte, que faz a diferença. Lembre-se disso e boa sorte!

terça-feira, 10 de abril de 2012

O que o tempo em que você ficou em uma mesma empresa diz sobre você

Especialista avalia se ficar muito tempo ou pouco tempo em uma mesma organização é positivo ou negativo

Se você fica pouco tempo nas empresas em que trabalha, pode ser um mau sinal, indicando talvez que você não consegue se adaptar ou não tem comprometimento. Por outro lado, se passa anos na mesma empresa, pode ser visto como um profissional acomodado e que não está interessado em novas oportunidades e novos desafios. Mas será que é assim mesmo que as coisas funcionam?
De acordo com a consultora da DMRH, Priscila Rignani, cada caso é um caso e os selecionadores vão tentar identificar, por meio de outros dados disponibilizados no currículo, o que aconteceu para que houvesse tantas trocas de emprego ou uma permanência muito longa em uma mesma organização.
No caso daqueles que ficam pouco tempo nas empresas, Priscila já alerta que essa postura não inspira muito confiança aos selecionadores. Na prática, os recrutadores procuram profissionais que vão ficar bastante tempo nas empresas para as quais estão sendo selecionados. Isso é o que representa uma seleção de sucesso.
Mudança justificada?
Porém, muitos profissionais acreditam que há casos em que a mudança é justificada. Justificar que mudou de emprego várias vezes, pois as empresas não ofereciam oportunidades de crescimento é e não é um bom motivo. Priscila explica que, se o profissional mudou em menos de 1 ano de emprego por conta desse motivo, isso nem sempre serve como justificativa. “Em menos de um ano, não dá para saber se a empresa oferece oportunidade de crescimento”, explica Priscila.
Ou seja, dificilmente você vai conseguir convencer um selecionador com esse motivo. Além disso, se você deu essa justificativa, é bom saber que você pode estar passando a mensagem de que tem uma expectativa de crescimento muito acelerada, o que também pode preocupar o selecionador, pois são poucas as empresas que oferecem oportunidade de crescimento tão rápida.
Casos e casos
Por outro lado, há argumentos que justificam a permanência muito curta em uma posição. Segundo Priscila, se o candidato recebeu uma proposta de emprego com a promessa de que em poucos meses estaria desempenhando determinada função ou desenvolvendo determinado projeto, mas a empresa não cumpriu o combinado, ele tem razão de procurar outra organização.
Nessa mesma linha, se o profissional saiu porque foi contratado temporariamente ou apenas para o desenvolvimento de um determinado projeto, os selecionadores não veem as mudanças de forma negativa. No caso dos jovens, que atuam principalmente como estagiários, as mudanças frequentes de emprego também não são vistas como ruins. “É uma época em que eles estão experimentando, descobrindo com o que querem trabalhar”, explica a consultora.
Essa questão é bastante importante, pois, aos olhos dos selecionadores, “comportamento passado, dita comportamento futuro”, conforme explica a consultora. Ou seja, sem boas justificativas, se você troca frequentemente de emprego, possivelmente trocará novamente, o que não é nada interessante para os selecionadores.
Embora não exista uma regra em relação ao tempo em que os profissionais devam ficar em uma mesma organização, há elementos que ajudam os recrutadores a entender se as trocas constantes ou a permanência muito longa foi em benefício da carreira ou porque o profissional não é comprometido com o trabalho.
A questão do salário
Na área de TI, por exemplo, é frequente ver profissionais saindo por conta de salário melhores. “Por R$ 200 a mais eles saem do emprego”, diz Priscila. Remuneração, por sua vez, também não é uma boa razão para trocas constantes. “Se o profissional ganha de acordo com a média do mercado, um salário um pouco melhor não pode ser elementos principal para uma mudança”. Se, por outro lado, ele recebe muito abaixo do que o mercado está pagando, uma troca se justifica.
Outro bom motivo para mudar de emprego é assumir posições melhores. Se em 2 anos você mudou três vezes de emprego, mas de analista agora é gerente, sem problemas. Mas, se mudou com tal frequência, sempre assumindo uma mesma posição, isso não será muito bem visto.
Se trocar muito de emprego gera dúvidas, ficar muito tempo também pode ser interpretado como um mau sinal. Mas nem sempre. Segundo a consultora, se o profissional está há anos na mesma empresa, fazendo as mesmas atividades, na mesma posição e com um salário quase estagnado, isso revela certo comodismo.
Acomodado?
Embora os selecionadores estejam procurando profissionais que ficarão por um bom tempo na empresa, eles não querem pessoas acomodadas e sem objetivos. “Se o profissional ficou muito tempo na empresa anterior, eu vou olhar se ele teve crescimento nesse tempo”, diz a consultora.
Crescimento é justamente a palavra que define a carreira do diretor de operações e comercial da Copagaz, o economista Amaro Helfstein. Em 37 anos de dedicação à empresa, Helfstein começou como auxiliar de contabilidade, passando para gerente de controller, depois gerente financeiro e, por fim, diretor comercial.
Apesar de ter ficado quase 40 anos na mesma empresa, o economista fez 12 cursos de especialização e aproveitou diversas oportunidades e desafios que a empresa foi oferecendo ao longo dos anos. “Aqui, sempre tem algo a ser alcançado, novos desafios, novas perspectivas”, diz.
O diretor viu oportunidade de crescimento na Copagaz, que desde sua fundação permanece uma empresa familiar. Quando entrou na empresa, eram apenas 3 filiais e atualmente são 14, com perspectivas de expansão para outras regiões do Brasil, como Pernambuco e Bahia.
Assim, embora o profissional tenha permanecido anos em uma mesma empresa, fatores como crescimento, desenvolvimento, oportunidades e desafios sempre foram apresentados a ele. Além disso, afirma que o salário e o tratamento diferencial que recebe na empresa, por atuar próximo ao dono, o motiva a permanecer.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Treinamento da equipe: sua empresa está fazendo isso corretamente?

"Se você não tem as pessoas contratadas da maneira correta, não adianta trazer uma grande personalidade para fazer milagres", afirma especialista
Treinar a equipe, sem dúvida, é um dos mais importantes meios de mantê-la atualizada e capacitá-la para o exercício eficaz e eficiente do trabalho. Muitas organizações, entretanto, acabam se perdendo na forma de fazer isso. E aí a busca por uma solução pode acabar se tornando um problema.
Para o consultor e palestrante Claudio Diogo, especialista em vendas, "não adianta você plantar uma semente em terreno que não é fértil. Se você não tem as pessoas contratadas da maneira correta, não adianta trazer uma grande personalidade para fazer milagres". Por isso, ele destaca que o primeiro passo para que um treinamento dê resultados é, antes de tudo, saber contratar corretamente a equipe.
"Elas investem corretamente a partir do momento em que treinam as pessoas certas no momento certo. Ou seja, eu considero que se elas contrataram de maneira correta elas já deram um passo muito importante em termos de treinamento", complementa.
Em entrevista ao Administradores.com, o especialista detalha esse e aborda outros assuntos sobre os famosos treinamentos. Confira.
Treinamentos: as empresas estão fazendo isso corretamente?
Elas investem corretamente a partir do momento em que treinam as pessoas certas no momento certo. Ou seja, eu considero que se elas contrataram de maneira correta elas já deram um passo muito importante em termos de treinamento. Os problemas são as empresas que só investem em treinamento e não na contratação. Elas só têm o resultado esperado em uma pequena parcela a partir do momento que contratam corretamente e investem certo.
Afinal, para que serve um treinamento? Basta levar um especialista para falar sobre algum tema relevante ao dia a dia dos profissionais?
Não adianta nada. Não adianta você plantar uma semente em terreno que não é fértil. Se você não tem as pessoas contratadas da maneira correta, não adianta trazer uma grande personalidade para fazer milagres. Para um treinamento ser produtivo, ele precisa ser feito para as pessoas certas, da forma certa e sob medida para atender as reais necessidades de cada um. Treinamentos genéricos quase não funcionam. Se as pessoas mensurassem treinamentos não fariam treinamentos genéricos. Para um treinamento funcionar, primeiro deve-se avaliar as habilidades, os pontos fracos dos integrantes da equipe e que você consegue desenvolver com treinamento. Depois, quando você consegue dividir isso, que é muito básico, você dá um passo brutal e passa a atender as verdadeiras necessidades de cada um dos integrantes dos treinamentos. No fim das contas, o que interessa é que treinamentos genéricos não sensibilizam pessoas, enquanto que treinamentos feitos sob medida conseguem isso, o que faz toda a diferença.
Como é, normalmente, a receptividade dos funcionários aos treinamentos? Às vezes, a abordagem não agrada e acaba não dando resultados...
Quando um treinamento diz respeito a um grande interesse de qualquer ser humano, esse treinamento passa a causar um grande interesse. Para quem adora pesca, você fala de pesca e causa um grande interesse. Ou seja, você precisa descobrir o que causa um grande interesse em seus vendedores. Assim, antes de contratar um treinamento, conheça sua equipe e entenda o que ela gosta e o que ela precisa. Quais são as ferramentas de que ela precisa? Como pode produzir mais? O que precisa para produzir mais?
Quais são suas dicas para as empresas que buscam treinamentos?
1 - Saiba pra onde você vai. Tenha um planejamento e crie uma causa.
2 - Contrate pessoas que possam se sensibilizar pela sua causa.
3 - Ensine essas pessoas a conquistar essa causa. A vontade delas de seguir sua causa será visceral.
4 - Conduza essas pessoas a buscar essa causa. Ou seja, regue as plantas. Preparou o terreno, plantou a semente, fez com que ela crescesse e em seguida fez a manutenção? Grandes chances de conseguir obter a produtividade total das pessoas envolvidas.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Aumento do estresse no trabalho pode causar diferentes problemas de saúde

Doença costuma afetar os colaboradores em regiões do organismo em que essa pessoa já apresenta alguma sensibilidade
Inimigo número um do trabalho e dos colaboradores de uma organização, o estresse tem causado cada vez mais danos à saúde mental e física dos profissionais de uma empresa. Isso porque tal doença costuma agir de forma discreta e silenciosa, atacando em áreas onde um trabalhador já apresenta alguma sensibilidade, o que dificulta seu diagnóstico de imediato.
“O estresse costuma afetar os colaboradores em regiões do organismo em que o mesmo já apresenta alguma sensibilidade. Se ele tiver um problema no estômago, por exemplo, a pessoa poderá desenvolver uma gastrite, uma úlcera e assim por diante”, explica a psicóloga e vice-presidente de projetos da ABQV (Associação Brasileira de Qualidade de Vida), Sâmia Simurro.
Segundo ela, é muito comum ainda que pessoas com problemas para dormir sofram de insônia em situações de estresse intenso ou que apresentem hipertensão, caso já tenham pré-disposição para problemas cardiovasculares. Contudo, nestes casos, o importante é que as mesmas passem a observar os sinais do corpo com atenção.
Sob pressão
Como nem todos os profissionais são iguais, o corpo pode ser o principal meio de identificar se os resultados exigidos pelas companhias, bem como as cobranças, metas e o corre-corre do dia a dia estão impactando negativamente a saúde de um indivíduo.
Por isso, avalie bem: se seu organismo começar a falhar ou algumas dores de cabeça surgirem, é bom observar; talvez o estresse tenha pego você. Outros sintomas de alerta são ainda o cansaço, a falta de atenção, a irritabilidade, a depressão e a perda ou excesso de apetite.
Alterações no peso
E ao que parece, o estresse também pode influenciar no peso de um indivíduo. Ao menos, é isso o que conta a nutricionista, farmacêutica e bioquímica, Andrea Veronezzi.
Segundo ela, uma pessoa estressada com o trabalho pode ter um significativo aumento ou perda de peso, de acordo com os hábitos alimentares pré-estabelecidos.
“Se a pessoa busca alimentos calóricos, açúcares e carboidratos como forma de compensação ela certamente engordará. Agora, se a forma de compensação dela for o tabaco e a cafeína, ela emagrecerá”, explica a profissional.
Resolva o problema
Para solucionar a questão, a melhor dica é que os profissionais que estiverem ainda sob os efeitos de alerta, já procurem reverter tal quadro de estresse buscando meios de melhorar a própria qualidade de vida. Como? Aprendendo a identificar os sinais emitidos pelo corpo e respeitando os próprios limites.
“Ao entender o que o corpo diz, o colaborador deve ir para casa mais cedo em um dia que sua produtividade estiver baixa ou que estiver com sintomas de uma enxaqueca crônica, por exemplo”, diz Sâmia.
Segundo ela, é importante entender a hora de descansar e, paralelamente a isso, adotar hábitos mais saudáveis para a própria vida.
Comece por você
Outra recomendação para quem deseja evitar um quadro de estresse crônico - este mais difícil de se tratar -, é começar a mudar as próprias atitudes, deixando de levar trabalho para casa, por exemplo.
“O estresse atinge pessoas centralizadoras, competitivas e que ficam o tempo todo em estado de alerta. Estes profissionais não descansam e, por isso, levam o organismo à exaustão”, esclarece a psicóloga, Clarice Barbosa.
De acordo com a profissional, para sobreviver ao dia a dia das organizações, os colaboradores precisam saber separar o trabalho da vida pessoal e reservar um momento para o descanso.
“O trabalhador precisa fazer mudanças na vida dele que quebrem a rotina de trabalho. Descansar, separar o trabalho da vida social e familiar, por exemplo, são bons exemplos de como começar”, orienta Clarice.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Plano de carreira: como encarar o fato de não ter atingido um objetivo?

Para especialistas, o profissional deve considerar os imprevistos e ir ajustando o plano de acordo com os acontecimentos
Para os profissionais que não elaboraram um plano de carreira, não faz muito sentido analisar se os objetivos e as metas foram alcançados. Mas, para aqueles que fizeram, como encarar o fato de um objetivo não ter sido atingido?
Embora o plano de carreira seja essencial para uma trajetória de sucesso, há diversos imprevistos no meio do caminho que podem desviar seu percurso. Esses imprevistos, que podem ser de diversas naturezas, como o atrito com o chefe ou uma crise econômica nacional, podem mesmo fazer com que as metas estabelecidas não sejam atingidas. E é justamente por isso que eles devem ser considerados no plano de carreira.
Ao considerar os imprevistos, o profissional tem melhores condições de lidar com o fato de não ter conquistado sua meta. De acordo com a diretora da divisão Outplacement & Career Planning da Career Center, Claudia Monari, quando o profissional não consegue atingir uma meta, por conta de alguma interferência externa, a dica é reajustar o plano e voltar rapidamente a sua rota.
Na prática, se o profissional tinha estabelecido que em dois anos seria gerente, mas no meio do caminho, por conta de corte nos custos, a empresa desliga esse profissional, ele deve reajustar seu plano, aumentando o prazo para atingir tal meta, por exemplo. “O principal erro é engessar o plano de carreira”, diz a consultora em Transição de Carreira, da De Bernt Entschev Human Capital, Leandra Cortelleti.
Flexibilidade
Como é muito provável que ao longo de uma carreira aconteçam imprevistos, o profissional não deve pensar em seguir a risca o plano de carreira que elaborou. Ele deve estar sempre analisando a dinâmica do mercado, observando as oportunidades e ir ajustando seu plano à medida que novos elementos forem conhecidos.
O plano de carreira é útil para dar uma visão estratégica da carreira, definindo metas e objetivos que se deseja atingir, porém, o “como” chegar até lá pode mudar muito. Por exemplo, você quer ser gerente, e insiste que essa posição seja atingida na empresa que trabalha atualmente. Caso a empresa não tenha muitas oportunidades, será pouco provável que você alcance a meta.
Isso quer dizer que, ao analisar a situação atual e ao observar que a empresa não te dará essa posição, pense no objetivo maior que é ser gerente e reajuste seu plano considerando outras empresas.
O plano deve ser revisto de tempos em tempo, principalmente, quando algum evento externo acontece. Mas se mesmo com tais revisões o profissional chegar no prazo estabelecido sem ter atingido determinado objetivo, é o momento de analisar o que deu errado e tomar algumas decisões.
Decidir, por exemplo, se quer ficar na empresa ou procurar outra oportunidade. Essa mudança implica em assumir riscos, pois nada garante que na outra empresa será diferente, mas faz mais sentido do que se acomodar em um lugar que não oferece perspectivas e não te ajudará a conquistar suas metas.
Os planos de carreiras são muito úteis na trajetória profissional, porém, é preciso considerar que ele deve ser flexível e que a carreira do profissional está nas mãos dele e não da empresa. Se seu trabalho atual não oferece o que você procura, a postura correta é buscar um lugar que ofereça e não culpar a empresa. “As pessoas devem ser mais responsáveis por suas carreiras”, finaliza Leandra.

7 dicas para otimizar seu dia

Se o tempo está curto, planejamento é a solução
Não são raras as vezes em que nos depararmos com volumes tão grandes de compromissos que um dia se torna pequeno para tudo que precisamos fazer. Mas será que as 24h que temos são mesmo poucas ou é a organização do trabalho que anda capenga?
Como destaca o consultor Luiz Affonso Romano, a maioria dos profissionais, nas grandes cidades, gasta em média 12 horas com o trabalho, quando somamos o tempo gasto trabalhando e o de deslocamento. Isso, ressalta Romano, significa um montante de 3 mil horas no ano.
Como, então, tornar o dia mais leve e conseguir mais espaço para outras atividades? Para Romano, o caminho é o planejamento. Segundo ele, colocando tudo na ponta do lápis é possível gerir bem o tempo no emprego, minimizando incômodos como estouro de prazo, correria e não cumprimento de tarefas, o que normalmente acaba comprometendo parte do tempo que não caberia ao trabalho.
Veja abaixo algumas dicas do consultor:
- Programe primeiro seu tempo, depois o trabalho;
- Anote e prepare uma lista diária do que fazer (atualize-a todos os dias, sempre na mesma hora, pela manhã ou no final do expediente, assinalando as prioridades pela importância e/ou urgência);
- Indague: o que o outro poderia fazer por mim? O que posso delegar?;
- Não complete todos os horários da agenda, prevendo atrasos, interrupções, pausas para respirar, refletir, pensar na segunda carreira, dar descanso ao cérebro;
- Comece sempre pelas tarefas importantes; aloque as rotineiras (mais mecânicas) para quando seu rendimento cai (por exemplo, após o almoço);
- Responda, direta ou indiretamente, a todas as ligações e e-mails neste horário de rendimento baixo. Lembre-se que quem telefonou também está a trabalho e merece sua atenção e você necessita se posicionar como um profissional de respeito;
- Para quem for possível, residir próximo ao escritório pode ser uma boa alternativa para economizar o tempo desperdiçado no deslocamento.

terça-feira, 3 de abril de 2012

7 dicas para otimizar seu dia

Se o tempo está curto, planejamento é a solução
Não são raras as vezes em que nos depararmos com volumes tão grandes de compromissos que um dia se torna pequeno para tudo que precisamos fazer. Mas será que as 24h que temos são mesmo poucas ou é a organização do trabalho que anda capenga?
Como destaca o consultor Luiz Affonso Romano, a maioria dos profissionais, nas grandes cidades, gasta em média 12 horas com o trabalho, quando somamos o tempo gasto trabalhando e o de deslocamento. Isso, ressalta Romano, significa um montante de 3 mil horas no ano.
Como, então, tornar o dia mais leve e conseguir mais espaço para outras atividades? Para Romano, o caminho é o planejamento. Segundo ele, colocando tudo na ponta do lápis é possível gerir bem o tempo no emprego, minimizando incômodos como estouro de prazo, correria e não cumprimento de tarefas, o que normalmente acaba comprometendo parte do tempo que não caberia ao trabalho.
Veja abaixo algumas dicas do consultor:
- Programe primeiro seu tempo, depois o trabalho;
- Anote e prepare uma lista diária do que fazer (atualize-a todos os dias, sempre na mesma hora, pela manhã ou no final do expediente, assinalando as prioridades pela importância e/ou urgência);
- Indague: o que o outro poderia fazer por mim? O que posso delegar?;
- Não complete todos os horários da agenda, prevendo atrasos, interrupções, pausas para respirar, refletir, pensar na segunda carreira, dar descanso ao cérebro;
- Comece sempre pelas tarefas importantes; aloque as rotineiras (mais mecânicas) para quando seu rendimento cai (por exemplo, após o almoço);
- Responda, direta ou indiretamente, a todas as ligações e e-mails neste horário de rendimento baixo. Lembre-se que quem telefonou também está a trabalho e merece sua atenção e você necessita se posicionar como um profissional de respeito;
- Para quem for possível, residir próximo ao escritório pode ser uma boa alternativa para economizar o tempo desperdiçado no deslocamento.