segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Domínio do português é exigência do mercado, afirmam especialistas.

Proatividade, organização, responsabilidade - todas essas competências são bem vistas pelo mercado de trabalho e quando andam juntas se tornam melhores ainda.

Mas existe algo que vem sendo muito avaliado e é capaz de tirar um candidato do processo seletivo a uma vaga - o domínio da língua portuguesa. "Não há dúvidas de que dominar o idioma é o mínimo que se espera de um profissional", afirma a coordenadora de recrutamento e seleção da S&L Recursos Humanos, Flávia Sampaio.


Cada vez mais exigido pelas empresas, saber falar e escrever corretamente é essencial e, diferente do que muitos imaginam, não é uma habilidade necessária apenas para comunicadores, pelo contrário, dominar o próprio idioma é uma exigência para qualquer profissional. "Nós avaliamos o domínio da língua desde o primeiro contato - o currículo.


Depois disso, por telefone, prestamos muita atenção para perceber erros", completa Fávia. Ela explica que, em alguns casos, os candidatos comentem erros de concordância e falhas graves. "Toda a equipe de recrutamento e seleção é treinada para ficar atenta a esses erros que, com certeza, entram no processo de avaliação do candidato", afirma. "Não é uma questão de preconceito, mas ter propriedade ao falar e escrever é determinante para a contratação de um profissional", completa o gerente da Robert Half, Roberto Britto.


Cartão de visita


Para o gerente acadêmico da Brazilian Business School, Rafael Zappia, essa exigência das empresas acontece por um importante motivo - elas são representadas por seus profissionais e sabem que erros de português, falados ou escritos, não são bem vistos pelo mercado. "É a imagem delas que está em jogo.


Todo profissional que recebe um e-mail ou um relatório com erros de português fica com restrições à empresa que enviou", diz Zappia. "Além disso, mesmo internamente é uma situação desconfortável", continua.


Ele afirma que todos estão sujeitos a cometer erros, afinal a língua portuguesa não é uma das mais fáceis, mas há falhas que ficam gritantes. "Existem pessoas que cometem erros inadmissíveis, erros que quando batemos o olho conseguimos enxergar e isso é muito complicado para o profissional".


Em constante contato com profissionais de alto escalão, muitas vezes em busca de MBAs, Zappia afirma que mesmo nesse caso ainda há quem deixe a desejar quando o assunto é o domínio do português. "Nós exigimos que aluno tenha inglês, mas com certeza avaliamos o português em primeiro lugar.


Não adianta passar para uma segunda língua sem ter domínio sobre a primeira", alerta.


Ifluência na carreira?


Zappia diz que dominar, ou não, o português influencia muito na carreira de um profissional. "Acredito que pode influenciar de duas maneiras. Para aquele que domina o idioma e tem total propriedade sobre a língua, influencia positivamente, porque ele ganha credibilidade para falar em qualquer evento ou reunião da empresa. Já para aquele que não tem condições de colocar-se com clareza e utilizar o português de forma correta, interfere de maneira negativa, pois não é capaz de fazer bom uso da língua no fechamento de um negócio, por exemplo", considera.


E ele aconselha "O profissional que sente que está deixando a desejar nesse ponto precisa ir atrás para preencher a lacuna, não há dúvidas que é um fator determinante para o sucesso na carreira", finaliza o gerente acadêmico.


Fonte: http://www.portalms.com.br/


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O que escrever no currículo para atrair o recrutador

Na ânsia por fisgar o recrutador, grande parte dos profissionais recorre a expressões que viraram clichês no mundo corporativo. O Linkedin, rede de relacionamento profissional, divulgou recentemente os 10 termos mais utilizados nos perfis dos brasileiros em 2010. São eles: dinâmico, ampla experiência, inovador, motivado, proativo, focado em resultados, empreendedor, trabalho em equipe, multitarefado, valor agregado.

Para o especialista em carreira Lindsey Pollak, "expressões como 'ampla experiência' e 'experiência comprovada' podem parecer vazias para um empregador potencial e prejudicar mais do que ajudar um perfil ou currículo". Segundo ele, "o melhor é destacar anos de experiência, conquistas e resultados, como um aumento significativo nas vendas."

Matilde Berna, diretora de transição e gestão de carreiras da Right Management, afirma que um currículo, para chamar a atenção do selecionador, deve exibir a história profissional de maneira estratégica. "O importante não é a quantidade de informações, mas as informações estratégicas", afirma.

Seria irrelevante para o diretor de uma empresa, por exemplo, destacar experiências de estágio. "A informação deve ser coerente ao contexto profissional. É fundamental informar no currículo os resultados obtidos ao longo da carreira", diz Matilde.

Na visão de Giuliana Hyppolito, consultora de recursos humanos da DMRH, na busca por uma vaga de emprego vale mencionar características pessoais valorizadas pelo mercado, mesmo que este não seja o principal foco do currículo. Segundo ela, o dado pode ser útil tanto para o candidato como para o selecionador. "Um profissional que diz ser dinâmico não vai querer trabalhar em uma empresa monótona."

Giuliana destaca que os interesses ou as competências comportamentais do candidato devem ser descritas em um campo específico. No entanto, a consultora salienta que a informação é opcional. Ela ressalta que o indivíduo deve conhecer bem suas habilidades antes de expô-las no currículo. "O candidato deve exibir as competências descritas no documento durante a entrevista de emprego. Vender uma falsa imagem é um risco."

Meio Digital

Os sites de emprego e as redes sociais têm se mostrado ferramentas efetivas e facilitadoras na busca por emprego, atesta Giuliana. De acordo com ela, a internet é o primeiro canal utilizado pelas empresas para comunicar suas vagas. "Mas é preciso expor o conteúdo com cautela para não prejudicar a imagem profissional", adverte.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Gestores são pressionados a afrouxar regras de acesso a redes sociais

Gestores e departamentos de TI de empresas estão sendo cada vez mais pressionados para afrouxar as regras de acesso a redes sociais como o Facebook e o LinkedIn.

O pedido vem dos departamentos comerciais, de marketing e de RH, entre outros.

Os dois primeiros precisam das comunidades virtuais para entrar em contato com seu público.


Durante seleções, o terceiro costuma avaliar melhor candidatos com vivência nas redes, mas os novos colaboradores não poderão usar essa vantagem no trabalho.


Especialistas no assunto sugerem que a abertura seja feita de maneira gradativa.

É importante que haja um planejamento para baseá-la. Focando a segurança, os níveis de acesso podem ser diferentes dentro da empresa.


Alguns podem ter acesso ao YouTube e outros não, por exemplo. Configurando o Facebook para o modo de somente leitura, pode evitar que programas de terceiros tenham acesso às informações da empresa.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Carreiras: o mercado de TI e seus desafios

O avanço tecnológico vem transformando o ambiente das corporações dos mais diversos ramos de atividade, já que algumas empresas passaram a dar mais atenção à área de TI.

Esse dinamismo faz com que as empresas entrassem no mercado dispostas a buscar profissionais capacitados, como forma de suprir a constante demanda tecnológica.

“Devido a essa questão, as exigências pela alta qualificação de profissionais de TI têm crescido muito. O mercado está carente e há uma grande dificuldade para encontrar pessoas que atendam às exigências das vagas de TI”, afirma a coordenadora de Recursos Humanos da empresa de tecnologia Senior ES, Marceliny Selia Baldo.

Segundo a especialista, algumas profissões voltadas à programação e ao desenvolvimento de aplicação, gestão de projetos e arquitetura de colaboração serão as áreas que mais demandarão profissionais de TI em 2011.

Vistas para o mercado


No caso da Senior ES, a demanda é por profissionais da área de projetos de implantação de sistemas, em que a exigência por uma boa qualificação e habilidades comportamentais é ampla.

No geral, explica Marceliny, as empresas buscam pessoas com capacitações técnicas de qualidade, que possuam certificações específicas para área, cursos de idiomas e diferenciais em termos de comportamento.

Cada vez mais as organizações precisam de profissionais de TI que tenham conhecimentos em gestão e saibam lidar com pessoas. A contratação de pessoas com esse perfil tem sido complicada.

"Além de uma série de habilidades técnicas, o profissional de TI, assim como pessoas de qualquer outra área, precisa ter atitude, um plus que o diferencie dos demais. Ele precisa ser comprometido com a realização de seus serviços e com a sua carreira. É essencial investir constantemente em cursos de atualização de novas tecnologias e treinamentos comportamentais", explica a coordenadora.

Emprego



As oportunidades para os profissionais de TI estão em todos os lugares. Hoje, não são só as empresas de softwares que precisam de colaboradores. As oportunidades se ampliaram para os diversos segmentos da economia brasileira, onde a tecnologia é vista cada vez mais como um fator competitivo.

"Depende muito da região e do tamanho da empresa, mas, numa média, os salários para os profissionais de TI estão em alta, bem acima de outras áreas, quando realizamos uma comparação", diz Marceliny.

Por essa razão, para se dar bem na área, é essencial que os interessados gostem de novas tecnologias e de mudanças, além de sempre adquirirem novos conhecimentos e habilidades.




Fonte: www.administradores.com .br