sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Diretores de RH estão dispostos a negociar salários com candidatos




Segundo pesquisa da Robert Half, os profissionais mais qualificados podem aproveitar para aumentar os seus salários na busca por um novo emprego

Mais da metade dos diretores de Recursos Humanos das empresas brasileiras está disposta a negociar salários com os melhores candidatos. Segundo pesquisa da Robert Half, os profissionais mais qualificados podem aproveitar para aumentar os seus salários na busca por um novo emprego.

A média de empresas que está mais disposta a esta negociação, 51%, está alinhada com a média global de 58%. Por sua vez em Hong Kong a marca é de 76% e na Suíça, de 28%. Segundo o levantamento, os números refletem o fato de que as companhias nesses países perderem frequentemente candidatos e funcionários por não terem atendido expectativas salariais.

A pesquisa feita com 1.777 diretores de RH de 15 países e grandes centros mostra que benefícios não financeiros como horários flexíveis e período sabático são ferramentas usadas para atrair e reter funcionários. No Brasil, 78% dos entrevistados consideram esses benefícios muito eficientes e eficientes, porcentagem levemente inferior a média global, de 81%.

Bônus

De acordo com a gerente da divisão de mercado financeiro da Robert Half, Ana Guimarães, o fator que mais pesa na hora de avaliar um possível aumento de salário é a rentabilidade. “Os tomadores de decisão avaliam se é possível aumentar o salário ou oferecer benefícios, como cursos ou carros”, diz.

Ana lembra que os bônus têm ficado cada vez maiores no Brasil. “Anos atrás, celular e computador eram vistos como benefícios; hoje, não mais. Além disso, cada vez mais companhias têm dado verba anual para o colaborador usar com a saúde, como massagem ou exercício físico”, aponta.


Fonte: Administradores

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