5 Gafes comuns das entrevistas por telefone

São Paulo – A pesquisa sobre a empresa está feita e você talvez até tenha ensaiado algumas respostas.

Quando uma entrevista por emprego está agendada, a tarefa parece um pouco mais simples do que para os candidatos que recebem uma inesperada ligação do recrutador. Em ambas as situações, deslizes acontecem.

Apesar de ser uma triagem inicial, é importante prestar atenção nos detalhes para que você se destaque e continue na disputa por uma vaga. Muitas vezes, quando você se deu conta, a conversa já acabou. Para que você não fique se remoendo, tentando descobrir o que fez de errado, saiba quais são as gafes que os recrutadores não perdoam.

1) Descompasso de agenda

Se a ligação foi inesperada e você está em um lugar com ruídos, com pessoas falando ao redor ou não está em um bom momento para conversar, o melhor é se pronunciar e planejar uma outra hora.

Mas se a entrevista já estava agendada, é uma gafe grave. “Caso o candidato avise com antecedência, que naquele horário agendado não poderá falar, isso demonstra responsabilidade e interesse”, revela Fernanda Campos, sócia diretora da Mariaca. Se agir de maneira contato recebe a pena de perder pontos no processo seletivo.

2) Postura

Há quem não consiga se expressar muito bem em conversas por telefone. Mas é preciso cuidado para não demonstrar arrogância ou insegurança.

Por outro lado, demonstrar ansiedade até nos dez minutos inicias da conversa, é perdoável. Depois desse período, se o candidato não conseguiu se recuperar do “susto” e continuar desesperado, ponto negativo. Imagina-se que o candidato não tem preparo para aquela vaga.

3) Confundir papeis

Quando você percebe que a pessoa do outro lado da linha é simpática, e que ela iniciou a entrevista com perguntas pessoais, concentre-se. O objetivo dela com isso é quebrar o gelo.

O headhunter não é seu amigo para você se comportar de maneira informal a ponto de esquecer que é uma entrevista de emprego.

4) Assassinar o português

Os erros de português não chegam a ser desclassificatórios, mas se os mesmos erros persistirem ao longo da conversa, o candidato com certeza perde pontos. Gerúndio, verbo conjugado de maneira incorreta, não é o que a empresa espera.

5) Curiosidade exarcebada

A conversa está ótima, você está seguro, mas decide perguntar sobre a remuneração do cargo.

“Durante a entrevista presencial, essa informação, quando passada, geralmente acontece no final da conversa. E é o recrutador que normalmente menciona o assunto”, diz Lea Federmann, sócia da 2GET e responsável pelo setor Construção e Infra-Estrutura. “Acontece que por telefone as pessoas acham que é mais informal e perguntam. É engraçado. As pessoas não fariam isso pessoalmente, mas fazem muito ao telefone”.

Em vez disso, Fernanda Campos, sócia diretora da Mariaca, com experiência em recrutamento de executivos, sugere aguardar que esse assunto seja apresentado pelo recrutador.

Fonte: http://info.abril.com.br/