Engana-se quem pensa que apresentar bom currículo e enfatizar as experiências profissionais são garantias para conquistar emprego. A expressão corporal conta, e muito, principalmente na entrevista com o selecionador.
Os profissionais de RH (Recursos Humanos) ou contratantes conseguem, observando os gestos, "sentir" que algo não está bem com o candidato. "O entrevistador terá essa impressão em nível inconsciente. Já aqueles que tenham estudado a linguagem do corpo serão capazes de identificar imediatamente as expressões."
Os gestos corporais ajudam significativamente no momento da contratação. "A linguagem corporal é a primeira coisa que o entrevistador observa. O profissional parece ser organizado, confiante? Tem boa expressão, aperto de mão forte? Estas coisas podem dizer muito sobre a personalidade da pessoa."
Estudos mostram que as entrevistas de emprego são basicamente decididas nos primeiros minutos, por isso a importância de se evitar alguns gestos. Coçar alguma parte do corpo, morder os lábios, roer as unhas ou não olhar nos olhos do entrevistador, quando for responder a algum questionamento, podem dar a impressão de que a pessoa está distraída, não sabe o que falar, além de ser insegura e nervosa.
"Cruzar o braços e levantar muito o rosto dá a impressão de soberba, se achar. Isso não é bom, pois todo o profissional precisa ser humilde para sempre aprender coisas novas.
A dica é ter movimentos leves e falar pausadamente. Dizer que não sabe responder a algum questionamento não é visto como problema, desde que deixe claro o interesse em aprender.
PROMOÇÃO - Além de auxiliar no momento da contratação, ter boa expressão corporal pode render promoção. "Manter-se em pé ao falar com seu chefe, ter leve sorriso e segurança ao ser questionado representa equílibrio e segurança - elementos essenciais para qualquer profissional".
Outra dica para quem busca subir alguns degraus na empresa é ser cordial. "Cumprimentar e ser educado para pedir algumas tarefas e ter bom humor são características para ocupar um cargo de liderança. Essas atribuições fazem parte de quem lidera equipes".
Currículo é o cartão de visita do candidato
Neste segundo semestre, muitos estudantes iniciam a busca por estágio. E logo vem a dúvida: como montar um currículo com pouca ou nenhuma experiência profissional?
A dica é valorizar aspectos como atividades extracurriculares e voluntariado, lembrando sempre que a escolaridade, nesse caso, é o quesito que menos importa, pois os concorrentes são muito parecidos.
Para não errar, a recomendação é dividir o currículo em quatro partes. Na primeira, o cabeçalho, com os dados pessoais (nome, endereço, telefone, e-mail). Na segunda, detalhar a formação acadêmica (escola, curso e ano). Na terceira, relatar experiências (se tiver, claro), da mais recente para as antigas. Na quarta e última parte, adicionar informações como conhecimento de idiomas e de informática. Para fechar, basta colocar mês e ano.
Fonte: http://www.dgabc.com.br
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