segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Empresas abrem ‘temporada de caça’ a trainees

SÃO PAULO - Vistos como um atalho para cargos executivos em grandes empresas, os programas de trainees são um campo de disputa em que só os mais fortes vencem: nos processos mais concorridos, como o da Ambev, para cada candidato contratado, 3 mil ficam pelo caminho. Para os escolhidos, porém, o caminho rumo a um cargo de gerência costuma ser mais curto.
Após participar do programa, Daniel Moraes foi alocado na área de negócios internacionais. Em 2010, tornou-se gerente da área de gestão de caixa internacional da instituição: aos 27 anos, coordena uma equipe que cuida de contas, investimentos e pagamentos de grandes empresas no exterior.
Embora os requisitos variem entre as empresas, as expectativas são parecidas: geralmente, o candidato tem de ser formado há no máximo dois anos e falar inglês fluentemente – este segundo item elimina boa parte dos candidatos. Embora as companhias não admitam oficialmente, consultores de RH afirmam que alunos de faculdades de "segunda linha" costumam ser cortados na "primeira peneira".
Aos poucos, porém, as empresas abrem o leque de formação dos futuros trainees.
Aceitam recém-formados de mais de 20 graduações. Segundo Rodrigo Pacca, especialista em recrutamento da empresa, a meta dos dez meses de treinamento é ensinar o trabalho em todas as áreas da gigante de bebidas. "O trainee tem de conhecer toda a empresa, saber que uma decisão de vendas afeta finanças, logística e área industrial", explica.
Fonte: www.economia.estadao.com.br

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