terça-feira, 31 de julho de 2012

Dicas para nunca mais chegar atrasado


Sair de casa na hora certa é uma tarefa árdua para a maioria das mulheres. Saiba gerenciar seu dia para ganhar tempo e ser pontual



São Paulo - Um dos primeiros passos para você não se perder na hora de começar a semana é definir as prioridades para sua agenda. “Isso evita que você perca tempo pensando no menu do almoço na hora em que está saindo de casa”, diz Ana Paula Vanzan, do blog Espaço Ordenado. Confira sugestões para você não chegar no fim da semana com a sensação de que as tarefas não foram cumpridas.
Decida a roupa no dia anterior

A manhã é um período de baixa produtividade para muitas mulheres. Se esse for o seu caso, deixe a roupa separada na noite anterior. “Para ser pontual e aproveitar melhor meu tempo, escolho a roupa à noite e deixo apenas os detalhes para decidir na hora”, arma Katia Bivanco, diretora de marketing do Grupo ABC.

Planeje a semana no domingo

“Confira a agenda da semana e defina as prioridades”, orienta Christian Barbosa, especialista em gestão do tempo e produtividade. Antecipe tarefas para deixar as manhãs mais livres.

Compartilhe responsabilidades

Divida antecipadamente as tarefas da semana com todos em casa. “Tento organizar meu dia de uma forma bastante prática e com distribuição de funções muito claras. Do motorista aos nossos filhos, todos têm suas funções e responsabilidades”, afirma Mônica de Carvalho, vice-presidente de business da agência de publicidade DM9DDB.

Organize acessórios

Compre uma pequena caixa com divisões para seus acessórios. Coloque em cada divisão um item específico: anéis, brincos, colares. Faça o mesmo com a maquiagem. “A organização vai fazer você localizar os itens de que precisa mais facilmente”, diz Ana Paula.

Tenha um guarda-roupa coordenado

“Ter peças que combinem entre si dispostas lado a lado no armário ajuda na hora de montar um look sem perder muito tempo”, afirmam Cristina Gabriele e Fernanda Resende, da consultoria de imagem pessoal Oficina de Estilo.

Utilize um sistema de pastas

Crie pastas com assuntos específicos, por exemplo: carro, IR, bancos, contas a pagar, imóvel, escola, academia. “Com a papelada bem organizada na pasta correspondente, você terá facilmente sempre à mão tudo o que precisar”, diz Christian Barbosa.


segunda-feira, 30 de julho de 2012

Terceirização cresce na onda da Copa


Com movimentação de R$ 70 bilhões e mais de 32 mil empresas do setor, nomes como Adapta, Tivit e GS já procuram fatia do mercado

Otimizar o tempo e reduzir os custos. Estas são as premissas das empresas brasileiras nos últimos anos. Para atingir este objetivo, uma das estratégias adotadas vem sendo a terceirização do modelo de trabalho que deverá puxar o setor até a Olimpíada de 2016 com incremento de até 30% de profissionais. De acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem), o faturamento do setor saltou 11% e movimentou R$ 70 bilhões em 2011.

Atualmente, o Brasil conta com pelo menos 32.580 empresas prestadoras de serviço, e os números deverão se multiplicar com a proximidade de eventos como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.

“Vivemos um momento delicado para terceirização, porque o número de trabalhadores desta categoria deverá saltar amplamente para a Copa do Mundo. Esse crescimento, no entanto, precisa ser avaliado com calma para que não seja prejudicial ao prestador e serviços”, diz Jorge Antônio Guimarães, consultor de Recursos Humanos e professor da Universidade Federal de Alfenas.

Entre os setores mais cotados para esse boom, estão os de controladores de acessos, especialistas em manutenção e limpeza, além de recursos humanos, tecnologia e construção civil. “Há uma demanda de oportunidades de negócios muito grande, e as empresas que oferecem esse serviço já perceberam a oportunidade”, completa o acadêmico.

Guimarães lembra ainda que a discussão para controle já está em âmbito federal. “Já tramitam na câmara projetos de lei para remunerar melhor essa classe, e isso deverá ser resolvido ainda este ano”, detalhou. 

Exemplo disso, a Adapta, que oferece serviços de alta tecnologia e gestão de pessoas, espera crescer 30% este ano e superar os R$ 25 milhões faturados em 2011. E um dos motes desse crescimento será a terceirização de Recursos Humanos. 

Vagner Santana, gerente de Desenvolvimento da Adapta, anunciou investimentos no mercado de terceirização para seus mais de 400 clientes, uma solução que otimiza o tempo das ações de RH em cerca de 40%. “Ao optar pela terceirização dos processos de RH, o profissional da área passa a ter mais tempo hábil para atuar no alinhamento estratégico da retenção de talentos e assim contribui na obtenção do sucesso nos negócios”, diz.

Logística

Outro setor que cresce apoiado na alta dos terceirizados é o de logística. Com previsão de um faturamento de até R$ 450 milhões em 2012, alta de quase 9% ante a 2011, o setor também conta com grande apoio dos prestadores de serviços. “Com essa mudança estrutural no quadro de funcionários, as empresas estão identificando a possibilidade de se concentrar mais em seus negócios e passaram a terceirizar serviços como armazenagem, estoque, planejamento de demanda e processamento de pedidos”, diz.

Outro fator que impulsiona a contratação de terceiros está ligado ao crescimento exponencial do comércio eletrônico no País. “Temos na logística um exemplo concreto da necessidade. Com a preocupação de entregar os mais diversos produtos em todas as regiões brasileiras, as transportadoras optam por terceirizar serviços de entrega em estados mais afastados”, completa o professor.

Além do comércio eletrônico, outro fator que poderá ser crucial para a terceirização desse segmento é implementação da logística reversa, que se tornou lei no País no inicio do ano com o Plano Nacional de Resíduos Sólidos. “A necessidade de se pensar no caminho de entrega e no retorno de material impulsionará o setor.”

Outras oportunidades

E quando o assunto é infraestrutura de tecnologia e novas ferramentas o mercado também se mostra aberto para terceirização. Quem aproveita o bom momento é a Tivit, que oferece soluções tecnológicas para clientes de diversas áreas de atuação.

Quem puxa essa alta, de acordo com Fabiano Agante Droguetti, diretor de Tecnologia e Soluções da Tivit, é o setor bancário.

Entre os projetos da empresa, está o serviço de débito direto autorizado (DDA), que cresceu no País no último ano. A próxima novidade lançada pela empresa será o processamento de títulos de crédito. “Apesar da incerteza econômica no final do ano passado, vimos que a crise está direcionando investimentos para o Brasil, porque há potencial enorme por aqui”, avalia.


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Empresa deve identificar quando e a quem dar aumento, ressalta especialista


Consultor traz ainda algumas dicas para que profissionais mudem suas atitudes no dia a dia de trabalho

Depois de ouvir mais de 11.500 mil representantes de empresas privadas em 40 países, a pesquisa International Business Report (IBR) 2012, da Grant Thornton, divulgou dados que apontam que 88% dos empresários brasileiros pretendem aumentar o salário de seus funcionários nos próximos 12 meses. Mas será que você, empresário, sabe o que fazer para dar o aumento a quem realmente merece? Essa é a melhor maneira de incentivar e obter um melhor desempenho de seus subordinados?

O especialista em gestão comportamental aplicada aos negócios, Luiz Fernando Garcia, afirma que mostrar reconhecimento de um trabalho é uma das melhores maneiras de potencializar a performance de seus empregados. "Ao entender sua própria mente, o empresário passa a mudar suas atitudes e, consequentemente, aprende a lidar melhor com sua equipe. Em vez de apenas cobrar resultados, passa a incentivar conquistas e consegue distinguir os funcionários que realmente merecem aumento", explica.

A pesquisa aponta, entretanto, que 63% dos donos de empresas pretendem melhorar o rendimento de seus subordinados em linha com a inflação, enquanto apenas os outros 25% querem tomar tal medida acima da taxa. "Embora a situação econômica brasileira tenha melhorado muito nos últimos anos, ainda há o problema da falta de mão de obra qualificada. Isso faz com que os profissionais diferenciados do mercado busquem, merecidamente, melhores condições. O bom chefe deve controlar sua impulsividade para analisar os que realmente merecem ganhar mais. Ao serem incentivados, esses funcionários tendem a não se acomodar e colaborar ainda mais para os bons resultados da empresa", defende Garcia.

O que fazer para ser um profissional diferenciado

O especialista em gestão comportamental aplicada aos negócios também traz algumas dicas para que profissionais mudem suas atitudes no dia a dia de trabalho. Para Garcia, a proatividade e a busca por bons relacionamentos são características frequentemente presentes nos tais "funcionários diferenciados". "Essas pessoas, quase sempre, se metem em situações por conta própria, sem que recebam pedido ou ordem", afirma. "Hoje vivemos na era da interpessoalidade, e não mais da intrapessoalidade. Ou seja, as empresas estão, cada vez mais, atrás de quem pense em conjunto, com a capacidade de se relacionar bem em grupo. Quem tem capacidade de gerar vínculos acaba se tornando um agente catalisador de mudanças para todo o negócio", complementa.

Luiz Fernando Garcia também afirma que apresentar soluções de problemas é um fator primordial nos profissionais indispensáveis. "Quem tem uma personalidade empreendedora, dessas que conduzem a própria empresa ou mesmo lideram grandes corporações, conseguem enxergam 30 anos à frente, enquanto bons diretores têm uma visão de dez anos e bons gerentes, de três anos", comenta. 

quinta-feira, 26 de julho de 2012

A força está na equipe


A competição deixa de lado a visão de mundo que privilegia o coletivo e a união das diferenças, e incentiva as comparações, que trazem sentimentos que nos desequilibram, como inferioridade, insegurança e medo

A visão do progresso mais difundida se baseia no princípio que precisa ter competição entre os diferentes indivíduos para ter progresso, assim acabamos sendo orientados para uma conduta que valoriza a competição e não a colaboração.

A competição deixa de lado a visão de mundo que privilegia o coletivo e a união das diferenças, e incentiva as comparações, que trazem sentimentos que nos desequilibram, como inferioridade, insegurança e medo. Na lógica da competição o indivíduo só avança se tem alguém que fica para trás e para se tornar "o melhor" precisa ter um "pior". Sacrifica-se a solidariedade e o respeito para o outro, percebido não como aliado, mas como obstáculo no caminho da própria realização.

Porém a essência de cada organização e empresa é de unir as próprias forças para conseguir um obietivo comum, pois o pertencer a um grupo, a uma equipe, estimula no indivíduo a vontade de oferecer o melhor se si, superando obstaculos que sozinho não conseguiria enfrentar, em uma lógica onde todos crescem.



Quando as pessoas operam em equipe, os desafios a ser enfrentados se tornam estimulantes para todos, mesmo para aqueles que sozinhos deixariam as inseguranças internas prevalecer, por medo de não conseguir. Assim a força da equipe se transfere aos integrantes do grupo inibindo mais facilmente o medo do insucesso individual, criando um clima de auto motivação e estimulando o prazer de conseguir uma vitória comum.

O poder do grupo fica muito claro quando assistimos ao filme Duelo de Titãs, estrelado por Denzel Washington. Mesmo tendo sido lançado em 2000, a história se mantém atual e serve como inspiração para repensarmos nossas práticas. Ao quebrar os paradigmas que circulavam em torno do racismo, o técnico de futebol americano Herman Boone consegue criar um ambiente em que os sentidos maiores são o desenvolvimento e o sucesso do grupo, e não a busca pelo individualismo.

Claro que o papel do líder se torna fundamental na direção da equipe, pois é ele que indica a rota, transmite a missão e o significado das ações, criando assim, motivação e espírito de grupo. Para isso ele trabalha essencialmente em dois níveis: o nível dos objetivos e o nível do relacionamento interpessoal, os dois são importantes para estabelecer as condições para tornar a equipe eficiente e eficaz.

Quem trabalha em prol da equipe não se preocupa em alcançar uma posição de destaque solitária, mas, sim, desenvolver-se em sintonia com os demais para que, juntos, possam chegar ao objetivo maior.

O sucesso reside em nossa busca constante por melhorar todos os dias, mas em relação a nós mesmos e não aos outros, respeitando as diversidades e tendo consciência de que as mesmas podem caminhar juntas criando modelos mais valiosos e eficazes do que o indivíduo sozinho poderia atingir.

Assim podemos promover o intercâmbio de ideias e a realização do trabalho em conjunto, aumentando o desempenho corporativo e a concretização de resultados.


quarta-feira, 25 de julho de 2012

Você está cumprindo os planos que fez para sua carreira no início do ano?


Avalie a quantas anda seu planejamento

Assunto mais do que recorrente no início de todos os anos, o planejamento de carreiras costuma perder sua força com o passar do tempo. E os motivos para isso são muitos e já conhecidos por todos nós. Por isso, a pergunta que fica é: o que já conseguiu colocar em prática e o que falta para que suas ideias possam, finalmente, ser transformadas em realidade?

Desculpas como falta de tempo, urgências do dia a dia e situações inesperadas não podem ser empecilhos para a dedicação ao cumprimento dos objetivos planejados. Escolha o dia que for mais tranquilo no trabalho e dedique algum tempo à tarefa de revisar suas metas de acordo com os resultados alcançados até o momento. Não tenha receio de fazer os ajustes necessários, mesmo que isso implique em prorrogar determinados projetos já para 2013. Essa é uma alternativa interessante especialmente para quem se percebe desesperado com o acúmulo de pendências, o que pode ser explicado sem arrependimentos se tópicos, antes impensados, tiverem sido concluídos com sucesso.

Outra alternativa para o replanejamento das atividades ainda não postas em prática é um pit-stop. Além de proporcionarem o descanso merecido para recarregar as baterias, os dias fora da empresa – mesmo que no meio das férias - representam uma ótima oportunidade para investir tempo e energia em temas que se mostraram truncados. Um bom exemplo disso são os cursos de idiomas, que geralmente passam a ter turmas para módulos intensivos, capazes de acelerar o aprendizado e sanar o atraso. Participar de uma especialização no exterior também é uma boa pedida, pois, mais que ganhar experiência em temas específicos da sua área de atuação e aperfeiçoar a língua estrangeira, o contato com outra cultura poderá abrir as portas da percepção e trazer novos significados para sua existência.

Seja qual for o saldo parcial, saiba que ainda há muito tempo para se desenvolver e fazer sua carreira evoluir este ano. Caso perceba que está muito longe do estabelecido, crie estratégias para se lembrar com mais frequência das metas e já agende os próximos check-points, que podem ser mensais, inclusive. Não aguarde mais pelo "Dia D" e entre em ação para fazer a diferença na sua vida. Ou deixe para "reciclar" suas promessas de final de ano quando dezembro chegar.


terça-feira, 24 de julho de 2012

Empresas oferecem mais benefícios aos funcionários que cuidam da saúde


Aqueles que se propõe a melhorar o estilo de vida têm as despesas pagas em academias de ginástica, por exemplo

De acordo com uma pesquisa publicada anualmente pela Sociedade de Recursos Humanos e Gerência, 20% das empresas americanas ofereceram desconto em seguros de saúde premiums aos funcionários que não fumassem. Um aumento de 12% em relação a 2011. Além disso, 21% empregadores ofereceram descontos a mais aos que entregarem uma avaliação dos riscos de saúde.

Para Mark Schmit, vice-presidente do instituto essas ações estimulam um comportamento positivo dos empregados e são duradoras. Para as empresas é mais barato manter um seguro premium para funcionários que ficam doente menos, por que são eles que perdem menos dias de trabalho.

Outros benefícios que estão sendo oferecidos, para melhorar a saúde e preservar a boa-forma. Aqueles que se propõe a melhorar o estilo de vida têm as despesas pagas em academias de ginástica, por exemplo.




De acordo com Schmit, empresas de médio porte estão mais aptas a criar esse tipo de programas, pois possuem o investimento necessário e uma equipe pequena. Ainda assim, essas mudanças exercem impacto na cultura corporativa. 


Fonte: Administradores

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Ou você se torna um herói ou vive tempo suficiente para ser um vilão




"Quando você achar que o seu escritório é barulhento demais, ou pequeno demais para trabalhar e criar alguma coisa, lembre-se de que Leo Tolstoy escreveu Guerra e Paz vivendo em uma casebre com sua esposa e 13 filhos



Qual é a imagem que vem a sua cabeça quando você pensa em um super herói? Um cara sarado, forte, alto, bonitão, olhos azuis, cabelos dourados, autoconfiante, conversa de lorde e roupas impecáveis, tipo príncipe encantado do Shrek ou Gaston da Bela e a Fera? Um cara cheio de super poderes, roupas de plástico e capacidade de voar, tipo Batman, Super Homem ou Homem Aranha? Braços poderosos, poderes especiais e beleza física tornam uma pessoa um super herói? Não. Nem a pau.

O Super Herói é o cara comum, escondido na multidão, esperando para ser descoberto, que vem de onde você menos espera para resolver o problema de pessoas que ele ama, tipo Luke Skywalker, Frodo Baggins, Marty McFly, William Wallace, Tiradentes. Até mesmo Peter Parker, Bruce Wayne ou Clark Kent vieram de lugar nenhum.

No começo da história de um super herói, o cara nem sabe o poder que tem. Ele passa por diferentes dificuldades e desafios que aparentemente são problemas e obstáculos mas que no final mostram que serviram apenas para construir o seu caráter e coragem.

Nós vivemos no melhor dos tempos para você ser um super herói. Um super herói capaz de salvar sua empresa da mesmice corporativa e transformá-la em uma Força do Bem. Você pode atrair clientes e aumentar as vendas da sua empresa apesar de não fazer parte do departamento de vendas. Você pode ajudar pessoas a encontrar emprego mesmo que o seu trabalho não tenha relação com recursos humanos. Você pode resolver o problema de comunicação entre as pessoas mesmo sendo um cara introvertido. Você pode levantar dinheiro para a empresa sem ter relacionamento com investidores ou crédito no banco.


















Através do seu perfil social no Facebook, por exemplo, você pode espalhar coisas boas sobre o seu mercado e não apenas compartilhar fotos da última pizza de mussarela que você comeu com os amigos, ou do gatinho mais fofo da sua rua. Você pode conseguir mais seguidores sendo você mesmo do que a sua empresa através do seu perfil corporativo.

Através do seu perfil social no Linkedin, por exemplo, você pode criar e administrar um grupo de discussão entre profissionais e empresas do seu mercado, você pode promover vagas de emprego, falar sobre as habilidades que as pessoas precisam ter para serem contratadas pelas melhores empresas do mercado, entrevistar formadores de opinião para ajudar as pessoas a perceberem as novas tendências e oportunidades e muito mais.

Através do seu perfil social no Yammer, por exemplo, você pode criar uma intranet completa, moderna e sofisticada para a sua empresa, onde todos os funcionários poderão compartilhar suas idéias, projetos, arquivos e colaborar entre si. A partir dessa iniciativa, quem sabe, a sua empresa passa a ter algum tipo de planejamento estratégico para guiar o seu dia-a-dia.

Através do seu perfil social no Catarse ou KickStarter, por exemplo, você pode promover aquele tão desejado projeto de produto que está parado há anos porque vocês não tem dinheiro para bancar sua produção. Em vez de mendigar dinheiro com bancos ou investidores sabichões, publique sua proposta na Catarse, onde milhares de brasileiros se reúnem todos os dias dispostos a investir em soluções que resolvem os pequenos grandes problemas do mundo. Quer alcançar o planeta? Publique na KickStarter, e promova sua idéia para fora do Brasil, para milhões de pessoas de todo o mundo que estão dispostas a investir em projetos criativos.

Seja o herói da sua empresa agora mesmo, antes que você se acostume com os problemas do dia-a-dia, e passe a fazer parte do grupo dos vilões.

Não tem meio termo. Ou você vira parte da solução ou dos problemas.

E sabe de uma coisa? Todo mundo quer que você seja um herói. Ninguém tem tempo para perder com vilões.

Quando entrevistamos um cara para uma vaga de trabalho, a nossa esperança é que ele seja O cara. Ninguém quer entrevistar 50 pessoas para escolher uma. Quando recebemos a visita de um novo fornecedor, a nossa esperança é que ele seja O Cara que vai nos inspirar e não apenas vender. Quando o cliente entra na sua loja, ele espera encontrar o produto que espera encontrar. Quando o cliente mete o pau porque você atendeu mal, ele quer que você seja O Herói que vai resolver. Quando você se compromete em fazer uma coisa, nós esperamos que você faça. Ponto.

Todo mundo quer que você seja um herói! Essa é uma das ideias mais poderosas da sua vida, e você deveria prestar mais atenção a ela.

Todo mundo está torcendo por você, não tem ninguém contra você. Seus pais, seu chefe, seus clientes, seus fornecedores, seus colegas medrosos. Até o editor da revista Época Negócios torce para que você tenha uma história bacana para ele reportar.

Tá todo mundo do seu lado. De que lado você está?

Enquanto você fica aí parado pensando no que os outros vão pensar de você, a grande verdade é que está todo mundo parado pensando no que você está pensando sobre eles.

Eu entendo que às vezes não dá para ser um herói, mas tem que pelo menos querer ser.

Nada menos que isso interessa!


sexta-feira, 20 de julho de 2012

Congresso mundial reuniu mais de 3 mil auditores internos para discutir rumos da profissão


Evento realizado em Boston, nos EUA, destacou a importância de reportar, de forma clara e isenta, fatores de riscos de negócios à direção das organizações

Transparência, idoneidade e coragem foram algumas das virtudes mais comentadas durante a principal conferência do ano de auditoria interna, promovida, neste mês, pelo The Institute of Internal Auditors – IIA Global, em Boston, nos EUA. Com o tema "Revolucionando a Auditoria Interna" o evento reuniu milhares de profissionais para discutir sobre a relevância e o papel de um auditor dentro de uma organização.

O presidente do IIA Global, Richard Chambers, foi categórico ao afirmar na palestra inaugural que o auditor interno não pode titubear ao reportar sobre a situação real e atual da companhia. "Temos que assumir as responsabilidades e transmitir as informações sem arestas e nem meias palavras. Afinal, se a direção não puder confiar no auditor interno, em que mais ela confiará?", indagou.

A forma como descobrir informações dentro das organizações também foi outro tema relevante no congresso. Segundo recentes pesquisas promovidas pelo IIA Global, o auditor precisa aprimorar as técnicas de persuasão e entrevistas a fim de obter dados detalhados do que ocorre nas diferentes áreas e operações de uma corporação.



Segundo Renato Trisciuzzi, presidente do conselho do Instituto dos Auditores Internos do Brasil - IIA Brasil, nos próximos anos a atuação do profissional de auditoria deverá ser embasada na proatividade, em levantar informações precisas e estreitar a relação com a direção das organizações, se transformando em um agente crucial, capaz de gerar valor real para a empresa. "É nosso papel mostrar nossa importância e que a empresa precisa conviver com um ambiente de total transparência. Temos que ter coragem em reportar riscos e erros, doa a quem doer, a fim de evitar fraudes e a má governança", comenta o executivo, que esteve presente em Boston.

Outra tendência confirmada em diversos painéis do congresso é a aplicação de técnicas da chamada "Auditoria Contínua", presente em organizações de ponta e que deverá se tornar comum em empresas de médio e grande porte. Trata-se de uma função de controle de dados extraídos esporadicamente, capaz de gerar parâmetros que identificam possíveis riscos na gestão de uma empresa. 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Decisões em grupo nem sempre são as melhores, diz pesquisa


Gazi Islam, professor do insper, explica por que as decisões tomadas em grupo podem não ser tão boas quanto as feitas por uma única pessoa






São Paulo - No calor da hora da decisão, a maioria das pessoas toma uma atitude diferente do que havia planejado. Essa é uma das conclusões de uma série de estudos feitos pelos professores Gazi Islam e Dany Claro, ambos do Insper, escola de negócios de São Paulo. A dupla também demonstrou que, diante da sensação de perda, a pessoa faz opções mais arriscadas do que quando está em vantagem.
Por fim, os pesquisadores reaplicaram a experiência em grupos e constataram que o comportamento é muito parecido — os estudos foram feitos com alunos do Insper. Em resumo, uma decisão em grupo é tão exposta a variações emocionais quanto uma individual. Leia entrevista com Gazi Islam.

- Quais são as conclusões dos estudos que vocês fizeram?

Gazi Islam - O que nós concluímos é que as pessoas desviam da estratégia inicial que traçaram quando influenciadas, principalmente, pela sensação de perda. Elas tendem a sair do planejamento e correr mais risco quando estão em desvantagem. A pessoa usa a razão na hora de planejar, mas, quando precisa tomar uma decisão durante a execução, ela tende a mudar o comportamento, e essa mudança é emocional. Na segunda experiência, quando pedimos para o grupo tomar decisões conjuntas, o resultado foi parecido.

- Isso contraria o velho dito popular de que duas cabeças pensam melhor do que uma?

Gazi Islam - É verdade. Claro que era um experimento específico e o mundo real é diferente. Mas as decisões em grupo também tendem a sofrer a influência da emoção. Numa decisão em grupo, tão comum em empresas que formam equipes de trabalho reunindo funcionários de várias áreas, o componente emocional pode até mesmo ficar mais exacerbado. Isso porque o grupo proporciona uma sensação de segurança que alivia a responsabilidade individual de cada participante.

Ou seja, as pessoas podem assumir ainda mais riscos quando estão trabalhando em grupo. Note que a experiência não revela se a escolha feita sob pressão é melhor ou pior, apenas que ela contraria o que havia sido planejado inicialmente. Às vezes, no trabalho, as opções feitas na última hora podem ser melhores do que o planejamento, ainda que menos racionais.

- O que as pessoas podem levar em conta na próxima vez que estiverem trabalhando em grupo?

Gazi Islam - Quando avisamos as pessoas para controlar a emoção durante o teste, elas conseguiram ser mais fiéis ao planejamento inicial. Ou seja, na próxima reunião, fique atento ao seu comportamento e ao das outras pessoas. Observe os comentários dos participantes sob esse ponto de vista. Talvez você consiga detectar quem está agindo mais sob impulso.


Fonte: Revista Exame

quarta-feira, 18 de julho de 2012

7 dicas para vencer na carreira


Não importa sua formação acadêmica nem mesmo a experiência profissional. Você pode chegar longe na carreira se prestar atenção nas atitudes dos profissionais de sucesso




São Paulo - Muito antes de ser executivo e de chegar a ser presidente de empresas, eu era músico, mas estava insatisfeito com minha carreira. Havia optado pela música instrumental e, mesmo tendo alcançado certo reconhecimento, com CDs gravados e turnês realizadas, enfrentava muita dificuldade, pois a música instrumental nunca foi muito valorizada. Como a maioria dos jovens artistas, meu sonho era ser famoso. No entanto, conforme o tempo foi passando, percebi que isso não aconteceria.
Então deparei com o dilema: me contentaria com a vida de músico sem fama ou mudaria de carreira. Pensando nessa questão, descobri que o que realmente me movia era o objetivo de realizar algo grande, e quando não vi mais essa possibilidade com a música ficou claro que deveria mudar. Foi quando decidi que perseguiria o objetivo de ser um executivo de sucesso.

A partir daí, embarquei em uma árdua jornada de transformação, o que me levou aos Estados Unidos, onde cursei um MBA na University of Southern California, e assim trabalhei em algumas das maiores corporações do mundo, como a Sony Pictures e a Warner Bros.

"Há sete características comuns a todo profissional de sucesso que conheci. Esse conjunto constitui o olho de tigre"

De volta ao Brasil, continuei galgando os degraus do mundo corporativo e cheguei à presidência da operação brasileira da trabalhando.com, uma multinacional do segmento de recrutamento e seleção. Dirigindo essa empresa desde 2008, tive o privilégio de conhecer muitos executivos e profissionais que estavam em busca de novas oportunidades de trabalho, o que me deu acesso a uma infinidade de histórias muito interessantes.

Analisando minha trajetória, os anos nos Estados Unidos e os inúmeros executivos que tive a oportunidade de conhecer, passei a refletir mais profundamente sobre a seguinte questão: o que faz um profissional se destacar dos demais, independente-mente da formação acadêmica ou mesmo da experiência? A busca da resposta se tornou quase obsessiva para mim.
Frequentemente, quando orientava profissionais ou executivos com dificuldades na carreira, vinha à mente uma cena de um dos filmes do personagem Rocky Balboa, o incrível boxeador vivido por Sylvester Stallone a partir dos anos 1970. Na cena em questão, em que o protagonista estava prestes a perder uma luta, seu treinador se aproximava dele e falava: "olho de tigre! Lembre-se do olho de tigre!". Era a senha para a grande virada.
3 Ser criativo para transpor os obstáculos que aparecem pelo caminho. O que distingue o profissional criativo dos outros é sua atitude em relação aos problemas. O criativo direciona sua energia para a solução. Não fica paralisado, lamentando o problema.

4 Ter foco ao definir os objetivos e não confundi-los com sonhos, pois objetivos devem ser coerentes com suas habilidades e limitações. Ao contrário dos sonhos, objetivos são tangíveis, pertencem à realidade e têm características muito claras: são específicos, são mensuráveis, são planejados, são flexíveis e têm prazo para serem atingidos.

5 Ter a capacidade de identificar oportunidades menores e não deixar as grandes chances passarem por medo de fracassar. Para saber se uma situação pode impulsionar sua carreira ou seus negócios, verifique se a situação leva você para mais perto de seu objetivo.

6 Desenvolver e manter uma rede de contatos. Se você quiser ficar bem no mundo corporativo, precisará estar rodeado de aliados. Conhecer pessoas-chave é a meta final, o alvo do networking.

7 Saber se posicionar. A maneira como você se apresenta e se posiciona vai comunicar se você é um vencedor ou um perdedor. Assim como um produto, um profissional precisa ter um posicionamento claro e alinhado com suas fortalezas. Quem tenta ser tudo demonstra um posicionamento confuso.


terça-feira, 17 de julho de 2012

5 dicas para dizer não a uma ideia sem desmotivar quem a teve


Algumas iniciativas podem não estar adequadas ao momento ou à cultura da empresa e você precisará dizer não elas

Depois de tanto discurso sobre o estímulo às ideias das equipes, sobre o desastre motivacional que é ter uma ideia rejeitada, a cruel realidade: você terá que dizer não a algumas ideias.

Ideias podem não estar adequadas ao momento ou à cultura da empresa, podem ter custo muito alto de implementação ou já terem sido testadas e reprovadas. E podem ser ruins mesmo.

É claro que você não vai contribuir para a implementação de uma má ideia. Mas também não quer se tornar o vilão do programa de ideias, nem ser acusado de por fogo por um lado e abafar pelo outro, não é?

Mas nem tudo está perdido. Há formas de, sem desmotivar, dar retorno à pessoa ou equipe que deu a ideia e elas vão muito além do "agradeço sua contribuição". Vou enumerá-las abaixo, mas prefiro começar com o que você não deve fazer:

Jamais esqueça, abandone ou adie a resposta
Se você acha que a pessoa ou equipe que deu a ideia também vai esquecê-la, pode perder as esperanças. As pessoas se apegam às suas ideias. Mesmo quando as sugestões não envolvem prêmios, elas mexem com a autoestima. Do ponto de vista psicológico, o esquecimento é pior do que um não.

Aja preventivamente
Deixe bem claro quais os tipos de ideias que a empresa quer. Algumas pessoas temem podar o processo criativo ao determinar limites logo no início. Mesmo o brainstorming, técnica que propositalmente adia o julgamento, só é completo depois que as ideias passam por um crivo. O crivo inicial é de quem faz a sugestão, não do líder. E lembre-se: ao dar foco para as ideias, você já está estimulando a mente de quem vai contribuir com essas sugestões.

Não rejeite uma ideia porque não a entendeu
Boas ideias podem ser desperdiçadas se não forem bem explicadas. Não tente adivinhar qual é a ideia, pois será muito difícil. Peça esclarecimentos ou peça o a quem a propôs, reescrevê-la. Cuidado com os "gênios incompreendidos". As pessoas tendem a considerar as próprias ideias tão boas, que nem precisam de explicação. E depois, poderão vir a se queixar para a empresa inteira que foram injustiçados.

Se a proposta demandar mais criatividade, avise. Sugestões com alto custo de implementação, que necessitarão de negociações específicas, ou ideias que podem ser aprimoradas merecem uma segunda chance. Antes de rejeitar a proposição, aponte seus aspectos negativos e peça a quem teve a ideia para tentar aprimorá-la. É possível que ele desista (ponto para você, que não posou de carrasco) e é possível que traga a solução (mil pontos para você que ajudou a ressuscitar uma ideia!)

Desvincule a ideia da pessoa
Não avalie uma pessoa pela ideia que teve, nem positivamente. Por exemplo, não chame a pessoa de gênio, mas diga que a ideia é genial. Este vínculo dificulta o feedback quando a ideia é negativa e raramente é justo, pois as ideias sempre têm contribuições de outros, mesmo que involuntárias.

Transforme você a ideia
Quem conhece bem o processo criativo sabe que sua essência tem muito de "nada se perde, tudo se transforma". Se você abandonar o espírito avaliador e adotar a postura de validador – aquele que se esforça para fazer valer a ideia –, poderá contribuir para tornar válida uma ideia indevida. Aliás, muitas ideias famosas surgiram assim. Afinal, o papel de um líder é estimular a criatividade de seus colaboradores, mas nada o impede de ser criativo também!


segunda-feira, 16 de julho de 2012

Você sabe o que é a Síndrome de BGOP?


Falta de diálogo pode comprometer bastante o andamento de uma equipe

Pode ser que você gestor, jamais tenha ouvido falar, mas pode sofrer da Síndrome B.G.O.P, ou Síndrome da Boca Grande e Ouvido Pequeno. Sabe o que significa? O mal de grande parte das empresas, sejam micro, pequenas ou multinacionais... o gestor não tem tempo para ouvir seu colaborador.

Talvez por não dar a importância devida, talvez por erro na administração de tempo e prioridades, mas fato é que tal problema pode – e vai – afetar diretamente a empresa. A começar pela rotatividade de colaboradores, que só acontece por insatisfação ou pelo fato de você não estar próximo para saber quais são as necessidades e expectativas dele.

Quem sabe em outra empresa ele tenha um canal melhor de relação com o líder?

Segundo pesquisa divulgada este ano, pela Focus Market Research, o RH dedica 17% do dia a dia com relação com funcionários, quando o necessário seria 32%. Ou seja, onde está o problema?

Talvez em ter seu ouvido pequeno demais para escutar o profissional e entender quais são as expectativas dele, onde ele quer chegar, quais são seus planos...

Quantas vezes esse ano você conversou com eles? Você tem aplicado feedback? Não em relação a atividades, mas um simples bate papo que pode fazer toda diferença. Quantas chances você ofereceu para os talentos que já fazem parte da empresa, em vagas disponíveis? Ou simplesmente contratou novas pessoas, sem saber se o que buscavam já estava 'dentro de casa'?

Seu relacionamento com o colaborador vai além da Folha de Pagamento? Vai além do Ponto Eletrônico? Você conhece o potencial de cada um?

Se você respondeu que não, então talvez esse seja o momento certo para fazer diferente e estar perto do quadro colaborativo da empresa.

Mãos à obra. Acabe com a síndrome e entenda finalmente que gerir é mais do que falar: é saber ouvir!



sexta-feira, 13 de julho de 2012

Brasileiros esperam que Facebook e LinkedIn substituam os currículos no futuro


Levantamento da Robert Half com 1.876 diretores de RH de 16 países revela uso das redes sociais no recrutamento



Os executivos brasileiros aparecem na primeira colocação entre os que mais acreditam que as redes sociais como LinkedIn e Facebook, por exemplo, substituirão os currículos tradicionais no futuro. De acordo com pesquisa da Robert Half com 1.876 diretores de RH de 16 países, 34% dos entrevistados do Brasil apontam ser muito provável essa substituição, enquanto outros 42% consideram um pouco provável. A Holanda aparece na sequência: três em cada dez executivos apostam na mudança do CV tradicional para as redes sociais e outros 50% acham pouco provável.

Quando questionados sobre a eficiência das redes sociais como Facebook e LinkedIn como ferramentas de recrutamento, 54% dos brasileiros acreditam que sim. A liderança fica por conta dos chineses (64%) e Cingapura (56%). Os alemães (67%) são os que menos consideram as redes sociais eficientes no recrutamento, seguidos pelos belgas (63%).

No Brasil, o principal uso das redes sociais no recrutamento é a verificação de referências de potenciais candidatos, segundo 25% dos executivos brasileiros entrevistados, seguido por comunicação com candidatos (24%) e seleção de profissionais (21%). Na média global, a principal utilidade apontada por 26% dos executivos é a seleção e comunicação com candidatos.

TOP 5 – Muito provável que os CVs tradicionais sejam substituídos por perfis nas redes sociais*

1º Brasil – 34%
2º Holanda – 30%
3º Chile – 29%
4% Itália – 16%
5% Suíça/Luxemburgo – 14%

* % de executivos que consideram muito provável a substituição no futuro dos CVs tradicionais por perfis nas redes sociais 


quinta-feira, 12 de julho de 2012

Saiba como levar o profissional quando a vida pesa


Eventos como separação, doenças graves e morte têm impacto no desempenho no trabalho. Saiba o que dizem os especialistas para encarar esses momentos sem (muito) estresse




São Paulo - Deixe os problemas do lado de fora da empresa. Durante anos, essa frase pertenceu ao corolário de boas maneiras no trabalho. O escritório, diziam muitos líderes, não é lugar para discutir questões pessoais. Só que há uma verdade inconveniente a respeito dessa ideia: as pessoas carregam seus problemas para dentro da companhia. Cientes disso, os RHs criaram programas para auxiliar os funcionários mais estressados.
Atualmente, cerca de 30% das grandes organizações no Brasil oferecem aos empregados serviços de apoio psicológico, jurídico e financeiro. Mas mesmo esses bons programas têm dificuldade para cobrir as questões mais importantes da vida, como paternidade, separação, doenças graves e morte. Não existe regra para tratar desses eventos, que podem ter efeito imprevisível sobre o desempenho profissional, o que torna difícil para chefes e colegas lidar com gente nessa situação.

Em boas empresas, uma saída dos RHs tem sido encaminhar o colaborador a coaches ou terapeutas ocupacionais. O objetivo é mantê-lo no prumo enquanto atravessa uma mudança radical. Embora cada ser humano reaja de forma particular à dor e à alegria, é possível identificar comportamentos semelhantes diante de determinados períodos da vida. Em momentos de luto provocados por perdas, verificase tristeza, apatia, compulsão, diminuição da autoestima, alterações no sono e recolhimento.

"No luto, tem-se menos energia para interagir com familiares, amigos e colegas de trabalho porque é necessário empregá-la para cuidar da ferida emocional", diz Lindinaura Canosa, vicepresidente da Sociedade de Psicanálise do Rio de Janeiro. A produtividade não cairá, obrigatoriamente, durante ou depois de uma situação dolorosa. Às vezes, a reação é oposta: o rendimento até aumenta porque a percepção fica mais acurada e o trabalho acaba servindo como válvula de escape.

Diante de situações extremas, em especial doença grave (própria ou de pessoas próximas), o profissional pode rever seus valores e adquirir um novo comportamento. Objetivos previamente estabelecidos pela empresa podem deixar de fazer sentido. Há um risco de queda no desempenho e é preciso tomar cuidado para mantê-lo em níveis adequados. "Um novo ser humano irá à companhia, mas as metas já definidas têm de ser entregues", diz Carlos Boschetti, que fez carreira executiva em empresas como Audi, Embratel e AT&T e hoje atua como coach.

O designer Vitor Mendonça, de 31 anos, teve altos e baixos de produtividade durante o período em que o pai lutou contra um câncer. Morando em Nova York, longe da família, seu desempenho até aumentou. "O que fiz foi me empenhar ao máximo para mandar notícias boas para ele, mergulhei nos estudos e no trabalho", diz. Após a morte do pai, Vitor caiu em depressão e sua produtividade foi lá embaixo.
Ele precisou mudar de faculdade devido ao fraco rendimento e teve de reduzir sua jornada de trabalho. Para dar a volta por cima, Vitor contou com os amigos, os familiares e um terapeuta. "A maior lição foi aprender a pedir ajuda e a tirar proveito disso de maneira positiva."

Casos graves 

Ao deparar com uma situação imprevisível, como doenças graves ou morte, o profissional deve manter a calma e informar o chefe, os colegas e a equipe do ocorrido. Nesse caso, não vale a pena esconder as informações, até porque você poderá ter de se ausentar da empresa e precisará justificar a falta. Também é interessante tentar prever quais consequências a situação de emergência pode trazer para sua rotina.

"É necessário pensar quais tipos de impacto vão ser criados na produtividade do profissional e dos colegas", diz o coach Carlos Boschetti. Muitas vezes, há dúvidas sobre o quanto se deve falar para o chefe. Não há regras a respeito desse assunto, porém, antes de tomar a decisão, o mais indicado é mapear o ambiente.

"Uma possibilidade é lembrar como a companhia tratou casos semelhantes, o que as pessoas fizeram, como se expressaram e como o chefe se comportou", diz Renata Kurtz, supervisora das disciplinas de Organizações do IAG, escola de negócios da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.


quarta-feira, 11 de julho de 2012

Os três profissionais que não podem faltar no seu networking


Rede é muito mais que conhecer muitas pessoas, mas sim conhecer quem agrega valor à sua vida profissional e pessoal

Já passou do tempo em que investir em um networking era apenas conhecer muitas pessoas. Hoje, além de estratégico, uma boa rede de contatos é definida por conhecer pessoas que agregam valor à sua vida profissional e pessoal.

O co-fundador e CEO da Jackalope Jobs, Sudy Bharadwaj, afirma que é como escolher um time, que junto a você, formarão uma equipe que podem te ajudar a encontrar melhores oportunidades de emprego e entrar no mercado de trabalho.

Quem são esses contatos e como fazer essas redes? Publicado no site Carrerbliss, Bharadwaj mostra três profissionais que poderão te ajudar a alavancar seu networking:

1. Profissionais iguais a você

Você não precisa explorar seu sósia, mas uma pessoa que tenha os mesmos interesses e experiências parecidas com as suas. Isto é vantajoso em duas formas: a primeira é que você terá um amigo, um aliado que entenderá os altos e baixos da procura de um emprego. Você pode compartilhar histórias e apoiar uns aos outros quando necessário. Segundo, você poderá trocar informações de empregos, de novas vagas ou outros contatos na área em que atua.

Não se preocupe em ser competitivo - se você estiver disposto a encaminhar uma rede de contatos que se adapte a outras pessoas, elas provavelmente irão encontrar uma forma de retribuir o favor.

2. Profissionais de outras áreas

Isso pode não parecer necessário, especialmente para o emprego. No entanto, quando conhecer pessoas de outras áreas e conhecimentos, lembre-se de que vocês não têm os mesmos conhecimentos, isso é, o networking com outras áreas poderá abrir outras oportunidades e você terá mais contatos, consequentemente.

Outra razão para diversificar sua rede de relacioanmentos: você poderá precisar de ajuda em uma área diferente, por exemplo, profissionais que saibam sobre marketing pessoal e possam te ajudar a melhorar seu desempenho profissional. O que importa, na verdade, é que eles sejam bons em suas áreas e possam te agregar novas experiências.

3. Mentor

Com o apoio de um mentor, você será capaz de procurar um emprego de forma mais inteligente e sem problemas. Além disso, o mentor pode dividir sabedoria necessária sobre esta procura ou para as decisões na carreira. É como um consultor de investimento pessoal e profissional para o seu futuro.

Para achar este mentor, é preciso que você veja em alguém que tenha uma carreira parecida com a qual você gostaria de ter. Pode demorar para achá-lo ou, às vezes, achar mais de ao longo de sua carreira. Seja qual for o caso, qualquer bom mentor será alguém que você respeite e que irá te respeitar da mesma forma.


terça-feira, 10 de julho de 2012

Pessoas "do contra" no trabalho não têm ambição profissional, acredita especialista


Muitas pessoas perdem tempo desejando mal a empresa em que trabalham, infelizmente, isso é mais comum do que parece

No ambiente corporativo existem aquelas pessoas que “torcem o nariz” para tudo e para todos. São conhecidos como profissionais “do contra”. 

O diretor-geral da Trabalhando.com, Renato Grinberg, afirma que este tipo de colaborador vê dificuldade em tudo.“ Para elas, tudo é complicado, quase impossível. E mais, quando ela percebe que as coisas podem realmente dar certo, mais ela torcem contra, para que tudo dê errado”.

Ele acrescenta que muitas pessoas são naturalmente pessimistas e acomodadas e para elas é mais fácil ter pensamentos negativos do que positivos. Este tipo de atitude é comum em quem não têm ambição profissional ou objetivo na carreira.

“É triste pensar que muitas pessoas perdem tempo desejando mal aos outros ou a empresa em que trabalham, mas infelizmente isso é mais comum do que parece. Muitos profissionais preferem falar mal da empresa ou do chefe do que mudar de atitude e de empresa. Para eles é muito mais fácil torcer contra do que arregaçar as mangas e tentar ajudar”.

Hora da virada
Se você se identificou com esta situação ainda é possível mudar. Para isso, Grinberg dá cinco dicas para ajudá-lo a transformar pensamentos ruins em bons resultados:

Não se contamine ou se deixe influenciar: evite comentários negativos, em toda empresa você encontrará pessoas insatisfeitas por algum motivo. Pessimistas não vão muito longe;
Pense positivo: boas energias atraem bons resultados, esse é um processo natural. Em vez de ficar procurando pelo em ovo, tente buscar o lado positivo das coisas;
Faça a sua parte: execute seu trabalho da melhor forma para alcançar resultados melhores. Bons resultados motivam e podem trazer além de satisfação, um retorno financeiro significativo;
Use seu tempo para cuidar de você: o tempo passa muito depressa, quando você menos espera o dia chega ao fim, então por que em vez de passar o dia falando mal da empresa ou do chefe você não direciona seu tempo para boas atitudes? Aproveite seu tempo livre para relaxar, estudar, ler e se aprimorar. Esse comportamento lhe renderá frutos no futuro;
Procure um novo emprego: se nenhuma das dicas der certo essa é a hora de buscar outro trabalho. Atualize seu currículo e se abra para novas oportunidades. Muitas vezes é duro aceitar, mas o seu ciclo nessa empresa pode ter terminado. Prepare-se para iniciar um novo momento em outro lugar. Com a mente direcionada para pensamentos positivos e seu esforço pessoal, a chance de encontrar “o emprego do sonho” é bem maior.


sexta-feira, 6 de julho de 2012

5 tipos corporativos: aprenda a lidar com cada perfil


Alguns são fáceis de lidar; outros, nem tanto. Saiba o que fazer com cada um deles







São Paulo - Você pode nem se dar conta, mas no dia a dia, trabalhando em uma empresa, tem de se relacionar com uma diversidade de tipos. Com alguns deles a convivência é pacífica e até harmônica. Com outros, a relação é tensa e beira o conflito.

"O desafio é trabalhar bem com cada perfil e evitar que uma pessoa prejudique o desempenho do grupo", diz Arlindo Felipe Jr., diretor da AFJ Consultoria, de São Paulo. Identificamos cinco tipos que estão presentes em todas as organizações. Saiba como você deve lidar com cada um deles.

1. Encosto

Ele se aproveita das oportunidades que aparecem para os outros

Não tem compromisso com nada nem com ninguém, a não ser com ele mesmo. Para tudo que é discutido, a resposta é quase sempre a mesma: "Não sei".

Cada equipe tem pelo menos um encosto. Não dura muito tempo em cargos mais altos devido às exigências da posição. Como lidar? "Basta designar tarefas e enchê-lo de trabalho", diz Arlindo.

2. Paciência zero

É o típico estressado, que está sempre irritado e distribuindo patadas

Dependendo do ramo de atuação da companhia, até 50% da força de trabalho se encaixa no perfil. Como lidar? Paciência, muita paciência.
Segundo Arlindo, se ele for realmente necessário, é fundamental o desenvolvimento desse profissional na companhia para que seu mau humor não contamine os outros. É caso para coaching.

3. Deus

É o funcionário que acredita ser perfeito e incapaz de cometer erros

Um grupo ou departamento tem de um a dois "deuses". Como lidar? "Ele nunca erra, aliás. Quando acontece um deslize em seu departamento, ele imediatamente procura alguém para culpar", diz Arlindo.

Para esse tipo de perfil, a solução é um bom feedback. Se nada disso funcionar, talvez seja o caso de falar com o chefe.

4. Duas caras

É o funcionário dissimulado, que nunca mostra suas reais intenções

Geralmente é um carreirista, que quer agradar a todos. É muito fácil identificá-lo; difícil mesmo é saber de que lado ele joga.

Como lidar? "Primeiro, precisa ser identificado e, depois, cortado da sua lista de confidentes. Ele exerce influência sobre os outros e pode comprometer o bom funcionamento do departamento", diz Arlindo.

5. Femme fatale

Ela usa de sua beleza para ganhar a admiração dos superiores

Elas são a minoria, porém, são facilmente identificáveis. Costumam se vestir como se fossem sair da firma para a balada.

Como lidar? Se o comportamento dela cria desavenças na equipe, é o caso de chamar a moça para uma boa conversa. Agora, isso pode não resolver e você corre o risco de se indispor com algum superior.



quinta-feira, 5 de julho de 2012

Você sabe tomar decisões?


Os rumos que sua vida tomará no futuro dependem das decisões que você tomar hoje
Reflita um pouco sobre o questionamento feito no título acima. Então, responda. Como você faz todas as vezes que precisa tomar uma importante decisão? Age imediatamente ou adia seu posicionamento? Assume a responsabilidade por suas decisões ou sofre sempre que precisa se posicionar?
Todos os dias profissionais passam pelo desconforto de tomar decisões que podem mudar o rumo das coisas nas empresas. Desconforto? Sim, para algumas pessoas ter o ônus de decidir algo traz consigo grande ansiedade. Em particular, quando a decisão implica em optar entre duas ou mais possibilidades, essa ansiedade aumenta ainda mais.
Se pararmos para pensar, tomamos decisões o tempo inteiro. Decidimos que roupa vestir, o que comer, o que assistir na TV ou no cinema, etc. Logo, a todo momento nós temos que fazer escolhas. Entendo que o grande problema para alguns é que toda escolha implica em renúncia. Isso mesmo, para decidir por um novo rumo na vida ou para realizar uma nova atividade, é preciso abrir mão do desejo e dos benefícios que outra decisão me traria.
Pensando nisso, eu pergunto: você se sente preparado para tomar decisões em sua vida? Ao se decidir por algo, fica inseguro, pensando "será que fiz bem?". Depois de tomar uma decisão, você gasta um tempão ruminando como seria se tivesse tomado outra decisão?
Bom, quando nos sentimos assim em nossa vida pessoal, apesar de perdermos muito tempo e de embarcarmos em grande sofrimento, muitas vezes, o prejuízo é só nosso. Contudo, quando levamos toda essa insegurança para nossa vida profissional, podemos promover grande desastre nos resultados de uma empresa.
Para buscar uma solução para essa questão, sem dúvida, o primeiro passo é se perguntar do que você tem medo. E, para auxiliar suas reflexões, seguem alguns possíveis motivos:
- Medo de se sentir incompetente;
- Medo de decepcionar o outro;
- Medo de represália, bronca ou rejeição;
- Medo do arrependimento de não fazer a coisa certa (autopunição).
Poderíamos listar uma série de outros possíveis motivos, mas, pensando sobre esses listados acima, o que têm em comum é o medo de não aguentar as consequências de uma decisão errada. Pense: qualquer que seja a decisão tomada você terá consequências. Positivas ou negativas, suas escolhas sempre trarão algum resultado. Porém, é através de um exercício de reflexão prévia, pesando prós e contras, que será possível prever resultados e se preparar para eles. Portanto, baixe a ansiedade e reflita que se cabe a você tal decisão (seja ela qual for) talvez seja porque consideram você capaz de tomá-la.
Seja na vida profissional, ou na vida pessoal, avalie as consequências e vá em frente. Sem arrependimentos. A decisão, quando pensada racionalmente, tende a trazer menor ansiedade. Faça esse exercício de reflexão para avaliar se seu medo não é infundado. É possível que perceba que está sendo mais severo consigo do que qualquer outro o seria. Mas, independente de qualquer coisa, não deixe de tomar decisões pelo medo das consequências. Adiar uma decisão ou deixar de tomá-la, por si só, já será uma decisão. Você terá decidido deixar que o navio navegue ao sabor das ondas. E as ondas podem te arremessar contra as pedras.
Os rumos que sua vida tomará no futuro dependem das decisões que você tomar hoje. Mesmo que você erre, a experiência já servirá para alertar você sobre o caminho que não servirá mais, ou que exigirá maior atenção da próxima vez.
Em boa parte dos casos, o pior que pode acontecer é, justamente, aquilo que você já teme. Afinal, quem é que nunca pintou o demônio pior do que de fato é? E, se sua mente imagina o pior cenário, não haverá surpresas, não é mesmo? Se você já espera o pior, previna-se e prepare-se para lidar com ele, e não seja pego de surpresa. Vá em frente!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Produtividade: confira 10 comportamentos simples que ajudam a impulsionar a sua

Lista de afazeres e break time podem ser grandes aliados para profissionais que querem produzir mais
O mundo corporativo exige profissionais produtivos e eficientes. Para aumentar a produtividade, porém, há diversas estratégias. Pensando nisso, a equipe InfoMoney listou uma série de dicas para os profissionais observarem, praticarem e analisar os resultados. Confira.
1. Break time - assim como as férias são extremamente importantes para limpar a mente, relaxar o corpo e recarregar as baterias para voltar ao trabalho altamente produtivo, alguns momentos de descanso durante o expediente vão ajudar a clarear as ideias, e dar uma boa reduzida no estresse.
Simples cinco minutos de caminhada não só serão extremamente úteis para arejar a mente como ajuda no fluxo sanguíneo. Portanto, vá para fora do escritório, respire profundamente e mude um pouco de cenário. Você retornará ao ambiente de trabalho com mais disposição.

 




2. Defina suas prioridades - quanto mais organizado seu dia, mas fácil será evitar o estresse e mais produtivo você poderá ser. A recomendação aqui é assim que você levantar, antes de iniciar suas atividades diárias, fazer uma lista de afazeres. Se quiser economizar tempo, faça essa lista sempre no final do dia, com as atividades que deverão ser realizadas no próximo expediente.
A lista deve ter uma ordem, ou seja, liste as atividades de acordo com suas prioridades. À medida que for realizando suas tarefas, vá retirando ou sinalizando na sua listinha que a tarefa foi concluída. Isso te ajuda a sentir mais produtivo.
3. Pense a longo prazo - um grande problema dos profissionais é pensar apenas no curto prazo, ou seja, limitam-se nas suas atividades diárias e rotineiras. Claro que elas são importantes, porém, tudo que as pessoas fazem devem ter um sentido maior, um significado maior.
A sugestão, portanto, é refletir sobre o que você quer atingir ao final de um ano de trabalho, aonde você quer chegar. Defina seus objetivos de longo prazo, escreva em um papel e cole ao lado do seu computador ou perto da sua principal ferramenta de trabalho. Essas metas vão te dar mais motivação para trabalhar, o que refletirá na sua produtividade. Além disso, use esses objetivos como argumento quando for avaliado por seus superiores na avaliação de desempenho e mesmo na hora de pedir um aumento de salário.
4. Chegue cedo - produtividade não combina com distrações. Um escritório silencioso e vazio significa paz e a possibilidade de se concentrar mais. Os colegas de trabalho são as principais distrações e podem realmente afetar sua produtividade. Portanto, chegar mais cedo e evitar a bagunça do escritório lotado podem trazer grandes retornos.
5. Use a internet como sua aliada - alguns estudos já comprovaram que dar uma 'surfada' na internet, com o objetivo de refrescar a mente pode ajudar na produtividade. Portanto, não se sinta culpado ao fazer algumas pequenas paradas para surfar na internet. Invista de 5 a 10 minutos navegando nos seus sites preferidos. Isso ajuda a refrescar a mente e te devolve a produtividade.
6. Foque em apenas uma tarefa - você pode achar que é um profissional mais produtivo fazendo diversas tarefas ao mesmo tempo. Ou que precisa fazer isso, pois o ambiente de trabalho exige. Porém, coachs de carreira concordam que o cérebro trabalha melhor quando está focado em apenas uma atividade.
Se quiser aumentar sua produtividade, foque em apenas uma tarefa e insista nela até terminar, sem desviar sua atenção para outras questões. Evite ficar trocando de uma tarefa para a outra, sem terminar nenhuma.
7. Medite - meditação não significa apenas sentar em uma posição estranha e ficar emitindo ruídos. O que você precisa é fazer alguma coisa que te relaxe. Alguns momentos de respiração profunda e um pouco de alongamento pode ser feito com facilidade na sua própria mesa e contribuem bastante para a produtividade.
8. Lembre-se do lanchinho - alimentos com alto teor de proteína e fibras ajudam bastante na produtividade. Se for comer alguma fruta, ótimo. Mas tente adicionar no seu lanchinho alimentos com fibras, como cereais. Evite, sempre, biscoitos e salgadinhos, eles possuem açúcares simples em sua composição que rapidamente aumentam os níveis de açúcar no sangue, o que não é bom para a saúde no longo prazo.
9. Tire uma sonequinha - nem todos os profissionais trabalham ao lado de casa, mas, para os que têm a sua disposição uma cama, a sugestão é descansar de 15 a 20 minutos no começo da tarde. Estudos médicos já mostraram que poucos minutos de sono nesse período podem aumentar a produtividade, a atenção e melhorar o humor das pessoas.
10. Por fim: lembre-se da água - quando o seu corpo está desidratado, todos os seus sistemas trabalham aquém da capacidade máxima. Isso faz com que seja mais difícil para você se manter focado e, consequentemente, afeta na produtividade. Muitos profissionais acabam se rendendo ao café e aos energéticos, mas eles só conferem curtos períodos de energia e debilitam a saúde. Portanto, prefira os bons copos de água.

terça-feira, 3 de julho de 2012

As cinco qualidades dos bons chefes


O jornalista Jeff Haden, da revista Time, lista cinco qualidades imprescindíveis aos bons líderes

Bons chefes não são existem apenas no papel. Grandes líderes se baseiam em ações. É o que diz o jornalista Jeff Haden na revista Time. Em seu artigo, Haden lista cinco qualidades que os chefes precisam possuir para obter resultados melhores na empresa e extrair o melhor de cada funcionário.

Ele diz que o trabalho do líder é oferecer o treinamento e as oportunidades que cada um merece, e completa que a preocupação em atingir metas é desnecessária, o importante é promover as habilidades individuais dos membros da equipe.

Conheça as 5 dicas de Hadden para se tornar um chefe melhor:

1. Desenvolva cada funcionário

Você pode focar em cumprir metas e alcançar resultados, esses são os objetivos concretos. Mas não seja individualista, lembre-se que treinar, orientar e buscar oportunidades para as pessoas também faz parte do seu trabalho. Desenvolva o potencial de cada funcionário, e os lucros virão por conseqüência.





2. Lide com os problemas imediatamente

Nada destrói a moral de uma equipe mais rápido que problemas não-resolvidos. Disputas interpessoais, questões de produtividade, falta de comunicação entre departamentos possuem um impacto negativo na motivação e entusiasmo das pessoas. Elas se distraem por pequenos problemas, e você, como chefe, perde seu respeito por não tomar uma atitude.

3. Resgate seu pior funcionário

Sabe aquele que não acompanha as reuniões, falha nas tarefas ou é até um pouco temperamental? Bem, Hadden aconselha a tratá-lo melhor e ajudá-lo a se recuperar. Expresse confiança e lembre-se que estará sempre disposto a ajudá-lo a reencontrar suas qualidades profissionais. Acredite que o esforço será sempre bem recompensado.

4. Sirva aos outros, não a você mesmo

Nunca faça comentários que excluam a equipe dos holofotes e passem uma imagem egoísta sua. Seja gentil com seus funcionários, reconheça seus feitos e lembre-se que a sua glória devem ser refletidas sempre indiretamente.

5- Lembre-se das suas origens

Quando um funcionário deseja conversar com você, lembre-se que você pode aproveitar esse momento para inspirá-lo e motivá-lo profissionalmente. Aos olhos dos funcionários, um bom chefe é como uma celebridade, então se lembre das suas origens e seja humilde ao falar com eles. 


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Como serão as empresas e a nossa carreira no futuro?


Em entrevista, César Sousa, um dos principais experts brasileiros em estratégia empresarial, relata que os modelos de gestão tradicionais precisam ser sepultados e profissionais precisam promover uma nova postura em suas carreiras




Esqueça o pensamento dos tradicionais "gurus" do século XIX e seus modelos de gestão. A sociedade, os profissionais e a forma de se fazer negócios mudaram drasticamente.

A tese acima é defendida pelo consultor César Sousa, CEO da Empreenda Consultoria e considerado um dos 200 Global Leaders of Tomorrow pela World Economic Forum - Suíça. Para o especialista, que lançou recentemente o livro "A Neo Empresa", o cenário atual exige urgentemente que se abandone os princípios da Era Industrial, utilizado por muitas empresas até hoje.

César declara que entramos em uma nova fase em que novos valores e necessidades são mais desejadas pelos consumidores e profissionais. O Administradores.com conversou com o consultor que apontou algumas formas para se ter sucesso nos negócios e em nossa carreira nesse nova era do management. Confira!

César, o título do seu livro é "NeoEmpresa" e a minha primeira pergunta é justamente sobre isso. O que as novas empresas possuem de diferentes das antigas empresas?
Muitas características da NeoEmpresa são bem diferentes das empresas tradicionais. A NeoEmpresa é uma entidade Multicentrada, que gravita em torno de clientes, pessoas, acionistas, parceiros, investidores, comunidades e demais partes interessadas. Podemos pontuar alguns pontos dessas novas empresas:

- Constrói um "Mapa de Geração de Valor" decorrente do Significado percebido pelas entidades que fazem parte do seu modelo de negócios. Isso conduz a resultados surpreendentes que vão muito além do "mero" valor econômico.

- Luta pelo Progresso dos seus Clientes, em vez de apenas buscar o seu próprio progresso. Coloca o cliente no centro do seu organograma, ciente de que o seu sucesso depende do sucesso dos seus clientes, distribuidores e parceiros.

- Customiza a Gestão das Pessoas, em vez de apenas "Gerenciar Cargos". Respeita a individualidade de cada um, oferecendo uma razão inspiradora para suas vidas

- Valoriza o Intangível e não apenas o Tangível. Diferencia-se dos concorrentes por não se limitar à gestão eficiente de capital, equipamentos, estoques, tecnologia e instalações.

Além de incorporar a Sustentabilidade ao seu Modelo de Negócios, colocar a Tecnologia a serviço do Ser Humano e estrutura-se de forma horizontal, direta e flexível.

Essas diferenças aconteceram pelas mudanças de visão e comportamento dos consumidores e das próprias pessoas que fazem as empresas?
Essas diferenças são decorrentes do mundo em reconfiguração em que vivemos. E pelos sintomas atuais que percebemos na maioria das empresas, com estratégias bem arquitetadas que mal conseguem sair do papel e não funcionam quando começam a ser implementadas. Então, nota-se que essas empresas podem possuir até sete elementos problemáticos.

- Clientes insatisfeitos com a baixa qualidade do atendimento na hora da verdade, quando usam produtos e serviços que deveriam solucionar suas necessidades;

- Pessoas infelizes por não conseguirem desenvolver seu potencial nas empresas e pela falta de significado do dia a dia do trabalho nas suas vidas;

- Parceiros e sócios desconfiados, negociando na base dos medos e receios;

- Acionistas apreensivos pelos riscos que não conseguem antever nem controlar;

- Comunidades que não aceitam mais, de forma passiva, o impacto das empresas no seu cotidiano;

- Empresas engessadas com modelos de governança que não se adaptam aos jovens talentos inquietos que fazem parte da chamada "Geração Y";

- Empresas que insistem nos tradicionais planos de carreira, na surrada ideia da escada com vários degraus até o topo, enquanto as pessoas têm pressa, preferem subir mais rápido ou caem fora, movendo-se numa velocidade proporcional ao seu talento. 

Você acredita que os princípios de gestão e da Administração adotados ao longo de décadas por várias organizações e escolas de negócios estão ficando engessados para essa nova era corporativa que surge?
Sem nenhuma duvida. Os princípios de gestão tradicionais não mais respondem às novas necessidades das empresas nem das pessoas. Estamos formando lideres para uma realidade que já não existe mais. E estamos dirigindo nossas empresas com olho no espelho retrovisor. Ainda somos prisioneiros dos princípios da Era Industrial com ideias criadas no século XIX, publicadas no século XX. E olhe que já estamos na terceira década do Sec. XXI.

O que não funciona mais, por exemplo?
Uma serie de ideias mortas que precisamos sepultar. Exemplo; "espremendo fornecedor é que se aumenta o lucro da empresa"; ou "o segredo é a alma do negócio", coisas assim. Lembro do tempo que muita gente acreditava que "lugar de mulher é na cozinha?" são coisas assim que temos de nos livrar, de ideias obsoletas que ainda povoam a cabeça de executivos nas empresas.

Muito se fala de sustentabilidade e "economia verde". Inclusive, tivemos aqui no Brasil uma conferência de proporções mundiais - a Rio+20. O pensamento nessas causas, em sua opinião, está deixando de ser uma tendência corporativa para se transformar em uma realidade empresarial absoluta? Você acha que as empresas que não tiverem inclinadas a responsabilidade social/ambiental estão fadadas a extinção?
As empresas precisam incluir a sustentabilidade social e a ambiental nos seus modelos de negócios, em vez de apenas ficarem jogando pra plateia. Não é apenas plantando árvores, reciclando lixo ou um projeto social aqui ou outro ali que vamos resolver a questão da sustentabilidade. Aliás, falta a variável mais importante no famoso "triple bottom line" – econômico-financeira, social e ambiental. A verdade é que não se trata de um triângulo, mas no mínimo de um quadrilátero: falta a liderança. Acredito que as empresas que não desenvolverem líderes em todos os níveis, essas sim, estarão condenadas a extinção.

Mas em relação à postura desses líderes da NeoEmpresa. O que devemos esperar deles?
Posturas e atitudes completamente diferentes dos líderes tradicionais. Os NeoLíderes serão aqueles que constroem causas em vez de apenas oferecer empregos; formam outros lideres, em vez de seguidores; fazem mais do que o combinado, em vez de apenas bater metas; inspiram pelos valores, em vez de pela hierarquia ou pelo carisma; lideram 360 graus, em vez de apenas dentro das paredes da empresa.

E entre os profissionais em geral? Quais são os caminhos para eles se destacarem em suas carreiras?
Desenvolverem o que chamo de competências intangíveis. Chega de competências tangíveis, de tecnicismo, de ferramentas e de instrumentos, isso tudo é obrigação. Os profissionais competentes que conheço se destacam pelo intangível: confiança, comunicabilidade, capacidade de integração, relacionamento, networking, reputação, coerência, determinação, perseverança e muita disciplina. Além, obvio da inovação. Eles são inovadores, ousados, mas disciplinados. A Era do Management nos ajudou a chegar até este ponto. Agora precisamos dar o próximo passo: repensar e enriquecer alguns dos seus princípios, vislumbrando as características da empresa moderna do século XXI, a NeoEmpresa.