sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Raciocínio lógico influencia no desempenho profissional; veja como melhorar o seu


Habilidade interfere diretamente no desempenho das atividades profissionais, atuando no poder de argumentação e persuasão




O raciocínio lógico é uma habilidade que interfere diretamente no desempenho das atividades profissionais. Independentemente da profissão e da área em que o indivíduo atua, pensar e raciocinar de maneira crítica são competências de grande diferenciação.

De acordo com o professor da área de Lógica do Departamento de Filosofia da Unicamp (Universidade de Campinas), Marcelo Coniglio, para as pessoas em geral, o raciocínio lógico vai ser importante para identificar as propagandas enganosas, o jornalismo tendencioso e os discursos mal intencionados de políticos.

Já no exercício da profissão, seja ela qual for, será importante para identificar os truques de mercado, elaborar estratégias de captação de clientes e melhorar seu poder de argumentação e persuasão. A capacidade de raciocinar logicamente é a habilidade que vai permitir que os indivíduos consigam elaborar argumentos válidos e convincentes, importantes para convencer seus clientes, sua equipe, seu chefe e assim por diante, explica o professor.

Nesse contexto, determinadas atividades, que podem ser realizadas como lazer, poderão ser úteis para estimular e aprimorar o raciocínio lógico. Segundo o diretor do CLE (Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência) da Unicamp e autor do livro "Pensamento Crítico - O poder da lógica e da argumentação" (Walter Carnielli e Richard Epstein, Editora Rideel, 2011), Walter Carnielli, há atividades que aumentam a capacidade de atenção dos indivíduos e estimulam o raciocínio abdutivo, ou seja, aquele que permite prever e explicar situações.

Elas também podem melhorar o raciocínio inferencial – capacidade de tirar conclusões com base em situações presentes -, além de estimular a busca por hipóteses e a memória. Listamos, portanto, sete sugestões desses tipos de atividades:

1. Jogos de tabuleiro - ambos os professores concordam que os jogos de tabuleiro mais estimulantes, quando o assunto é lógica e estratégia, são o xadrez e o Go. “São jogos que estimulam o pensamento estratégico e a capacidade de prever o que o oponente pode fazer”, dizem, lembrando que há bastante conteúdo matemático nas duas opções.

2. Filmes - os filmes também podem ser ótimos estimulantes, mas com uma ressalva de Coniglio: “é preciso fugir das coisas fáceis e mastigadas e procurar os filmes que nos fazem pensar”. Segundo o professor, isso se traduz no tipo de arte conhecida como cinema inteligente, no qual os espectadores entram em contato com enredos densos e que estimulam o pensamento.

Na prática, são filmes sem histórias óbvias e que, ao final, provocam dúvidas, questionamentos e estimulam a discussão.

3. Livros - os benefícios da leitura são inúmeros, atuando em pontos como concentração, atenção e memória. Carnielli explica que a literatura auxilia na construção de um raciocínio dedutivo, pois estimula o leitor a tirar conclusões, além de incentivar a busca por hipóteses.

Para aqueles interessados em uma leitura mais focada no assunto, há livros de enigmas, acessíveis a qualquer um, já que não são de extrema complexidade, conforme recomenda Carnielli, que contêm problemas que forçam o raciocínio lógico daqueles que tentam resolvê-los, "como os livros do lógico Raymond Smullyan, disponíveis em português", sugere o professor.

4. Lutas - no mundo dos esportes, certas lutas são ótimos estimulantes. O Jiu Jitsu, por exemplo, uma das mais famosas artes marciais de origem asiática, além de ser interessante para a defesa pessoal, trabalha a concentração e habilidade de prever os movimentos do oponente. Caratê também é uma boa opção.

5. Cartas - as recomendações de jogos de cartas são o pôquer e o bridge. Nesses tipos de passatempos, a estratégia é um fator muito importante. O recurso do ‘blefe’, no caso do pôquer, permite ao jogador confundir seu oponente e, assim, lidando com a estratégia e calculando probabilidades, acontece o estimulo do raciocínio lógico.

6. Sudoku e videogames - esses tipos de jogos estimulam a memória dos indivíduos. Além disso, exigem que se estabeleçam conexões lógicas para concluir os enigmas. “A resolução deste tipo de jogos requer a aplicação de técnicas de análise de casos. Se bem que, num estágio básico, o jogador está fazendo lógica e estimulando assim seu raciocínio. Com relação aos videogames, existem muitos deles que exigem resolver problemas tais como acomodação de cubos, por exemplo, o Sokoban, cuja resolução requer e estimula o uso do raciocínio lógico”, diz Coniglio.

7. Cubo Mágico – por fim, recomenda-se tentar solucionar o cubo mágico, um quebra-cabeça tridimensional que exige concentração, memória e raciocínio matemático puro, explica Carnielli.

Fonte: www.administradores.com.br

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Tom Peters: a inovação como ferramenta para turbinar os negócios

Em palestra provocativa, pensador convida administradores a esquecerem as tradicionais soluções para os velhos problemas das empresas e experimentarem coisas novas e ousadas

À frente de um tabuleiro gigante de xadrez e de dois telões onde apenas a sua imagem em constante movimento era exibida, o consultor norte-americano Tom Peters, tido como um dos

pensadores da gestão e estratégia mais esquerdistas, falou a um auditório com cerca de 2 mil pessoas no 2º Fórum Internacional de Gestão, Estratégia e Inovação, em Natal (RN). Aos 68 anos, o engenheiro e veterano de guerra parecia um jovem fascinado, louco por criatividade, ousadia e intrepidez.

Sua postura diante das teorias tradicionais de Administração sempre foi alvo de críticas de outros estudiosos. Desde 1982, quando lançou o livro "In Search of Excellence" - que mais tarde se tornou um inesperado best-seller – ele é apontado como um 'guru' revolucionário da extrema esquerda. Seu pensamento mudou visivelmente durante os seus lançamentos posteriores, como o mesmo afirmou durante a palestra "Reimagine! Excelência nos Negócios numa Era de
Desordem". "Desde o meu primeiro livro, eu defendia que o cliente deveria ser a prioridade da empresa. Nos últimos 4 ou 5 anos, eu mudei de ideia: se você quer colocar o cliente em primeiro lugar, coloque acima dele aqueles que o servem – os seus colaboradores", defendeu.






Essa mutabilidade é vista como uma falha por críticos do consultor, que afirmam que apontam para uma suposta necessidade de revisão constante de seus pensamentos. Mas quem, na verdade, passa dois anos parado na mesma defesa, na mesma tese? Se tudo sempre muda, então devemos mudar também, e fazer dessa mudança um salto radical em relação ao status quo anterior, tanto na vida pessoal quanto na profissional. É essa a mensagem que Peters passou aos espectadores. "Sempre há mais de uma maneira de se fazer as coisas", acredita.

Motivação

Mencionando inúmeras metáforas militares, Peters explicou que o profissional quer obter, de alguma forma, a atenção dos seus superiores, lembrando que "o reconhecimento é a necessidade básica mais profunda de todo ser humano". Para ele, os supervisores – comparados ao sargento na hierarquia militar – devem ter especial atenção do alto comando da empresa, uma vez que deles dependem atividades que vão desde a produtividade e a qualidade do atendimento, uma vez que estão à frente das equipes. "Escolher um presidente não é algo tão difícil, mas escolher aquele que será o 'sargento' é realmente importante", brincou.

Para os profissionais, a melhor forma de se manter motivado é travando relações sociais das mais diversas com outras pessoas. É algo que parece óbvio, mas estamos notando uma escassez cada vez maior de "calor humano" entre as pessoas, como destaca Peters: "simplesmente não sei porque as pessoas não 'curtem' outras pessoas; eu adoro a Índia, é uma bagunça nas ruas, tantas pessoas anormais juntas... se você pedir uma informação na Sibéria, as pessoas se afastam; se você fizer isso na Índia, vinte pessoas chegam perto, apontando para várias direções".

Mulheres

Mais uma abordagem diferenciada foi em relação ao real papel das mulheres no mercado de trabalho e no capitalismo enquanto efetivos agentes consumidores. Citando dados atuais, Peters lembrou que o poder de consumo das mulheres em todo o mundo "excede o de países como a China e a Índia, juntos, multiplicado por 2; ou seja mulheres gastam cerca de 28 trilhões de dólares por ano", disse.

E o palestrante ainda dá um alerta: são essas mesmas mulheres que estão assinando contratos de US$ 7 bilhões, mudando completamente o destino de empresas e de pessoas. "Por que Warren Buffet investe como uma mulher? Ele simplesmente faz as coisas", falou, parafraseando o livro de mesmo nome.

Outros temas

- Empresas

"A empresa é uma catedral dedicada ao desenvolvimento humano".

"Organizações existem por uma única razão: prestar serviços".

"Eu não vejo diferença entre um time de futebol com 54 jogadores e um departamento de contabilidade do mesmo clube com 20; são apenas instituições dedicadas a servir, como eu disse antes".

- Carreira

"Você não deveria se levantar para ir trabalhar de manhã se o que você tem a fazer não é algo novo; não entendo como um ser humano pode se levantar se não o fazem para buscar a excelência".

"Uma pessoa se torna as 5 pessoas com quem ela passa mais tempo; cerque-se de boas pessoas e você se tornará igual a elas".

"O que mais prediz o sucesso é o enfoque em uma só coisa; mesmo com uma agenda cheia, se vocẽ realizar apenas uma coisa em um ano inteiro, é muito".

- Vendas

"Existe uma força que ultrapassa todas as outras, e essa força vem da maneira de ouvir; a estratégia [de vendas] mais importante que você pode ter é saber ouvir".

"Você não perde vendas pela qualidade ou pela natureza do produto; perde pela falta de relacionamento" .

Fonte: www.administradores.com.br

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Apagão de talentos ou líderes incompetentes?

Ineficiência da liderança na hora de tomar decisões e traçar o destino de uma empresa pode se tornar o principal obstáculo para o desenvolvimento de uma empresa, acredita consultora

Um dos assuntos mais comentados nos últimos tempos é o chamado "apagão de talentos" que o Brasil estaria vivendo neste momento. Muito se discute, tanto na mídia e veículos especializados quanto em reuniões dentro do ambiente corporativo, sobre a falta de mão de obra qualificada para as empresas expandirem suas atuações e, consequentemente, ganharem mais mercado.

Entretanto, por quais motivos esse "problema" não atinge todas as organizações? Será que gestores incapacitados para o cargo ou modelos de gestão desatualizados com a evolução do mercado não atravancam o progresso de companhias e, principalmente, de pessoas?

Segundo a pesquisa Global CEO Sudy 2010, realizada pela IBM, a falta de profissionais qualificados é a maior preocupação dos CEOs. Além disso, o estudo também aponta que no Brasil a falta de mão de obra especializada é o maior problema de 71% dos presidentes das empresas entrevistadas, um percentual superior à média mundial, de 58%.

Para Roberta Yono Ebina, da consultoria Muttare, "o que existe nas organizações são pessoas sedentas por realizar suas responsabilidades e se mostrarem úteis, dando o seu melhor e querendo ver sua contribuição ser reconhecida. Mas, por outro lado, o excesso de gestores que, com a prepotência do conhecimento e o medo, impedem alguns colaboradores de realizarem".

Segundo Ebina, com medidas paliativas, as empresas acabam não conseguindo resolver os problemas existentes. "Não há consultoria ou programa de formação de líderes que dê conta dessas características. São apenas os sintomas que são tratados e não a causa do problema", destaca.

"Diante deste cenário, o que temos na realidade são gestores mandando e pessoas talentosas ociosas, passivos trabalhistas exorbitantes, fazendo, por fim, consultorias ganharem dinheiro comercializando 'fórmulas milagrosas'", a consultora.

"O programa de formação de liderança, por exemplo, é eficiente e não eficaz. Investir somente em treinamento de formação de liderança sem mudar a estrutura de comando e controle pode ser um tiro no pé, tanto para o gestor, que se arrisca a perder o cargo, quanto para sua equipe", conclui Roberta.

Fonte: www.administradores.com.br

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Liderança criativa pode tornar ambiente de trabalho mais feliz, divertido e inovador

Um líder criativo compreende as diferenças individuais e sabe que pessoas mais felizes têm melhores resultados, diz especialista


A prática da liderança criativa pode deixar o ambiente de trabalho mais divertido, inovador e feliz. Ao menos esta é a opinião da especialista em comportamento humano que ministrou palestra em São Paulo na última semana, Branca Barão.

Em entrevista ao portal InfoMoney, Branca explicou que a liderança criativa ajuda a equipe a criar um resultado superior e diferente do que tinha antes do início da prática, já que ela estimula as pessoas a fugirem da rotina dos processos, buscando novas oportunidades no dia a dia de trabalho.

Neste sentido, diz ela, um líder criativo compreende as diferenças individuais dos profissionais, reconhece a necessidade de criar a cultura da criatividade, além de compreender que pessoas mais felizes têm melhores resultados.

“A ideia é trazer a cultura da criatividade para a equipe, na medida do possível, assim como o direito à autenticidade, à espontaneidade e ao erro, como parte do processo de mudança e aprendizado”, ressalta.

Práticas

Dentre as principais práticas da liderança criativa, Branca destaca as seguintes:

Criar um “playground” corporativo, com momentos divertidos durante o dia, quando as pessoas poderão sair de trás da tela do computador e, literalmente, trocar ideias;
Promover a integração das pessoas para a construção de relacionamentos mais gratificantes;
Motivar e recompensar a equipe por novas ideias;
Dar o crédito aos verdadeiros criadores destas ideias;
Desmistificar a criatividade, a não aceitação, o erro e a crítica.
Como se tornar um líder criativo?

Ainda de acordo com Branca, a equipe é reflexo do líder, por isso, é importante que a prática da liderança criativa faça parte dos hábitos deste profissional.

Dessa forma, o gestor que quer se tornar este tipo de líder deve fugir do “piloto automático”, prestar atenção à rotina, às emoções da equipe e impor desafios. “Pessoas precisam de desafios, porém, na medida certa. Se forem poucos, ficam acomodadas, se forem muitos, acabam estressadas. Cabe ao líder buscar constantemente este equilíbrio”.

Abaixo, quatro focos do líder criativo:

Fazer o que “tem de ser feito” e o que “pode ser feito de diferente e melhor”;
Relacionamento e resultados;
Respostas certas e ideias novas;
Sério e informal.

Fonte: www.administradores.com.br


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

As 13 perguntas mais clássicas de entrevista de emprego

Saiba como responder as questões mais cabulosas durante uma entrevista de emprego

São Paulo - A entrevista é a etapa mais importante de um processo de seleção. É o momento em que, olhando nos olhos do candidato, o recrutador consegue comprovar intuições e tirar todas dúvidas possíveis. Só depois disso, ele estará apto para bater o martelo sobre a contratação ou não.

"Essa é a hora da verdade. O candidato tem que fazer de tudo para encantar o recrutador", diz Irene Azevedo, da consultoria DBM. Vencer a ansiedade e responder as expectativas do recrutador ao mesmo tempo não é tarefa fácil.

Por isso, conversamos com os principais headhunters do país para descobrir as perguntas mais tradicionais durante uma entrevista de emprego e quais as melhores maneiras para respondê-las. Confira.

1. Por que você está mudando de emprego?
Essa é a primeira pergunta entre as mais perigosas em uma entrevista de emprego. Por isso, é preciso extrema cautela para respondê-la. O candidato que decidir soltar o verbo contra o emprego anterior cai em descrédito logo de início.

"Isso soa mal. Passa a impressão de um profissional intransigente que, na primeira mudança de rota, prefere uma movimentação", afirma Eduardo Baccetti, sócio-diretor da consultoria de recrutamento 2GET.

De acordo com Priscila de Azevedo Costa, coordenadora do programa Veris Carreira da Veris Faculdades, o caminho para conversar sobre essa questão de uma maneira convincente é remeter para o atual momento de carreira e para os próprios planos para o futuro.

2. Por que você foi demitido?
Uma das principais saias justas em uma entrevista de emprego é quando o recrutador, sem nenhum pudor, busca saber o contexto em que o candidato foi desligado da empresa anterior. O assunto é delicado e exige muito jogo de cintura do candidato. A melhor estratégia, segundo os especialistas, é ser sincero. E, em alguns casos, recorrer a um tom mais eufemista.

Nesse contexto, por exemplo, "o candidato pode dizer que divergia estrategicamente do direcionamento da empresa", exemplifica Irene. Ou, "admitir que estava em um momento em que não podia contribuir totalmente para as necessidade da empresa", diz Priscila. O importante, segundo ela, é tomar cuidado para não prejudicar a própria imagem ou falar mal da companhia.

3. Por que quer trabalhar aqui?
Não vale responder que esse era o seu sonho de infância. Por isso, é fundamental estudar sobre os valores da empresa antes da entrevista e mostrar para o recrutador que seu plano de carreira está alinhado com essa visão.

"O candidato tem que ter muita consciência das suas próprias realizações e intenções", diz Irene. "E, a partir disso, saber contar muito bem sua história".

4. Quais suas principais realizações ao longo da carreira?
Para responder a perguntas como essa, é preciso fazer uma avaliação profunda sobre sua evolução na carreira antes da entrevista. Afinal, segundo os especialistas, esse tipo de tópico demanda informações precisas sobre os fatos que tornaram seu passado profissional memorável. "Se eu não tiver resultados que suportem e comprovem meus pontos fortes, não irá adiantar nada", afirma Irene.

5. Quais seus principais fracassos?
Aqui a proposta do recrutador é entender como você reage diante de situações difíceis. Por isso, não tenha medo de relatar os problemas que você já enfrentou em outros empregos. Foque, contudo, na maneira como conseguiu driblar as dificuldades e nas lições que tirou de cada situação. A, ideia, segundo os especialistas é tentar mostrar que os fracassos, no fim, contribuíram pra seu amadurecimento na carreira.

6. Quais seus pontos fortes?
Elencar as próprias qualidades nem sempre é uma tarefa fácil. No entanto, saber falar sobre isso de uma maneira elegante é essencial durante uma entrevista de emprego. Lembre-se que este é o momento para mostrar ao recrutador que você tem as características necessárias para o cargo em questão. Contudo, cuidado para não cair no narcisismo vazio. "Ele precisa mostrar exemplos práticos dessas qualidades", afirma Priscila.

7. Que pontos em seu comportamento ainda precisam ser desenvolvidos?
Para responder a tradicional pergunta sobre defeitos, boa parte dos candidatos recorrem ao macete clássico de se definir como um profissional perfeccionista. "Todo mundo quer transformar uma qualidade excessiva num defeito", afirma Priscila.

Segundo ela, diante desse clichê, os recrutadores logo ficam com um pé atrás. Agora, se você realmente é perfeccionista, a dica é dar um exemplo prático que prove essa característica. E, para mostrar que está sendo sincero, conte sobre outro defeito. Mas, cuidado para não dar um tiro no pé. "Escolha uma questão que não atrapalhe muito sua eficiência no trabalho e contextualize", diz Priscila.

8. Quais são suas motivações?
O objetivo do recrutador com esta questão é avaliar se o perfil do profissional é coerente com a estrutura da empresa. "Todo mundo precisa ser motivado para continuar a produzir bem", diz Priscila. E ninguém quer contratar um profissional que, em poucos meses, perca o contentamento em trabalhar. Por isso, para seu próprio bem, não tente dissimular uma resposta padrão. Seja sincero consigo mesmo e mostre qual a empresa ideal para seu perfil.


9. Consegue trabalhar sob pressão?
Saber lidar com a pressão no mercado de trabalho é uma postura que exige tempo e aprendizado. Por isso, mostre para o recrutador exemplos práticos que comprovem que você consegue se dar bem em situações como essas. "Não responda apenas sim ou não. Sempre traga uma experiência que esclareça o que você quer contar", diz Priscila.

10. Conte sobre sua família? O que faz nas horas vagas?
Os recrutadores hoje já entendem que vida profissional e pessoal estão, sim, ligadas. Por isso, com essa pergunta, a proposta é entender como a rotina pessoal influencia a dinâmica durante o horário do expediente. "Conforme a pessoa fala, queremos identificar quais os valores que ela tem", explica Priscila. Segundo ela, o ponto não é tentar ser perfeito, mas mostrar como você administra os principais conflitos da vida.

11. Qual sua pretensão salarial?
A dica de Irene para esse momento da entrevista é tentar adiar ao máximo sua resposta. "Explique que o valor da sua remuneração só pode ser definido quando você entneder todos os desafios do cargo", explica. Se a justificativa não pegar e o recrutador insistir em uma resposta, conte qual era seu último salário.

12. Quais seus planos para o futuro?
Neste ponto, o recrutador quer identificar se sua estratégia de carreira está alinhada ou não com o ritmo da corporação. Nem sempre, contudo, é fácil ter na ponta da língua projetos para um futuro muito longínquo. Se esse for seu caso, não se desespere. Seja sincero e mostre consistência nos planos para médio e curto prazo.

13. Por que devo contratar você?
Essa pergunta requer extrema coerência do candidato com todas as informações que passou para o recrutador durante o processo de seleção. É, neste ponto, que ganha relevância, o profissional que souber fazer o melhor marketing pessoal. "O perfil pessoal acaba determinando muito, o brilho no olho, a vontade de ainda querer fazer", diz Baccetti, da 2 GET.

Fonte: exameabril.com.br

Como agendar o melhor horário de uma entrevista de emprego?

Especialistas apontam variáveis que devem ser consideradas antes de confirmar o horário da entrevista

São Paulo – Na maioria das vezes, o candidato não tem a oportunidade de escolher o horário em que será entrevistado. Entretanto, quando fazem a pergunta “Quando você está disponível para uma conversa”, o que você responde?

Não há uma regra que defina qual o melhor dia ou horário, afirmam os especialistas, mas existem sim variáveis que devem ser consideradas antes que você responda “estou disponível a qualquer hora”.

Para Eduardo Abreu, líder da expertise de Recursos Humanos da HAYS Recruiting experts worldwide, é um mito de que existam horários que são melhores do que outros para entrevistar candidatos.

“Mas acredito que dependendo do horário pode fazer diferença para o candidato. Possivelmente no começo do dia ele estará mais calmo enquanto no final do dia ele estará exausto depois de um dia de trabalho e cheio de reuniões”, explica.

Vera Vasconcellos, consultora da Career Center, empresa especializada em gestão estratégica de Recursos Humanos e Outplacement, acredita que a escolha é muito individual e deve ser feita após refletir por alguns instantes qual é o melhor momento para que o profissional se apresente a um headhunter ou a um membro de uma empresa que o avaliará.

Confira abaixo algumas variáveis que você não deve esquecer antes de confirmar um horário de entrevista:

1 Urgência

Qual é o nível de urgência da entrevista? “O candidato não deve fazer ‘charme’ para o recrutador e adiar a entrevista por uma semana”, explica Abreu.
Ele diz que quando o candidato diz que está super disponível, só é compreensível quando ele está desempregado. “Mas se ele sai do trabalho dele às 16h e diz que pode fazer a entrevista, já começo a avaliar o estilo profissional dele, se tem compromisso ou não”, explica.
O bom senso deve prevalecer, não adie a entrevista quando você está disponível só porque acha que deve esperar alguns dias para aceitar. Caso contrário, parecerá que você não está interessado no cargo.

Mas se você não pode conversar com o headhunter ou o entrevistador da empresa a qual você se candidatou, seja transparente e explique sem enrolação porque você não pode no horário que ele escolheu.

2 Dia da semana

No final do dia, é comum que o cansaço e o stress estejam em evidência se comparado com o “humor” de uma terça-feira, por exemplo. Mas, especialistas alertam que é relativo: cada empresa tem uma cultura organizacional diferente. Vera diz que se para algumas empresas sexta-feira significa correria, para outras significa um dia tranquilo para conversar.

Vésperas de feriados devem ser evitadas, no sentido que, se a empresa não trabalha no dia seguinte, você será entrevistado em um dia atípico para o seu entrevistador.

3 Trânsito

Dependendo do horário, o deslocamento do lugar em que você se encontra até o local da entrevista pode demorar muito mais no horário de pico. Opte por um horário em que você sabe que o trânsito está mais tranquilo.

Com isso, você evitará um momento de stress antes da sua entrevista.

Fonte: exame.abril.com.br

Prego que se destaca é martelado?

É possível lidar com isso e, acredite, usar a seu favor

Não há como negar a existência de pessoas que, ao contrário de contribuir com o desenvolvimento profissional, optam em bloquear seu crescimento com a disseminação de fofoca e ações de torcer contra. Você apresenta um trabalho na faculdade, recebe elogios do professor e, em vez de reconhecer seu esforço, a turma inveja suas conquistas. Em uma reunião na empresa, a liderança faz elogios sobre sua atuação e, intrinsecamente, há pessoas remoendo de ódio. É possível lidar com essas situações? Observe as dicas a seguir, sem jamais se esquecer de um ditado popular assim: "Prego que se destaca é martelado".

Procure conhecer melhor as armadilhas - Há sempre um alto preço a ser pago para alcançar o sucesso. Quanto mais a sua estrela irradiar luz, mais os olhos de pessoas invejosas e traiçoeiras estarão atentos para ofuscar seu brilho. Jamais esqueça que o desejo de uma pessoa invejosa é o de estar no seu lugar. Isso mesmo! Como não dispõe de competência, criatividade, senso de inovação e dinamismo como você, resta usar de sentimentos gerados pela inveja para destruir as suas qualidades, criando armadilhas para prejudicar suas conquistas. Pessoas com persistência para serem vitoriosas praticam o hábito de "cobrir os ouvidos" para quem, com frequência, diz que não dará certo. No começo pode parecer difícil, mas vamos tentar praticar esse exercício?

Pare de levar para o lado pessoal - Algumas pessoas ficam emburradas, tristes e com baixo índice de produtividade, por acreditarem que uma crítica é uma ofensa. Basta um comentário ou feedback, para que o comportamento sofra alterações imediatas, reagindo com ardor a comentários sobre o desempenho profissional ou ações pessoais. Quando uma pessoa indicar algo negativo que você fez, ou realizar piadas sobre seu sucesso, ao contrário de explodir de raiva, pratique o exercício de agradecer. Isso mesmo, gratidão. Pare de levar para o lado pessoal, pois a principal pessoa prejudicada é você. Pessoas bem sucedidas agradecem, pois o resultado de seu destaque não está somente em si, mas também no esforço e comprometimento da sua equipe.

Confiabilidade, disciplina e comprometimento são três ingredientes essenciais que conduzem uma pessoa às suas realizações. Sem a aplicabilidade desses três itens, os sonhos pessoais passam a ser como um castelo de areia, que a onda do mar consegue destruir com facilidade. Acredite que na sua volta há sempre adversários, torcendo para dar errado, como também há aliados, fazendo torcida positiva para o seu êxito pessoal e profissional.

Dalmir, mas se eu tentar e não funcionar? Lembre-se do que disse Phil Knight, fundador da marca Nike: "O segredo é tentar só mais uma vez, até o momento de acertar, porque o acerto final é maior que todos os erros anteriores".

Fonte: www.administradores.com.br

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Brasileiro é o que mais usa as redes sociais na busca por um emprego


Dentre os escritórios da consultoria Michael Page no mundo, o do Brasil é o que mais recebe inscrições de candidatos à uma vaga de trabalho via redes sociais. As contratações feitas pelas empresas do grupo, cuja interação com determinado profissional teve origem nessas redes, já somam 8% do volume total de recrutamento e seleção. Para Sergio Sabino, diretor de marketing da Michael Page para América Latina, a explicação está no fato de os brasileiros serem usuários mais engajados em mídias sociais, inclusive quando procuram por uma vaga no mercado de trabalho. “Ao postarmos uma oportunidade em nossas redes sociais, recebemos cerca de 40 candidaturas espontâneas nas primeiras duas horas. Com 20 novas candidaturas por hora, naturalmente nossos processos de recrutamento se tornam mais ágeis, o que satisfaz também o cliente”, complementa Suzie Clavery, responsável pelas redes sociais do Grupo Michael Page para América Latina. A executiva alerta: “É importante que o candidato preserve sua reputação no ambiente virtual, porque as redes podem dizer muito sobre uma pessoa”



Acesse: revistavocerh.abril.com.br

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Como contratar e engajar jovens?

Especialistas falam sobre o que os jovens de hoje buscam nas empresas, quais são os seus desejos e o que fazer para retê-los


É difícil contratar jovens. Mesmo empresas especializadas em recrutamento e seleção encontram obstáculos para conseguir fazer a contratação certa. “Atendemos mais de 50 empresas e temos pelo menos 4 mil posições disponíveis que talvez não sejam fechadas. Não é fácil contratar jovens com o perfil que as companhias solicitam”, afirma Sofia Esteves, fundadora e presidente do Grupo DMRH, em palestra promovida pela Endeavor nesta quarta-feira (19/10).

A dificuldade em reter os talentos é tão grande ou maior do que a de contratar. Isso porque nem sempre os jovens se sentem desafiados e engajados. Mas o que é estar engajado? “É estar conectado a uma causa. Profissionais cada vez mais querem empresas que deem algum sentido para suas vidas”, diz Rogério Chér, ex-diretor corporativo de RH da Natura, também palestrante convidado da Endeavor.

Com tamanha dificuldade, algumas dicas podem ser valiosas para diminuir o risco de erro. Veja o que dizem Sofia Esteves e Rogério Chér.

O que os jovens mais buscam nas empresas

1) Desenvolvimento profissional – Eles não querem fazer sempre a mesma coisa. É preciso mostrar ao jovem que ele tem possibilidade de crescimento dentro da empresa.

2) Desafios – No início de carreira, o profissional quer provar aos outros e a ele mesmo do que é capaz. Por isso, é preciso oferecer desafios constantemente.

3) Boa imagem no mercado – Isso não quer dizer que você precisa ser uma empresa famosa. Os profissionais querem saber se você tem credibilidade e ética e o que está por trás do nome da sua empresa. A sua companhia está envolvida em algum escândalo?

4) Bom ambiente de trabalho – O jovem quer ser respeitado como ele realmente é. Não quer ser um ator no trabalho e esperar chegar em casa para poder ser ele mesmo. Ele quer falar o que pensa e se sentir realmente parte da empresa. Um ambiente que respeita a diversidade contará muitos pontos.

5) Carreira internacional – Não é necessário trabalhar no exterior. O jovem de hoje não quer abrir mão de seus vínculos afetivos. Ele quer oportunidade para viajar por curtos períodos de tempo, para feiras, workshops e eventos que agreguem na sua carreira.

Como atrair jovens talentos

1) Cuide primeiro do seu quintal - 22% dos jovens procuram uma empresa por conhecerem uma pessoa que trabalha ou trabalhou nela. Portanto, antes de valorizar os profissionais do mercado, valorize os que já trabalham com você. Eles serão a sua melhor e mais verdadeira propaganda.
2) Valores e crenças – Sustentabilidade, responsabilidade social, reconhecimento no segmento, qualidade do produto, conduta ética e clientes como razão de ser serão pontos favoráveis para sua empresa.

3) Tradição – Organizações com tradição no desenvolvimento de pessoas também são alvo dos jovens. Não há mais modismo de segmentos de atuação como no passado, eles querem apenas uma empresa legal para trabalhar.

4) Apareça – Divulgue suas vagas em redes sociais, blogs, site da empresa, feiras de recrutamento e universidades.


Qual a melhor forma de selecionar

1) Triagem de pré-requisitos – O que a sua empresa busca em um profissional? O que será realmente necessário no dia a dia da empresa? Ele precisa realmente ser fluente em inglês ou ter uma pós-graduação? Verifique se você não está colocando pré-requisitos apenas para atender ao “modismo” do mercado. O mais importante para fazer essa escolha será compreender se esse jovem realmente se adaptará à sua cultura organizacional.

2) Currículo escolar – Algumas empresas levam em conta o histórico escolar do candidato. “Para entrar no Google, por exemplo, o candidato precisa ter pelo menos média 8”, diz Sofia Esteves. Mas isso nem sempre é o mais importante. Alunos nem tão brilhantes podem ser excelentes profissionais.

3) Dinâmicas de grupo – Trazer situações da realidade da empresa pode ser um bom termômetro para verificar se o candidato está apto para a vaga.

4) Entrevistas – É, é claro, olhar nos olhos e entender o porquê do candidato estar ali é essencial. Uma das perguntas que o jovem deve saber responder é: quem é você fora do trabalho e das suas atividades profissionais? Se ele tiver um bom autoconhecimento isso pode deixar mais claro se ele será peça-chave para sua empresa.

Como engajar talentos e retê-los?

1) Liderança – Jovens precisam de espelhos, de referências. “43% dos jovens dizem não ter nenhum líder para se inspirar”, afirma Sofia Esteves.

2) Conversar – É preciso dedicar um bom tempo de conversa. Dar feedback e sempre passar todas as informações que dizem respeito ao trabalho.

3) Desacelerar a ansiedade – Os jovens querem crescer cada vez mais rápido e nem sempre têm paciência para esperar uma promoção – logo fogem. Mas nem sempre o profissional está preparado, então promovê-lo rapidamente pode trazer frustração para ambas as partes. É por isso que é preciso focar no segundo ponto: conversar e entender o porquê ele quer seguir em frente e explicar os motivos de isso não acontecer no momento que ele deseja.

4) Valorizar – Alguns profissionais mais velhos às vezes desvalorizam os mais jovens. Acreditam que só eles podem ensinar e nada têm a aprender com eles. Insistir nesse erro é desistir da retenção. “Jovem adora ouvir que o chefe não sabe de alguma coisa. Ele quer, muitas vezes, que o líder se coloque ao lado dele e o incentive a buscar junto uma solução para o problema. Isso faz com que ele se sinta importante. Ninguém quer um super-herói”, diz Sofia Esteves.

5) Controle – Apesar de querer crescer rapidamente, quando o jovem entra na empresa ele não pode ter uma sensação inicial de ansiedade e excitação. Ele precisa ter a percepção de que está no controle, para se sentir seguro. “Após essa etapa, você precisará dar algumas pitadas de ansiedade para que ele sinta que está evoluindo e não estagnado”, diz Rogério Chér.

6) Bem-estar – As empresas precisam se preocupar genuinamente com o bem-estar do funcionário. Pode parecer clichê, mas isso nem sempre é uma realidade.

7) Confiança – É preciso dar oportunidade para o risco, para poder mudar as regras do jogo. Empresas aristocráticas não são assim, elas cumprem rituais e não gostam de conflito. “Se funcionários de uma empresa aristocrática estiverem em um cenário como o do World Trade Center e enxergarem o avião chegando, eles vão terminar a reunião antes de tomar qualquer atitude, porque eles não fogem do protocolo”, afirma Rogério Chér.

8) Justiça – Sem o senso de justiça não há engajamento. As políticas de RH precisam ser claras e as promoções precisam ser transparentes.

Fonte: epocanegocios.globo.com/

Empresas poderão ter crescimento prejudicado por falta de líderes, diz pesquisa

SÃO PAULO – A falta de líderes qualificados poderá afetar o crescimento das organizações em um período em que o País estará em pleno vapor: na Copa do Mundo de 2014.


Segundo uma pesquisa realizada pela ABRH-Nacional (Associação Brasileira de Recursos Humanos), 63,6% dos participantes consultados acreditam que as empresas nacionais não possuem líderes suficientes para suprir as necessidades dos próximos três anos.

Os dados fazem parte da pesquisa “Sonhos e Pesadelos dos profissionais de RH”, que contou com a participação de 379 pessoas.

“Existe uma consciência muito grande da importância dos líderes. Se antigamente esse título era apenas do diretor da empresa, hoje isso vai do diretor ao chefe de turno. É uma cadeia”, diz o diretor de pesquisa da ABRH-Nacional, Eugenio Mussak.

Na opinião dele, é até possível encontrar pessoas com qualidade técnica, mas não com qualidade para liderar. “Diferente de outros recursos as pessoas não podem ser controladas, mas devem ser lideradas”, defende.

Qualificação em falta
Atualmente, a falta de profissionais qualificados é um dos itens que mais tem preocupado as empresas em todo o mundo. Contudo, nem sempre apenas disso depende uma companhia. Para Mussak, por exemplo, uma organização deve considerar três itens em sua formação: o capital, o conhecimento e as pessoas.

Entretanto, se a estrutura organizacional não for suficiente, é provável que outros problemas possam surgir, e a retenção de talentos é um deles.

Segundo a ABRH-Nacional, 83,6% dos pesquisados - o equivalente a 316 entrevistados - acreditam que será mais difícil reter talentos em 2012. Além disso, 31% dos consultados não sabem o que fazer para reter a mão de obra disponível no País.

Avaliação de talentos
Para entender as razões que levam à não retenção de talentos, Mussak recomenda uma avaliação criteriosa dos profissionais de recursos humanos.

Na opinião dele, descobrir como solucionar o impasse seria mais fácil se os contratados de uma organização se questionassem sobre os motivos que levariam alguém a trabalhar na companhia em questão.

"O profissional precisa sentir orgulho da empresa em que trabalha, ser reconhecido [também de forma monetária] e ter oportunidade de se desenvolver", diz.


Fonte: www.infomoney.com.br

Quatro dicas para diminuir o estresse no trabalho

O autoconhecimento, o pensamento positivo e a prática de exercícios podem ajudar a aliviar a pressão do dia-a-dia e evitar problemas como a Síndrome de Burnout

Durante a consulta, Celina, que atua como gerente da área de TI de uma instituição financeira, não sabia dizer exatamente quando os sintomas começaram porque fora algo progressivo, há meses sofria constantemente de dores de cabeça, insônia, sensação de exaustão e problemas gastrointestinais. Aliado a isso, o estado emocional de Celina com relação ao trabalho também não era dos melhores. Sentia-se irritada, pressionada pelo trabalho, tinha problemas com a chefia, trabalhava com prazos impossíveis de serem cumpridos, com uma equipe e um sistema falhos, o que a deixava com uma constante sensação de falta de eficácia e falta de esperança no trabalho. Por mais que se empenhasse, tinha a sensação de que nunca iria alcançar as metas estipuladas.

Com o tempo, foi adoecendo com mais facilidade, e as gripes, que antes eram facilmente controladas com analgésicos, agora a derrubavam na cama, e, nos últimos tempos, problemas cardíacos começaram a surgir obrigando-a a faltar no serviço e buscar ajuda médica. Mais tarde, conversando com seu médico, percebeu que seus problemas de saúde foram ocasionados pela exposição crônica a agentes estressores no trabalho. E foi assim que Celina conheceu a Síndrome de Burnout.



A Síndrome de Burnout é um estresse relacionado ao trabalho que resulta da luta prolongada do paciente contra agentes estressores no trabalho, e está sendo cada vez mais estudada por conta de sua correlação com o baixo rendimento e comprometimento com a empresa, absenteísmo (falta no trabalho), aumento de acidentes no trabalho, intenção de deixar o emprego e alta rotatividade.

Os sintomas físicos do Burnout podem incluir dores de cabeça, transtornos gastrointestinais, tensão muscular, hipertensão, episódios de resfriado/gripe, distúrbios do sono, problemas cardíacos, dor lombar, ansiedade e depressão.

Na área de serviços, o Burnout é composto por três elementos principais:

· Exaustão emocional: caracterizada pela falta de energia e sensação de esgotamento dos recursos emocionais.

· Despersonalização: marcada pelo tratamento dos clientes como se fossem objetos e não pessoas.

· Não realização profissional: caracterizada pela tendência de avaliar a si mesmo de forma negativa.

Pesquisas apontam que a questão emocional é de grande importância na vivência do estresse. A pesquisa de Sheena Johson e cols (2005) mostrou que algumas profissões como policiais, professores, enfermeiros e até mesmo Call Center, podem ser mais vulneráveis ao estresse por serem profissões que exigem: 1) interação direta ou por telefone com clientes; 2) as emoções mostradas nesses empregos têm por objetivo influenciar as atitudes e comportamentos de outras pessoas; e 3) a demonstração dessas emoções devem seguir regras. Em outras palavras, todos eles devem manter a calma, serem cordiais e mostrarem autocontrole. Outros estudos apontam para o fato de que essa dissonância emocional, que é sentir uma coisa e ter que demonstrar outra, pode resultar em sensações de hipocrisia, levando à baixa auto-estima e até mesmo à depressão.

Entretanto, os estudos também apontam que a propensão ao estresse não é igual para todas as pessoas. Algumas serão mais e outras menos atingidas, e outras não sofrerão estresse. O que diferencia são os traços de personalidade e os recursos internos que as pessoas possuem para lidarem com as adversidades do trabalho, esses recursos serão mais eficientes quanto maior for o conhecimento de si mesmo.

Portanto, a boa notícia é que boa parte da solução também pode estar ao seu alcance, ou seja, você pode amenizar o impacto negativo dos problemas relacionados ao trabalho sobre sua qualidade de vida física e psíquica.

É claro que não há fórmula certa contra o estresse, justamente por ser um conjunto de variáveis externas (relacionados ao ambiente) e internas (relacionado às questões psíquicas) que nos torna mais ou menos vulneráveis ao estresse. Mas é possível adotar algumas medidas que auxiliam na manutenção da saúde contra o estresse, seguem algumas dicas:

· Pratique exercícios: o estresse lesa menos pessoas fisicamente ativas. Procure fazer algo que sinta prazer: caminhadas leves, natação, ginástica localizada, yoga, etc.

· Tenha um hobby: caso o seu trabalho não lhe proporcione prazer, mas você se sente impossibilitado de sair imediatamente por questões financeiras, uma saída é desenvolver um hobby. É preciso encontrar prazer de alguma forma no trabalho, o hobby seria uma espécie de segundo trabalho, onde a pessoa pode focar a atenção sem tantas interrupções, em ambiente mais controlado e encontrar prazer no próprio processo do trabalho. Já vi vários casos em que o hobby se tornou profissão. Pense nisso!

· Procure pensar positivo: tenha consciência de que preocupação demais não solucionará o problema. Criatividade só vem quando a mente está tranqüila.

· Conheça a si mesmo: só assim você descobrirá as melhores formas de lidar com as adversidades da vida e superar os desafios de forma mais positiva e sadia. Lembre-se que todos nós temos problemas, o que diferencia é a forma de lidar com os eles.

Meiry Kamia - é psicóloga, Mestre em Administração de Empresas, consultora e palestrante. Diretora da Human Value Consultoria, Meiry desenvolve palestras e treinamentos vivenciais utilizando técnicas lúdicas diferenciadas que contribuem para o auto-conhecimento e mudança de comportamento. www.meirykamia.com.br

Fonte: www.administradores.com.br

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Saiba as competências que as empresas esperam dos profissionais aos 20, 30 e 40


Flexibilidade, disciplina, energia, vontade de aprender estão entre as características mais valorizadas nos profissionais de 20 anos

Já é de domínio da maior parte das pessoas que, atualmente, as competências e o comportamento dos trabalhadores são mais importantes para as empresas do que os conhecimentos técnicos adquiridos.

Contudo, de acordo com a gerente técnica da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Pérola Lucente, as expectativas das empresas mudam conforme a idade do profissional. Assim, veja abaixo o que é esperado de quem tem 20, 30, ou mais de 40 anos.

20 anos
Segundo Pérola, as empresas tendem a ser mais tolerantes com quem está iniciando a carreira, sobretudo no que diz respeito à ansiedade e impulsividade. Apesar disso, alerta, atitudes como falta de cordialidade e impaciência exacerbada não são bem vistas nas corporações.

Dentre os requisitos esperados destes jovens profissionais, a gerente destaca a flexibilidade, disciplina, energia, vontade de aprender, além da criatividade.

“Nesta fase, espera-se que o profissional saiba, por exemplo, trabalhar em equipe e que tenha boa formação, não só cultural, como educacional”, adverte.

30 anos
Quando o profissional chega na casa dos 30 anos, as empresas esperam que possam atuar no operacional, mas que também tenham equilíbrio e bom senso para a gestão.

Aqui, liderança, intermediação de conflitos, persuasão e iniciativa são características apreciadas, sendo que este é um bom momento para o profissional reforçar a formação acadêmica, cursando uma pós-graduação ou um MBA.

“A pessoa tem que saber dosar a pressão, visto que, provavelmente, ela estará ocupando cargos de média chefia. Além disso, é importante ter mais energia, responsabilidade, foco em resultado e equilíbrio”, explica Pérola.

40 anos
Por fim, dos profissionais com 40 anos ou mais, explica a especialista, as companhias esperam maior controle emocional, não havendo mais decisões por impulso, por exemplo.

Boa visão de negócios, de planejamento, liderança consolidada e desenvolvimento de pessoas são outros atributos desejados, sendo que aos 40 anos ou mais os profissionais não devem ser agressivos, nem autoritários.

“Um profissional maduro deve abandonar as questões operacionais e atuar de forma estratégica, funcionando como um porto seguro para a equipe”, finaliza Pérola.

Fonte: www.administradores.com.br

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Você é avestruz, galinha ou águia?

O consultor em estratégia Ricardo Neves abriu a ExpoVendaMais 2011 falando sobre os caminhos necessários para chegar ao futuro desejável

Você tem celular? Foi com essa pergunta, aparentemente banal, que Ricardo Neves começou hoje sua apresentação na primeira palestra da ExpoVendaMais 2011.

Há dez anos, essa pergunta faria sentido, pois a popularização do aparelho não era tão grande como atualmente. Por isso, a segunda pergunta de Ricardo para quem acompanhava sua apresentação foi sobre quem ali tinha um tablet. Com um sistema de votação eletrônica em que o resultado sai instantaneamente, 20% da plateia respondeu que possuía o aparelho.

As mudanças são rápidas e, para esta década, prometem ser ainda mais velozes. As empresas ou mesmo as pessoas podem ter três tipos de atitudes, semelhantes a estas aves:

- avestruz: enterra a cabeça embaixo da terra e resiste às mudanças;
- galinha: não ousa, segue o fluxo. Como dizem, de grão em grão, ela enche o papo, mas, infelizmente, uma hora vai para a panela.
- águia: ousada, muda a rota de voo sempre que for necessário, para se adaptar às mudanças.


Algumas empresas já passaram por esse processo de transformação, como a indústria fotográfica. Quem se adaptou e abriu as portas para o processo digital não ficou pelo caminho. Ao surgir uma inovação, uma ruptura de antigos processos, há, também, os processos de decadência, estagnação ou ascensão.

Segundo Ricardo Neves, nesta próxima década, os países que adaptarem suas políticas públicas à contenção de impostos, à transparência e à qualidade de serviços prestados serão chamados de "Governo 2.0". Caso ajam de forma diversa, terão sérias crises, como as vividas por alguns países europeus atualmente.

Outro desafio a ser encarado até 2020 é o da sustentabilidade. Buscar métodos de expelir menos CO² pode ser o caminho. Neves apresentou o exemplo da Alemanha, país que tem a meta de, até 2021, zerar a utilização de energia nuclear, apostando principalmente na energia solar.

A gestão de conhecimento também fará muita diferença nas empresas que investirem nisso nos próximos anos. Quem recrutar e reter bons "cérebros", que gostam de inovar, como o de Steve Jobs, terá um grande diferencial nos próximos anos. Além dos setores da economia sobre os quais aprendemos desde os tempos de escola (terciário, secundário e primário), outros dois já surgiram graças a essa valorização do capital humano: o quinário, que é o da criatividade e propriedade intelectual, e o quaternário, que gerencia, principalmente, banco de dados.

Para que sua empresa cresça nesta década promissora, seguem três dicas de Ricardo Neves:

Pense fora da caixa: ouça opiniões diferentes, mesmo que elas pareçam loucas, celebre a diversidade.
Inove: se ficar repetindo as fórmulas do passado, você pode se estagnar, procure novas formas de se tornar um campeão.
Ouse: mesmo que isso represente ter de dizer para o chefe que ele está errado, a empresa pode crescer com sua atitude.

Fonte: www.administradores.com.br

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O RH e as redes sociais


Hoje em dia é difícil pensar em um mundo desconectado, e o poder da rede social pode ser comparado com o poder do antigo "boca a boca"

Hoje em dia é difícil pensar em um mundo desconectado, seja por um comando no Google que lhe traz inúmeras informações acerca de uma palavra chave digitada, seja através de redes por meio das quais as pessoas se relacionam, se encontram, trocam informações, fotos, fofocas, enfim, atualizam-se de informações.
O poder da rede social pode ser comparado com o poder do antigo "boca a boca". Sabe quando não gostávamos de algo ou éramos mal atendidos e falávamos para nossos amigos? Pois é, na rede social acontece o mesmo, com o agravante que temos muitas conexões, pois elas vão além do físico, do encontro. Outro ponto é que, se um fator relevante para a informação é a credibilidade do interlocutor, imagine se alguém da sua família, ou amigo próximo publica algo, você não vai parar para pensar?
As empresas estão se adaptando a esse contexto. Desde processos seletivos, até a possibilidade de os funcionários navegarem em suas redes sociais no ambiente de trabalho, chegando até a processos mais robustos de criação e desenvolvimento como o Crowdsourcing, tudo isso vem fazendo parte da realidade corporativa. O fato é que as redes sociais invadiram nosso cotidiano, e quem não ceder a elas perderá uma chance importante de comunicação, principalmente com as gerações Y e Z.
JANELA DE OPORTUNIDADES - Conheço muitos profissionais da área de RH que checam redes sociais de candidatos antes de contratarem. Essa prática tem sido muito comum como forma extra de verificar referências. Afinal, se a informação é pública, porque não checar? Normalmente, isso é feito no fim do processo seletivo, a não ser que a pessoa seja indicada na própria rede social. Se isso ocorrer, normalmente o acesso ao perfil já é feito no início do processo.
Assim, as redes sociais podem ajudar muito na busca de uma nova oportunidade de trabalho. Para tanto, são importante dois movimentos: A) Deixar que os outros saibam que você quer uma oportunidade. Obviamente, você só deve divulgar isso abertamente após já ter tido uma conversa com seu chefe sobre o assunto. Se esse assunto é velado entre vocês, divulgue de forma cautelosa; B) Mostrar o que você tem feito e sobre o que você sabe ou pode contribuir.
SETE DICAS PARA NÃO ERRAR - Para utilizar as redes sociais a seu favor lembre-se de algumas dicas:
1) Mantenha seus perfis atualizados;
2) Não utilize esses ambientes para difamar nada nem ninguém; páginas em que as pessoas podem ter acesso às suas opiniões ajudam a formar uma imagem de você, portanto, tome cuidado;
3) Não entre em comunidades que possam denegrir a sua imagem. Pense assim, se isso fosse colocado na primeira página do jornal de amanhã, como eu me sentiria? Se a resposta é "não gostaria", não entre na comunidade, ou não escreva o que você está pensando;
4) Cuide do excesso de exposição; fotos em trajes mais íntimos, por exemplo, devem ser evitadas;
5) Seja adepto de causas nobres, que possam ajudar outras pessoas ou o planeta;
6) Reveja contatos; utilize as redes sociais como forma de networking, contando o que você está fazendo e aproximando relações;
7) Demonstre capacidade de se posicionar, normalmente isso possibilita às pessoas o conhecerem.
PERMITIR OU NÃO? - As redes sociais têm sido utilizadas até para enfatizar a imagem corporativa. Algumas empresas permitem livre acesso às redes, outras não, mas é importante ter clareza de que, quando você está na empresa, em geral, os ambientes que envolvem tecnologia da informação são monitorados, até para a própria defesa de conteúdos da companhia. Portanto, cuidado: tudo o que você faz pode ser visto, e se não foi visto, pode ser resgatado quando se quiser.
As empresas que permitem acesso às redes e a ferramentas como o MSN aceleram os processos comunicativos e podem sair na frente quando falamos de acesso à informação. Isso no ambiente em que estamos hoje pode ser um diferencial competitivo. Outra vantagem é que essa é a linguagem das gerações Y e Z e sabemos que, em breve, a geração Y estará em várias das posições de poder dentro das empresas. A geração Z, por sua vez, em breve será entrante no mercado de trabalho.
Não vejo como fugir do movimento de aderência dessas ferramentas e desse modo de se relacionar. Confio que as oportunidades suplantem as dificuldades que podem ser encontradas. Siga confiante e boa sorte!

Fonte: www.dgabc.com.br

Não basta ser da geração Y, é preciso ter atitude Y


O que precisamos, na verdade, são de pessoas de qualquer idade, que acompanham a evolução da sociedade, conhecem os paradigmas do mundo empresarial e criam soluções inovadoras

Nos últimos anos tenho notado que a sociedade insiste em responsabilizar as novas gerações pelo sucesso ou fracasso. Jovens criativos e bem articulados são quase que obrigados a rediscutir e redesenhar o comportamento corporativo, altamente tecnológico e ágil. Esta nova geração, considerada a geração Y, possui em sua personalidade força suficiente para mudar antigos paradigmas e transformar o que "nós", os percussores de uma história base para o desenvolvimento empresarial, criamos.

Reconheço que qualquer empresa precisa de profissionais multifacetados, cheios de garra e dispostos a contribuir com o desenvolvimento da organização. Mas, não podemos simplesmente focar em uma única geração. Sem qualquer tipo de resistência, acredito que a geração Y tem muito a contribuir, mas sou cético ao concluir que os que pertencem à geração "Y", não se caracterizam apenas pelo ano de nascimento, mas sim, pelas atitudes. Não é porque você não nasceu na década de 90 que precisa ter pensamento e atitudes "quadradas", como dizem.

O que precisamos, na verdade, são de pessoas de qualquer idade, que acompanham a evolução da sociedade, conhecem os paradigmas do mundo empresarial e criam soluções inovadoras. Profissionais com atitudes Y são fundamentais. É preciso aliar a experiência profissional adquirida ao longo da carreira para gerar novos negócios e isso definitivamente não tem idade!

Como profissional do setor de Telecom, digo seguramente que também sou responsável por toda essa revolução, e que ofertamos subsídios para essa geração dar continuidade a mobilidade que está habituada. Portanto é mais do que necessário que o espírito Y consuma nosso dia a dia, que a velocidade dessa nova geração corra nas veias de qualquer profissional, que inclusive, nas veias desse homem maduro que vos fala.

Em meu último check up, inclusive, o médico me diagnosticou com o vírus que acomete muitos jovens e que surpreendido com minha idade pediu novos exames para comprovar se realmente estava infectado pelo vírus Y, poderoso e altamente contagioso. Sinto-me muito bem e já disse em alto e bom tom que não tomarei nenhum remédio para sanar essa epidemia. Nasci há décadas atrás, mas meus pensamentos evoluem e acompanham os jovens da geração Y. Acredito que este é um dos motivos para que a Tesa Telecom, empresa que fundei em 2005, seja uma das que mais crescem no setor de telecom.

Roberto Miranda - presidente da Tesa Telecom.


Fonte: administradores.com.br/

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

7 competências que o mercado busca nos profissionais


Domínio da tecnologia, foco em resultados e comunicação apurada estão entre as características mais procuradas pelas empresas


Quais são as características que um profissional precisa ter, além, é claro, daquelas específicas de cada ramo de atuação? Victor Martínez, especialista em treinamentos comportamentais e projetos de RH e CEO da Thomas Brasil, empresa especializada em gestão de pessoas, listou sete talentos que as empresas buscam nos profissionais. Veja abaixo:

1. Autogerenciamento - É a capacidade de motivação, disciplina e auto-avaliação do indivíduo. Trata-se do profissional capaz de realizar projetos, buscar soluções e identificar formas de implementar as soluções.

2. Comunicação múltipla - Segundo Martínez, o mundo é uma aldeia global, por isso, a capacidade de se comunicar de modo realmente eficaz em inglês deve ser prioridade em determinadas áreas. "Há outras formas de comunicação que devem ser exploradas, como por exemplo, a informática, os blogs, a intranet, os processos e sistemas de informação e transmissão de dados."

3. Negociação - Reflita sobre sua capacidade de negociação e dê atenção especial às suas habilidades nesse campo. Apresente suas ideias de forma clara e convincente e argumente de forma positiva, franca e objetiva.

4. Adaptabilidade - "Mudança é uma das duas grandes certezas da vida", diz Martínez. Por isso o profissional do futuro deve procurar prevê-las e antecipar-se a elas.

5. Educação contínua - Novidades tecnológicas, descobertas, novos processos mais eficazes aparecem a cada momento. Por isso, é fundamental a busca continua por aprimoramento.

6. Domínio da tecnologia - Como já dizia Ayrton Senna, tecnologia faz diferença. Use e fomente a tecnologia de ponta sempre que possível ou quando houver necessidade. Para evoluir nesse quesito, decrete sua própria obsolescência e parta para patamares mais altos de tecnologia.

7. Foco nos resultados - São os resultados que interessam, mas lembre-se que a ética deve ser respeitada. Na busca pelos resultados, as pessoas também são avaliadas por suas ações. Vale refletir e analisar o que você busca e o que agregará valor em termos de custos/esforço. Concentre-se nisso.

Fonte: www.administradores.com.br

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Quer mais felicidade no trabalho? Decida-se por ela


A infelicidade acontece quando entramos num processo de letargia, isto é, não agindo para resolver o que tem que ser resolvido


Um grupo de psicólogos estudou a relação entre atitude e felicidade em crianças. Os pesquisadores levaram duas crianças ao laboratório para serem observadas. Um delas foi descrita como contente, solta, positiva. O outro garoto foi descrito como negativo, mal adaptado e infeliz.

Os cientistas começaram o experimento colocando a criança de atitude negativa num quarto repleto de brinquedos conhecidos. O garoto brincou um pouquinho com cada brinquedo e depois de quinze minutos estava entediado e disse: "Esses brinquedos são chatos. Não dá para arrumar uns brinquedos melhores para mim?".

Então os pesquisadores colocaram o menino positivo numa sala onde havia um balde de esterco. Do outro lado, do espelho monofásico, os cientistas observaram a reação daquela criança: "Ei, cara! Deve ter um pônei aqui perto".

Felicidade é uma questão de como você vê a realidade a sua volta. Algumas pessoas aprenderam a ver o mundo de forma positiva, acreditando em escolhas que geram mudanças. Outras já aprenderam a ver o mundo sem solução e não entram em ação para resolver aquilo que precisa ser resolvido.

Algumas sugestões de ver a empresa de forma diferente:

>> Está infeliz com o seu salário? Ao invés de reclamar pelos cantos da empresa, que tal você ter uma conversa adulta com o seu líder e perguntar o que você precisa fazer, ou mudar, para receber um aumento daqui a seis meses.

>> Está infeliz com o volume de trabalho sem tempo para sua vida pessoal? Simples, leia três livros sobre administração do tempo e produtividade e coloque as orientações em prática. Saiba que você terá que fazer coisas diferentes para ter resultados diferentes.

>> Está infeliz com os resultados das suas vendas? Enquanto você reclama que o mercado não está comprando, tenho certeza que tem vendedores vendendo muito. Observe o que estas pessoas fazem diferente daquilo que você faz no dia a dia, talvez a solução esteja por aí.

>> Está infeliz com a sua equipe, pois ela não é tão produtiva o quanto você esperava? Estude sobre liderança e influência. Provavelmente, você precisa aprimorar-se nestes quesitos. Talvez você esteja agindo como um chefe e não como um líder.

Veja os seus problemas e dificuldades de forma diferente, pois as pressões e adversidades da vida se dissipam à medida que entramos em ação para resolvê-las.

A infelicidade acontece quando entramos num processo de letargia, isto é, não agindo para resolver o que tem que ser resolvido.

Portanto, se quer mais felicidade na sua vida profissional: DECIDA e entre em ação.

Fonte: www.administradores.com.br

terça-feira, 11 de outubro de 2011

A Importância dos recursos humanos nas micro e pequenas empresas.


Investir em recursos humanos é investir no crescimento da empresa.
Já vi algumas vezes donos de micro e pequenas empresas apagando incêndios constantes, ou seja, são eles que vão resolver todos os pequenos problemas que aparecem, além de cuidar da gestão de toda empresa fazendo o negocio seguir em frente. Isso pode gerar outros focos de incêndio, pois eles não têm tempo para se preocupar com problemas que podem lhe parecer menores, como o fortalecimento ou até mesmo a criação de um setor de RH que vai ajuda-lo diretamente a gerir seu negócio de forma estratégica aliando interesses organizacionais aos interesses de seus colaboradores, afinal para alguns, o custo pode lhes parecer muito caro por diversos motivos, porém entender que as pessoas são fundamentais para o crescimento e até a mesmo a sobrevivência da empresa é algo primordial, e enquanto isso não ficar claro para esses gestores, continuarão apagando incêndios até um dia se queimar!
Não quero dizer que investir em recursos humanos é montar um departamento responsável pelo recrutamento, seleção, contratações, treinamentos, avaliações e desligamento, afinal numa empresa de pequeno porte essas situações não são rotineiras, o que quero dizer que investir em recursos humanos é buscar ser mais cuidadoso com as pessoas, entender que cada indivíduo possui um lado social, psicológico, organizacional e também biológico, é criar um ambiente de trabalho onde todos se sintam bem, com vontade de voltar no dia seguinte, não apenas pelo salário ou pelas obrigações, mas porque gostam do que fazem e de onde fazem.

Investir em recursos humanos é investir na capacitação dos funcionários, é ter um bom plano de carreira que lhes direcione de onde estão para onde podem chegar dentro da empresa.

Investir em recursos humanos é investir no crescimento da empresa, pois a empresa só cresce se as pessoas que estão nela crescerem junto também.

Fonte: www.administradores.com.br

Líder não deve ser o único culpado pela desmotivação no trabalho, afirma especialista

Poucas perspectivas de crescimento, baixos salários e desentendimentos com o chefe estão entre os fatores que podem levar à desmotivação


Buscar culpados pela desmotivação no trabalho é um dos primeiros passos tomados por profissionais infelizes, com o líder, neste caso, sendo o principal alvo. Entretanto, segundo a coach executiva Daniela do Lago, a motivação não vem dos outros.

“O bom chefe deve gerar o estímulo correto para que seus funcionários tenham “motivo para a ação”, mas a verdade é que ele não poderá fazer nada por ninguém. A motivação vem de dentro e, portanto, o único responsável por ela é o próprio profissional”, explica Daniela.

Pense no assunto
Ainda conforme a coach executiva, poucas perspectivas de crescimento, baixos salários e desentendimentos com o chefe estão entre os fatores que podem levar à desmotivação. Contudo, alerta, antes de tomar qualquer decisão, o profissional deve pensar no assunto para não se precipitar.

Entre as questões a serem analisadas, destaca, está a identificação com os valores da empresa, o que, segundo ela, pode auxiliar o profissional a entender se o melhor é optar por uma mudança de área dentro da empresa, ou mesmo pela busca de uma nova oportunidade de trabalho.

“Os valores são parâmetros para decidirmos o que é importante ou não em nossas vidas. Portanto, eles são fundamentais para definir as escolhas diárias de cada um”, diz.

Outra dica de Daniela é pensar no futuro da carreira e ter perspectivas. Neste sentido, avalia, é importante que a pessoa tenha claro o que o sucesso representa para ela.

Fonte: www.administradores.com.br

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Competências comportamentais são mais valorizadas pelas empresas


Para especialista, habilidades comportamentais são fundamentais para utilizar conhecimentos técnicos


As competências emocionais são mais valorizadas pelas empresas do que as técnicas, segundo análise do especialista em treinamentos comportamentais e projetos de recursos humanos, além de CEO da Thomas Brasil, Victor Martinez.

Segundo Martinez, um profissional pode ter inúmeras habilidades técnicas para desenvolver suas tarefas, contudo, ainda assim, precisará das habilidades comportamentais para fazê-las.

“Essa valorização do comportamento é recente. O mercado costumava valorizar apenas as habilidades técnicas, e as pessoas eram contratadas exclusivamente de acordo com a experiência profissional, formação acadêmica e cursos extracurriculares (…) As habilidades comportamentais são fundamentais para que o colaborador utilize seus conhecimentos técnicos da melhor maneira”, avalia o CEO da Thomas Brasil.

Mas o que são competências comportamentais?
Ainda de acordo com Martinez, as competências comportamentais dizem respeito à inteligência emocional, ou seja, o nível de equilíbrio e a capacidade de identificar e lidar com as próprias emoções e atitudes.

Já as competências técnicas estão relacionadas à inteligência intelectual, em outras palavras, com a quantidade de conhecimento formal e acadêmico adquirido.

Dentre as competências comportamentais, segundo análise do CEO da Your Life, Rubens Gurevich, é preciso observar as necessidades das empresas para saber quais comportamentos devem ser desenvolvidos. Entretanto, diz ele, no geral, liderança, flexibilidade, baixa conformidade, relação interpessoal, trabalho em equipe e empreendedorismo são as competências mais valorizadas pelas empresas.

Fonte: http://www.administradores.com.br

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Para ter sucesso na carreira, Geração Y deve retomar valores de gerações antigas

Aprendizado entre diferentes gerações deve ser mútuo, sugere coach; Geração Y peca quando assunto é respeito e disciplina


Se por um lado muitas empresas estão se reinventando para atrair os profissionais da Geração Y, por outro, alguns desses indivíduos, que se caracterizam por terem nascido a partir de 1978, apresentam falhas comportamentais que podem comprometer seu sucesso no mundo corporativo.

Já é possível observar que o mercado de trabalho está se modificando no sentido de reter os candidatos mais jovens. Exemplo disso são as mudanças nos planos de carreias das empresas, com foco nos anseios desses profissionais e, também, a flexibilização dos horários de trabalho.

No entanto, apesar das empresas estarem se esforçando para atrair e reter esses jovens, algumas de suas características comportamentais negativas pode limitar o sucesso da sua carreira. Nesse sentido, de acordo com a coach Liamar Fernandes, muitos profissionais da Geração Y pecam quando o assunto é respeito e disciplina.

Respeito e disciplina
É possível observar que alguns indivíduos da Geração Y simplesmente não respeitam a cultura das empresas em que trabalham. “Eles passam por cima como se aquilo não existisse”, afirma Liamar. Esse tipo de comportamento, que parece ser mais constante entre os profissionais das gerações mais novas, limita de forma importante o sucesso da carreira.

É importante, portanto, entender que as empresas têm suas normas e por mais liberais que os profissionais sejam é preciso respeitá-las. Nesse sentido, a sugestão é que os profissionais da Geração Y observem o comportamento, por exemplo, dos baby-boomers, que, em sua maioria, se caracterizam por respeitar as normas das empresas.

Liamar também destaca a questão da disciplina. De acordo com a experiência da coach em selecionar candidatos, os mais jovens, que possuem um espírito muito mais individualista, sobretudo quando comparados aos profissionais da Geração X (nascidos a partir de 1965) ou mesmo dos baby-boomers (nascidos entre 1946 e 1965), mostram pouco apego à disciplina.

Na prática, observa-se que os mais jovens não se comprometem com horário, com entrega de trabalhos, nem mesmo se mostram muito preocupados com a hierarquia. Esse tipo de comportamento, explica Liamar, não é observado em todos os profissionais da Geração Y, ou seja, não é algo generalizado, no entanto, aqueles que trabalham desta forma fatalmente perderão espaço no mundo corporativo.

Aprendizado mútuo
Liamar ainda avalia que profissionais de diferentes gerações devem sempre tentar aprender uns com os outros. Se os mais velhos são mais tolerantes, responsáveis, obedientes e pacientes, essas características devem ser observadas pelos mais jovens, no sentido de se tornar um profissional completo, habilidoso e competente.

Os mais velhos também podem aprender com os mais novos, sobretudo no que diz respeito à tecnologia e informática. “A Geração Y traz respostas rápidas utilizando recursos da informática com excelência”, finaliza.

Fonte: www.administradores.com.br