O cidadão brasileiro segue menos otimista quanto à sua estabilidade no mercado de trabalho. O índice de medo do desemprego (IMD), calculado trimestralmente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), subiu de 74,7 (junho) para 75,3% pontos (setembro), um leve aumento de 0,8%. O índice é de base 100, e quanto mais alto for, maior é o medo das pessoas de perder o emprego.
Na comparação com setembro do ano passado, quando foi registrado o menor valor da série iniciada em 2003 (71,5 pontos), o IMD cresceu 2%, mas para Renato da Fonseca, gerente executivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI, o índice continua baixo. De acordo com ele, o aumento registrado no terceiro trimestre deste ano pode ser resultado da retração da atividade industrial e das notícias sobre a redução do ritmo de expansão do emprego.
Quem tem mais medo
De acordo com a pesquisa, o medo do desemprego cresceu 15% nas regiões Centro-Oeste e Norte do país. Na estratificação por idade, o temor é maior entre as pessoas que têm entre 40 e 49 anos. Por escolaridade, os mais temerosos têm curso superior e, por renda, são os que ganham até um salário mínimo.
Fonte: Você RH
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