quarta-feira, 1 de agosto de 2012

4 razões para rir mais no trabalho


Alguns estudos recentes comprovam que sorrir ajuda a fazer conexões, dá dinheiro e, além de tudo, faz bem à saúde




São Paulo - Uma simples risada move 28 músculos da face. Um deles, o zigomático, eleva os cantos dos lábios. Já o orbicular faz os olhos se contraírem, formando o famoso pé-degalinha. É ele o responsável pelo verdadeiro sorriso, aquele que demonstra a emoção pura. Isso porque ele se contrai e se distende involuntariamente. O sorriso sincero cria empatia. "O sorriso une as pessoas", diz o médico Eduardo Lambert, autor do livro A Terapia do Riso (Editora Pensamento).

Quem trabalha em uma empresa de cultura mais sisuda e já teve a oportunidade de conhecer um ambiente de trabalho mais descontraído, onde há bom humor (e risadas são permitidas), nota logo a diferença. Alguns estudos recentes comprovam que sorrir ajuda a fazer conexões, dá dinheiro e, além de tudo, faz bem à saúde. Veja abaixo:

1. Mais sérias

84% dos homens afirmam rir muito. Já entre as mulheres, apenas 68% dizem o mesmo. Elas acreditam que é arriscado demonstrar muita alegria no trabalho — pega mal. Enganam-se: os homens entrevistados afirmam que não as considerariam menos sérias ou menos competentes se elas rissem com mais frequência.

2. O chefe ri, todos riem

O escritor americano Robert R. Provine, autor do livro Laughter: A Scientific Investigation ("Risada: uma investigação científica", em tradução literal para o português), descobriu o que todo funcionário já sabe: quando o líder faz uma gracinha, seus funcionários riem muito mais do que quando um colega conta a mesma anedota.

3. Sorrir faz bem ao coração

Ao comparar as atitudes de 150 pessoas que sofreram infarto e 150 pessoas sadias, Michael Miller, cardiologista da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, chegou a uma conclusão: quem dá mais gargalhadas evita problemas cardíacos.

4. Quem ri por último ganha mais

O pesquisador Fábio Sala, da Universidade de Boston (EUA), conduziu um estudo com executivos avaliados como excelentes e medianos. Os profissionais acima da média foram, durante a entrevista, duas vezes mais bem-humorados que os executivos de desempenho mediano. Ao analisar os salários dos entrevistados, Fábio percebeu que os que riram mais ganham mais.


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