sexta-feira, 15 de março de 2013

Demanda por profissionais de RH deverá continuar crescendo em 2013, aponta especialista


O principal motivo apontado para o bom desempenho que a área vem obtendo nos últimos anos é o fato de o setor de RH ter ganhado espaço dentro das organizações



A demanda por profissionais da área de Recursos Humanos cresceu em 2012 e a expectativa é que neste ano continue aumentando, de acordo com a Divisão de RH da Robert Half, destacando o bom momento do setor e indicando quais são os perfis de profissionais mais procurado pelas empresas.

O principal motivo apontado para o bom desempenho que a área vem obtendo nos últimos anos é o fato de o setor de RH ter ganhado espaço dentro das organizações. “Antes, era uma área vista como suporte e hoje está mais próxima ao negócio”, afirma Mário Custódio, gerente da Divisão de RH da Robert Half.  “Além disso, ainda existem empresas sem estrutura e que precisam criar o setor interno”. As companhias, de uma forma geral, passaram a enxergar o RH como uma estrutura mais robusta e estratégica, e não mais como uma área de atendimento e suporte.

Para aqueles que estão em busca de uma oportunidade na área, é preciso ficar atento ao perfil e as características valorizadas em um processo de seleção. “O profissional precisa entender do negócio e ser versátil a ponto de conseguir transitar em todos os níveis da organização. Comunicação, relacionamento interpessoal e interesse no negócio também são fundamentais na hora da escolha”, ressalta Custódio. Segundo o executivo, no ano passado as empresas buscaram principalmente o RH generalista, consultor interno e para a área de remuneração e benefícios.

Já em termos salariais, o segmento que se destaca por estar acima da média é o de remuneração e benefícios, pois exige conhecimento específico do profissional. Já nas demais, o crescimento salarial tem acompanhado o ritmo do mercado.  Mas, apesar de o momento ser favorável, Custódio ressalta que ainda são encontradas algumas dificuldades na hora de se preencher uma vaga.    

Segundo ele, para oportunidades em multinacionais o segundo idioma é indispensável e muitos candidatos não o possuem com fluência. Outro fator apontado pelo executivo e que também dificulta a seleção é que as empresas possuem estruturas diferentes e o profissional não preenche todos os requisitos e teria que aprendê-los no dia a dia.

Ainda de acordo com Custódio, a expectativa para 2013 é que esse setor continue aquecido, com oportunidades geradas em empresas de pequeno, médio e grande portes.

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