Seja nas provas de vestibular ou em concursos públicos, é importante dar uma atenção especial à escrita, já que a prova de redação costuma ser um dos itens mais importantes. Pensando nisso, o professor de língua portuguesa Antonio Carlos Olivieri, que também é jornalista e criador do site Página da Redação, elaborou dez dicas para ajudá-lo a produzir um texto que seja bem-avaliado. Confira:
1 - Partindo da situação-problema oferecida na prova, redija um texto dissertativo-argumentativo, com fatos e argumentos para defender a sua opinião sobre o tema;
2 - Mostre que compreendeu o tema proposto e que sabe contextualizá-lo, de maneira crítica e reflexiva, em um texto em prosa que seja claro e coerente;
3 - Lembre-se de que você não está respondendo perguntas. Então seu texto precisa ter autonomia em relação à proposta, isto é, tem que ser compreensível até por um leitor que, em princípio, não sabe o tema do exame;
4 - Selecione, organize e interprete as informações e os argumentos que, de fato, tenham relação com o tema. Lembre-se de que os avaliadores desconsideram toda redação que se afasta do mote proposto;
5 - Não se esqueça de dar título ao texto. Para elaborá-lo, pense que ele deve sintetizar o que foi dito ao longo da redação, sendo um conjunto de palavras agrupadas em torno de uma palavra-chave;
6 - Utilize termos que sejam adequados ao seu tom e não tente usar expressões eruditas para impressionar os avaliadores. Seja simples e direto;
7 - Evite os períodos muito longos. Desde que usados adequadamente, para encerrar frases que expressam ideias diferentes, não faça economia de pontos finais;
8 - Para organizar o texto de modo lógico e objetivo, utilize os chamados elementos de coesão textual, como advérbios, locuções adverbiais e conjunções;
9 - Elabore sua redação de forma a, no final, apresentar possíveis soluções para o problema focalizado pela proposta;
10 - Seja moderado ao tratar de temas polêmicos – como preconceito racial, social e/ou religioso, prática de tortura ou diferentes formas de violência. É mais prudente evitar radicalismos que, eventualmente, podem parecer se chocar com o respeito aos direitos humanos.
fonte: www.administradores.com.br
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