sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Gestão: O sucesso vem de berço?

A infância é o momento mais importante da formação de nossas personalidades. É nela em que estabelecemos parte de nossos padrões de comportamento. Mas, será possível influenciar e moldar a personalidade das crianças colaborando com seus futuros pessoais e profissionais?

Até que ponto as experiências que temos nos primeiros anos de vida podem determinar nossos sucessos ou fracassos na vida profissional? É surpreendente, mas nossa infância é determinante naquilo em que nos tornamos quando adultos. Para entender melhor, é preciso relembrar alguns conceitos das aulas de Biologia.

Nascemos com cerca de 100 bilhões de células nervosas – os famosos neurônios – que, quando formam conexões entre si, realizam as chamadas sinapses. De zero aos três anos, estas conexões são construídas de forma muito acelerada. Aos três anos, uma criança já formou aproximadamente 1,5 quatrilhão de sinapses (quase três vezes mais do que um adulto possui).

A partir dos quatro anos, a tendência do cérebro é se especializar, deixando ainda mais fortes as sinapses estruturais, aquelas que darão sentido aos nossos padrões de pensamentos, comportamentos, valores e princípios. Ao final da adolescência, restam apenas cerca de 500 trilhões de conexões, e a maioria delas permanecerá pelo resto da vida. É por isso que os primeiros anos são tão importantes: é neles que formamos a base de nossa personalidade.

E afinal, o que isso tem a ver com sucesso profissional? James Heckman, ganhador do Prêmio Nobel de Economia no ano 2000, afirma que há evidências científicas de que dois tipos de habilidade têm enorme influência sobre o sucesso na vida de uma pessoa: as capacidades cognitivas, relacionadas ao QI (Quociente de Inteligência), e as habilidades não cognitivas, ligadas ao QE (Inteligência Emocional).

Segundo Heckman, as crianças que não desenvolvem suas principais capacidades pessoais nos primeiros anos de vida terão muito mais dificuldade em assimilar tais habilidades e conhecimentos na vida adulta.

A personalidade é a resultante da interação da hereditariedade com o ambiente, ou, como disse o cientista Matt Ridley, "o gene carrega a arma, e o ambiente puxa o gatilho". Nascemos geneticamente cheios de tendências e aptidões, mas o meio no qual fomos criados e as experiências que vivenciamos é que definirão nossos pontos fortes e pontos fracos. Muitas dessas competências podem ser estimuladas desde a infância, por meio do estudo formal, do incentivo à leitura, aos jogos, e principalmente pela convivência com cuidadores.

Porém, isso não significa que devamos encher nossos filhos de atividades e estímulos, ultrapassando seus limites e capacidades. Analise um grupo de crianças a partir dos oito anos em sala de aula e você verá cada um desempenhando um papel consistentemente diferente: há a líder, a divertida, a criativa, a intelectual, a esportista, a meticulosa, a agressiva, a questionadora...

Entre os oito e dez anos a criança percebe em que atividades se destaca e em quais tem dificuldade ao se comparar com as outras. Assim, ela tende a se especializar onde funciona melhor. Devemos ficar atentos a essas tendências sem nos esquecer que não somos capazes de moldar a personalidade de nossos filhos. Estas aptidões poderão se transformar em talentos ou pontos fortes, e contribuirão de forma decisiva no sucesso profissional e emocional do futuro adulto.

Não há um manual de como formar filhos inteligentes e bem sucedidos, pois, as experiências vividas por eles são únicas. Porém, podemos ajudá-los a aperfeiçoar suas aptidões, auxiliá-los em suas decisões, e apoiá-los onde houver limitações. Mais do que estímulos, a formação de uma personalidade "saudável" se deve aos bons exemplos que damos, e em uma mistura equilibrada entre carinho e limites.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Agregar a tecnologia ao ambiente de trabalho é um dos desafios de líderes

O mercado de trabalho está em constante mudança, o que proporciona aos líderes e profissionais de RH (Recursos Humanos) vários desafios no que diz respeito às relações trabalhistas. Um deles, segundo revela que agregar a tecnologia ao mundo profissional.

De acordo com a pesquisa, em média, uma pessoa passa 23 horas e 48 minutos por mês na internet, sendo que o Brasil é líder mundial dessa categoria. Contudo, 75% das empresas não adotam uma política formal para funcionários que usam sites de networking social no trabalho.

Dessa forma, aposta a consultoria, a comunicação rápida e não filtrada, via comunidades on-line, aumenta a importância do papel da liderança.

“Para administrar e envolver efetivamente a atual força de trabalho qualificada, a tecnologia deve ser utilizada para incentivar a colaboração e a criatividade”.

Outros desafios

A pesquisa destaca ainda que, além de saber lidar com a influência da tecnologia no ambiente de trabalho, atualmente, líderes e profissionais de RH devem estar prontos para enfrentar outros desafios, como o "apagão de talentos" e a escolha individual.

No primeiro caso, a incompatibilidade de talentos com as demandas das organizações é uma tendência. Já no segundo, eles devem estar preparados para lidar com profissionais que irão exercer sua escolha ao selecionar acordos mais adequados aos seus valores e experiências de trabalho preferidas.

“As organizações serão desafiadas a personalizar práticas de trabalho flexíveis que atraiam, motivem e envolvam múltiplas gerações"!.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Recrutar, selecionar, treinar e desenvolver!

As principais ações realizadas pela área de gestão de capital humano: recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, avaliação de desempenho, remuneração e benefícios, pesquisa de clima e implantação de projetos de melhoria da qualidade de vida no ambiente de trabalho, entre outros fatores, devem contribuir para a realização das metas organizacionais.

Um de seus principais "produtos" é a garantia de que a empresa possa construir um conjunto de talentos humanos, identificado com sua missão, seus valores e visão de futuro e, portanto, disposto a ajudá-la a atingir seus objetivos com lucro e responsabilidade social, podendo cumprir seus compromissos tanto com sua clientela (externa), quanto junto a sua equipe de trabalho (clientes internos).

Desenvolver a missão e a visão faz parte do planejamento da organização, que se divide em três tópicos a serem trabalhados: operacional, tático e estratégico. O estratégico é pensar a empresa cinco, dez, vinte, trinta anos à frente. Deve-se conhecer a técnica de desenhar cenários e prospectar o que pode acontecer no seu mercado. Um artigo interessante para isso é o material de Miopia em Marketing, escrito por Theodore Levitt.

O planejamento tático significa chamar todo o pessoal no mês de outubro ou novembro e planejar o que vai acontecer no próximo ano. Para isso usamos o BP - Balanço Patrimonial (Bens, direitos e obrigações) e o DR - Demonstrativo de Resultado.

O operacional significa caminhar no dia a dia para que o planejamento possa ser atingido. Para que o mesmo aconteça, o envolvimento de todas as áreas (marketing, finanças, produção, Rh etc.) é fundamental. Elas precisam interagir e ter uma linguagem semelhante para buscar os mesmos objetivos.

Um processo de recrutamento de pessoas visa pesquisar, dentro e fora da organização, candidatos potencialmente capacitados para preencher os cargos disponíveis, sendo que um recrutamento inadequado pode trazer diversos prejuízos, entre os quais um alto índice de rotatividade de pessoal ("turn over"), um aumento substancial nos custos e um ambiente de trabalho comprometido, com funcionários pouco qualificados para o pleno exercício de suas funções.

Empresas preocupadas com seus colaboradores conseguem demonstrar que o custo de melhorias na verdade não é e nunca foi um custo, mas sim um investimento.

Investir em pessoas significa colher resultados no curto, médio e longo prazos. Pois pessoas dão retorno desde que se sintam comprometidas com o negócio. Esse compromisso é algo que deve ser conquistado pelos executivos que são eficientes e eficazes.

Muitos executivos não percebem a importância de lidar com pessoas, afinal eles são o capital intelectual e fazem a diferença em todo e qualquer negócio.


sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Segunda-feira é o melhor dia para se procurar emprego?


Especialistas discordam − Em tempos de internet, qualquer dia é dia de se procurar emprego. Mas sites registram volume maior de cadastros ainda nas segundas.


Segunda-feira é dia de colocar muitos projetos que estavam no papel em prática. É o dia do começo da dieta, do início do planejamento financeiro, do planejamento familiar. E para muitos também é o principal dia para procurar emprego, certo? Nem sempre.

Uma pesquisa relata que o maior volume de cadastramentos e candidaturas às vagas ocorre às quartas-feiras. Ou seja, para a empresa, dia de procurar emprego é no meio da semana. Em uma segunda comum, o site registra em média 57 mil cadastros por mês. Às quartas, o número sobe para 70 mil - um aumento de 13%.

“Essa afirmação está embasada na mudança de comportamento que a internet causou nas pessoas”. “Na web, as empresas não precisam mais esperar a divulgação das vagas nos veículos impressos no domingo e, consequentemente, receber currículos na segunda-feira”.

Constataram que o cadastro de currículos no site independe do dia da semana, apesar da concentração ser um pouco maior na segunda-feira.
A diferença dos cadastramentos feitos na segunda em relação a terça e quarta não é tão significativa.

Apesar da diferença pouco significativa, a terça-feira é o dia de maior concentração de inclusões de currículos: 21,3% dos cadastros da semana são feitos nesse dia. A quarta concentra 20,8% das inclusões e a quinta, 19,5%.

"Desta forma, para que o profissional tenha um retorno melhor, o mais indicado é que ele busque vagas e envie o seu currículo todos os dias".


A confiança na segunda

Por outro lado, há ainda quem considere a segunda-feira o dia ideal (ou de sorte) para conseguir uma vaga. “Essa é uma tendência mundial”.

A segunda é um reflexo das decisões tomadas durante o fim de semana. Por isso, o volume é maior de cadastramentos na segunda-feira.

E esse aumento é verificado em qualquer perfil de profissional, dos recém-formados aos mais experientes, contudo, que, em tempos de internet, os acessos às vagas não têm dia certo para acontecer. Qualquer dia é dia de conseguir uma recolocação. “Mesmo que o usuário só entre no site às segundas, ele conseguirá ver uma vaga divulgada na quarta passada, por exemplo”.

Divulgação X candidatura

As segundas e as terças são os dias em que as empresas mais cadastram oportunidades. Mas, é na quarta-feira que as candidaturas acontecem. “O hábito de enviar currículo na segunda-feira mudou”!

De maneira geral, uma vaga ou um processo de seleção fica visível aos usuários de 15 a 20 dias, facilitando a vida daqueles que acreditam que segunda-feira ainda é o melhor dia para se conseguir emprego.

Concentrar a procura na segunda-feira tem riscos. "Ao enviar o currículo apenas às segundas-feiras, o profissional poderá perder oportunidades, uma vez que no decorrer da semana as empresas costumam cadastrar vagas no site", alerta. "Além disso, caso seja uma vaga com necessidade de fechamento imediato, os processos de triagem e seleção de currículos poderão ser finalizados antes mesmo da próxima segunda-feira".

Qualquer dia é dia

As consultorias aconselham os candidatos a ficarem atentos todos os dias. "Enviar o currículo no mesmo dia em que a vaga foi anunciada fará com que o candidato esteja entre os primeiros da lista de currículos que o recrutador irá receber, aumentando as chances de que ele seja lido".

É bom ficar de olho mesmo porque de acordo com estudo feito, 22,3% das contratações são feitas pela internet, considerada o segundo maior meio de contratação utilizado pelos recrutadores.

Independentemente do dia da semana, , reforça que as oportunidades não têm dia certo para surgirem. E que o ideal mesmo é que os profissionais que buscam uma oportunidade mantenham o perfil e o currículo atualizados. Sempre.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

25 dicas para se dar bem na carreira

Você sabia que 70% das contratações são resultados de um bom networking?

A justificativa para isso se deve a confiança que uma indicação proporciona para alguma determinada oportunidade. A crescente necessidade das empresas em acertar na escolha dos profissionais que vão integrar suas equipes facilita as indicações, pois, quando um profissional vem indicado, ganha, de certa forma, a "chancela" de outro profissional sobre sua capacidade.

Mas, embora muito se fale sobre networking é comum encontrar pessoas que não sabem exatamente como por em prática o seu, ou como exatamente funciona isso.

"O networking se traduz na troca de informações que podem acontecer em qualquer ambiente, seja no trabalho, no curso de idiomas ou em uma roda de amigos".
É importante que essa troca de informações aconteça de maneira informal e a pessoa esteja disposta tanto a "doar" quanto a "receber". "Converse, troque ideias, se apresente, explique os seus objetivos e tenha certeza que a pessoa que está recebendo as informações compreendeu seus objetivos e a sua atuação profissional".
Cultivar o Networking

Uma dica, é dar continuidade ao relacionamento após a troca de informações. Cultivar o networking, ainda que o profissional esteja empregado, é uma alternativa para estar bem informado, além de transmitir suas reais habilidades para outras pessoas, assim como seus interesses.
Mesmo com a correria do dia a dia e o acumulo de tarefas, os profissionais acabaram criando novos hábitos para a troca de informações. A internet pode ser um meio de contato com novas pessoas, as redes sociais provam isso. Porém, se achar que adicionar simplesmente contatos sem nenhum critério aumenta seu poder de relacionar-se no mundo analógico, você pode sofrer alguma decepção.

Por isso, é importante que o profissional não negligencie os encontros pessoais. "Usar a tecnologia e a disseminação das redes sociais é importante sem dúvida, mas o contato presencial continua sendo a melhor maneira de aplicar o networking. Reserve um horário para rever àquela pessoa que não encontra há algum tempo".

Não é de bom grado procurar as pessoas apenas quando precisa de um favor. "Ao invés de passar uma imagem positiva, a atitude pode causar uma impressão contrária",. "Ganhar a confiança do outro leva tempo e investimento pessoal", acredita. Por isso fica difícil cultivar um relacionamento verdadeiro com centenas e milhares de pessoas simultaneamente. Nesses casos, as relações serão superficiais e no momento necessário, esses contatos não se motivarão por sua causa.
Quantidade não é qualidade

Vale lembrar que quantidade não é sinônimo de qualidade e este conceito pode ser aplicado aos sites de relacionamento. Na lista de contatos deve constar pessoas com as quais exista uma relação de troca de informação. "Construa boas histórias com as pessoas, essa é a melhor receita para gerar boas memórias sobre você.".

Reuniões, palestras, cursos, eventos, conferências, atividades de lazer, entre outras formas de aproximação, são algumas formas para se construir relacionamentos duradouros.

Vejam dicas de consultoras para construir um networking adequado e se dar bem na carreira:
1) Estabeleça um link de relacionamento (um assunto em comum) com o outro contato;
2) Cuide para ser uma pessoa interessante. Isso inclui ler, ir ao teatro, cinema, estar bem-informada, etc.
3) Tenha em mente quais são as suas habilidades e competências;
4) Planeje antes de fazer o contato e o faça de maneira personalizada;
5) Conduza a conversa;
6) Saiba se expressar e seja claro para garantir que a pessoa esteja recebendo a informação corretamente.
7) Certifique-se de que a pessoa entendeu as suas intenções;
8) Seja você mesmo;
9) Partilhe idéias e convide o interlocutor para opinar sobre elas;
10) No primeiro contato por telefone, pergunte da disponibilidade do ouvinte em falar com você naquele momento. Caso a pessoa esteja ocupada, ligue novamente. Há pessoas que esquecem de retornar a ligação;
11) Mantenha o canal aberto para novos contatos;
12) No caso da busca por uma oportunidade de trabalho, tenha controle das pessoas com quem conversou; quando e o que foi dito;
13) Cuide da história que você está construindo;
14) Mantenha atualizada sua rede de contatos;
15) Planejar é fundamental;
16) Saiba quais os eventos que acontecem sobre o tema, e se possível, esteja presente;
17) Estude o assunto para não cometer gafes;
18) Não fale mal dos outros;
19) Quando abordar uma determinado assunto, seja claro e natural;
20) No caso de precisar de um favor, perceba se a pessoa entendeu suas intenções;
21) Marque presença junto à sua rede de relacionamentos;
22) Avalie se o novo contato vai lhe acrescentar algo, lembre-se que a relação é de troca;
23) Tenha à mão seus cartões pessoais;
24) Entenda um pouco de tudo e não se restrinja apenas à sua área profissional;
25) A sua dica!