terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Festa Sem Exageros

Com colegas da empresa Festinhas de final de ano em ambientes de trabalho pedem bom senso por parte dos funcionários

Chega o final de ano e é comum as empresas realizarem as famosas festas de confraternização, oportunidade dos colegas de trabalho festejarem a passagem para um novo período de trabalho. Este tipo de festa, que pode servir para integrar o ambiente de trabalho, também pode provocar problemas futuros para os empregados que acabam bebendo ou comendo muito e não encontram limites para diversão.Especialistas em Recursos Humanos destacam que este não é o momento certo para excessos. “Mesmo que a confraternização aconteça fora do ambiente de trabalho, este é um momento um tanto quanto delicado, porque não se pode esquecer que entre os presentes na festa se encontram pessoas que trabalham na mesma empresa”, aborda Jaqueline Figueiredo, analista de RH.O ideal é que os funcionários comemorem com euforia junto com os colegas de trabalho, mas não esqueçam da discrição necessária, para evitar comentários maldosos nos futuros meses. Uma imagem ruim pode gerar uma série de controvérsias, além de eventuais discussões. “A presença de chefes ou diretores pode significar até a perda de uma promoção ou coisas do tipo”, analisa Almeida. Ninguém deve deixar de lembrar que a ocasião é feita para comemorar as metas e vitórias do grupo durante o ano que esta terminando.A opinião unânime dos especialistas em Recursos Humanos é que a festa de final de ano da empresa deve ser encarada não apenas como diversão, mas sim como parte de uma ação corporativa, como se fosse a extensão do ambiente organizacional de uma forma mais descontraída, mas não menos importante. “Os excessos poderão dar uma imagem errada de alguém muito festivo”, declara Almeida. Ou seja, o funcionário jamais deve esquecer que, no dia seguinte, o expediente volta ao normal. CUIDADOS. Roupas e bebidas podem ser considerados os dois principais problemas relacionados a este tipo de festa. É bastante comum que a bebida alcoólica, item mais do que necessário a qualquer tipo de confraternização mais descontraída, acabe por causar problemas nos mais afoitos, que terminam exagerando na dose. “Ninguém quer ficar com fama de alcoólatra, mas muitas vezes é o que acaba acontecendo com quem bebe um pouco a mais”, diz Almeida.Roupas também devem ser pensados com cuidado, para evitar decotes generosos (por parte das mulheres) ou vestimentas inadequadas, como chinelos ou camisetas de aspecto duvidoso (por parte dos homens). “A roupa é o cartão de apresentação da pessoa”. A etiqueta vale para todos, sem distinção hierárquica.

Felipe Rodrigues - Gazeta de Piracicaba.
piracicabafelipe.rodrigues@gazetadepiracicaba.com.br

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