quarta-feira, 31 de outubro de 2012

IBC Coaching dá algumas dicas para eliminar o estresse


Algumas ações simples podem fazer grande diferença na luta contra esse mal

O estresse, considerado por muitos como o mal do século, tem se propagado a cada dia entre pessoas e organizações.

Um levantamento realizado pela Organização Mundial da Saúde revelou que o estresse atinge cerca de 90% da população global. Esse quadro está associado ao desenvolvimento de uma série de doenças, como o câncer e a depressão.

Irritação, desânimo, frustração, ansiedade, sobrecarga, preocupação, nervosismo, cansaço, improdutividade, insônia, vários são os fatores que podem estar ligados a ele.

Essa doença se não cuidada e evitada pode prejudicar muito a saúde física e psicológica dos indivíduos.
Entretanto, algumas ações simples podem fazer grande diferença na luta contra esse mal.
Confira algumas dicas e melhore sua qualidade de vida:

Alimente-se bem

Procure fazer refeições saudáveis e em horários regulares. Uma boa alimentação melhora o humor e evita o estresse.

Relacione-se

Diminua o nível de exigência consigo mesmo e com os outros. Isso pode facilitar o manejo de situações que trazem desconforto e ansiedade.

Procure manter um relacionamento saudável e harmonioso com as pessoas a sua volta: família, amigos, colegas de trabalho e etc. Quando somos aceitos e queridos pelos outros, nossa autoestima aumenta e consequentemente, nosso humor também.

Saia da rotina

Livre-se das rotinas monótonas de fazer sempre a mesmas coisas. Inove, procure maneiras criativas e alternativas divertidas para fazer suas atividades diárias mais prazerosas.

Corra atrás dos seus ideais

Lute por seus objetivos. Não perca tempo com lamentações, alimentando frustrações passadas e nem se comparando com os outros, siga em frente, busque automotivação, mantenha o foco e vá em busca de novas conquistas.

Não leve trabalho para casa

Não há nada de mais exaustivo do que chegar em casa depois de um longo e cansativo dia de trabalho e ainda por cima ficar se preocupando com problemas que podem ser resolvidos posteriormente.

Aproveite o tempo longe do trabalho para descansar o corpo e a mente.

Relaxe e se exercite

Separe um tempo para você. Respire profundamente, tome um bom banho e faça uma massagem nos pontos de tensão.

Faça uma atividade física. A prática de exercícios físicos facilita a descarga das tensões acumuladas e diminui alguns efeitos maléficos do estresse.

Sorria

Dê mais risadas, valorize o lado bom da vida. Se divirta com as pessoas que você gosta. O bom humor é um grande aliado no combate ao estresse.

Durma certo

Os especialistas recomendam dormir sempre no mesmo horário, inclusive aos fins de semana. As mudanças de horário podem afetar o seu humor e causar mais estresse.

Tenha um hobby

Reserve um tempo para fazer coisas que gosta. Não faça nada por obrigação e sim por prazer. Correr, pintar, ouvir música, ler, a atividade não importa, o que é válido e realizar algo que te satisfaça.


terça-feira, 30 de outubro de 2012

Fábula: A empresa em situação difícil




Uma empresa estava em situação muito difícil. As vendas iam mal, os empregados estavam desmotivados, os balanços há meses não saíam do vermelho.
Era preciso fazer algo para reverter esta situação. Ninguém queria assumir nada. Pelo contrário: o pessoal apenas reclamava que as coisas andavam ruins e que não havia perspectiva de progresso na empresa.
Eles achavam que alguém deveria tomar a iniciativa para reverter aquele processo.
Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar e encontraram na portaria um enorme cartaz, onde estava escrito:
“Faleceu ontem a pessoa que impedia o seu crescimento na empresa. Você está convidado para o velório, que acontecerá no pátio da empresa.”
Inicialmente, todos se entristeceram pela morte de alguém, mesmo sem saber quem era, mas depois ficaram curiosos para conhecer aquele que estava bloqueando o crescimento de todos. A agitação no pátio da empresa foi tão grande que foi preciso chamar a segurança para organizar a fila do velório.
Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação ia aumentando.
“Quem será que estava atrapalhando o meu progresso?
Ainda bem que esse infeliz morreu!”
Um a um, os funcionários aproximavam-se do caixão, agitados. Ao olhar o defunto, engoliam em seco, ficando no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma.
O que havia no caixão?
Apenas um espelho.
texto achado na internet, sem autor).



Esse texto mostra que somente você pode limitar o seu crescimento. Ninguém fará por você a não ser você mesmo. E da mesma forma, você é a única pessoa que pode se ajudar e fazer uma grande revolução em sua vida.
Sucesso.
Rafael Ivanhes

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Improdutividade: seis coisas que matam o seu tempo no trabalho





O ritmo alucinante das mudanças, a avalanche de dados e informações, a pressão do mercado para se produzir mais, reforçam a necessidade de gestão compartilhada e produtiva do tempo para garantir lucratividade

Cada vez mais o tempo vale dinheiro as empresas vem tratando como grande diferencial de um colaborador a capacidade de organizar bem o tempo de serviço, produzindo adequadamente dentro dos horários de trabalho, evitando horas extras e dando os retornos necessários.

O ritmo alucinante das mudanças, a avalanche de dados e informações, a pressão do mercado para se produzir mais, com menor custo e tempo possíveis, reforçam a necessidade de gestão compartilhada e produtiva do tempo para garantir lucratividade, empregos bons e estáveis com qualidade devida.

Porém, as dificuldades para um profissional se adequar a esta demanda de mercado é muito grande. Veja alguns pontos, levantado pela Innovia Training & Consulting, que potencializam estas dificuldades:

Ausência de foco - O colaborador acumula várias obrigações e deseja resolver tudo ao mesmo tempo, o resultado é que nenhuma das obrigações é feita;
Falta de concentração na tarefa em execução - o colaborador leva para empresa problemas pessoais, além de conversas paralelas que faz com que o resultado fique prejudicado;

Ausência de planejamento - Não sabendo se planejar ocorre confusão e não se estabelece prioridades;
Acomodação que gera desmotivação - Muitos colaboradores não buscam fazer um trabalho diferenciado, criando um ciclo vicioso na relação acomodação e desmotivação;
Procrastinação - deixar tudo que se pode fazer hoje para o amanhã;
Refém de ferramentas tecnológicas - as pessoas ficam apegadas ao celular e ao uso de e-mail de forma errada (checar caixa de correspondência toda hora).


Por outro lado, isso não significa que o colaborador não tem direito de descansar e que o chefe deve ser carrasco. O descanso é fundamental para que se possa ser produtiva. Nenhum profissional é 100% do seu tempo, temos que cada vez mais exercer o famoso ócio criativo. Assim é necessário relações balanceadas. Uma forma eficaz é utilizar o quadrante do tempo, onde você irá separar suas atividades em: Crises (importante e urgente), Urgências (urgente mas não importante), Planejamento (importante mas não urgente) e Rotina (nem importante e nem urgente). 


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Geração Y é a mais difícil de atrair para uma vaga, revela pesquisa





Pesquisa da Robert Half mostra de seis de cada dez executivos entrevistados acreditam que a principal dificuldade é em relação ao plano de carreira

Os profissionais da geração Y, nascidos a partir de 1979, são os mais desafiadores para atração e retenção. Pesquisa da Robert Half, mostra que 48% dos CFOs (diretores financeiros) acham que esse é o profissional mais difícil de atrair para uma vaga, enquanto 55% acham que é a geração mais difícil de reter.

Segundo a pesquisa, seis em cada dez executivos entrevistados acreditam que a principal dificuldade de retenção da geração Y é por conta das expectativas em relação ao plano de carreira. O segundo ponto destacada pelos entrevistados é a expectativa de remuneração (54%) e qualidade de vida (36%).

Novos desafios

A geração Y busca uma nova maneira de encarar a vida profissional. “Esses profissionais são os filhos da geração X e netos dos baby boomers: viram os pais e avós serem demitidos após décadas trabalhando na mesma empresa ou então se transformarem em ‘workaholics’ para vencer na carreira”, explica.

Para Saad, a geração mais nova prefere mostrar o trabalho em resultado produzido e não em horas trabalhadas. "Esse modelo em que competência é entrar às 7 horas e sair à meia-noite está sendo desafiado", reforça Saad. "Ao mesmo tempo em que a geração Y quer subir rapidamente, ela também se preocupa com a vida pessoal."

Mais maduros

Para o gerente sênior da Robert Half, Fábio Saad, profissionais com mais de 30 anos exigem mais da empresa. “Eles almejam além de estabilidade e um salário no fim do mês. Por isso, acaba sendo especialmente difícil de atrair e reter”, explica.

Por sua vez, a geração “baby boomers”, com profissionais nascidos entre 1946 e 1964, ficou marcada por pessoas totalmente fiéis à empresa permanecendo muitas vezes toda a carreira com um só empregado. Já a geração X, formada por pessoas que nasceram entre de 1947 a 1978, buscou a diversificação, mas com uma dedicação extrema ao trabalho para atingir o sucesso profissional.

De acordo com Fábio Saad, a geração Y desafia esses dois modelos. “Além da recompensa financeira há a busca por um propósito ‘maior’ para a atividade profissional”, justifica.


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Nível de inglês de brasileiro é considerado "muito baixo" em ranking




A lista revela que o País que sediará a Copa do Mundo e as Olimpíadas está em 46º lugar entre 54 países e fica atrás de países como Síria e Vietnã

Prestes a sediar a Copa do Mundo da FIFA, em 2014, e a Olimpíada, em 2016, o Brasil apresentou um dos piores resultados em um ranking internacional sobre conhecimento da língua inglesa, divulgado nesta quarta-feira (24). De acordo com o Índice EF English Proficiency Index (EF EPI), o País está em 46º lugar entre 54 países, com pontuação inferior, por exemplo, ao Vietnã, Peru, México, Argélia e Síria.

Segundo dados do estudo, que mediu o domínio da língua inglesa de cada País entre 2009 e 2011, o Brasil caiu 15 posições e obteve pontuação de 46.86, muito abaixo da registrada no estudo anterior de 2007 a 2009. Nele, o Brasil estava na 31ª posição, com 47.27 pontos. Com isso, o País foi rebaixado da categoria “proficiência baixa” para “muito baixa”.

Por outro lado, com o objetivo de fortalecer a educação multilinguística para todos os cidadãos, a Europa lidera o ranking, com 11 países presentes nas melhores posições, como a Suécia, Dinamarca e Holanda, respectivamente em 1º, 2º e 3º lugar na lista.

América Latina apresenta baixo desempenho

Junto ao Brasil, mais sete países latino-americanos apresentaram “proficiência muito baixa”, como a Venezuela, El Salvador, Equador, Colômbia e Guatemala. Já Uruguai, Peru, Costa Rica e México apresentaram “proficiência baixa” e apenas a Argentina foi classificada em “proficiência moderada”.

O estudo vincula o baixo desempenho à importância da língua espanhola na região, pois o idioma compartilhado já permite atividades de comércio internacional e viagens e pode diminuir a motivação para aprender inglês.

A publicação também ressalta que a baixa qualidade da educação pública primária aumenta a dificuldade de introdução à língua inglesa em países como o Brasil, que descobriu no estudo de 2007 que 52% dos estudantes tinham níveis baixos ou muito baixos de habilidade com a própria língua portuguesa. Em todas as regiões, os baixos níveis de educação dos pais e a etnia dos estudantes tiveram forte impacto em leitura.

Ainda, foi constatado que as mulheres latino-americanas tiveram maiores pontuações do que os homens, com 48.94 contra 47.48. A diferença acompanha o índice mundial, no qual as mulheres pontuaram 53.90 e os homens 52.14.

Lista parcial
Veja a seguir os cinco países melhores colocados e os cinco últimos do ranking:

Posição Países (melhores colocações) Pontuação

1 Suécia 68.91
2 Dinamarca 67.96
3 Holanda 66.32
4 Finlândia 64.37
5 Noruega 63.22

Posição Países (piores colocações) Pontuação
*EF EPI
50 Colômbia 45.07
51 Panamá 44.68
52 Arábia Saudita 44.60
53 Tailândia 44.36
54 Líbia 42.53 

Metodologia

O EF EPI calcula o nível de habilidade com a língua inglesa a partir de três testes de inglês diferentes que incluem seções de gramática, vocabulário, leitura e audição. Participaram dos testes mais de 1.668.769 cidadão de 52 países e dois territórios. Clique aqui para acessar o relatório completo.


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Funcionários engajados são mais produtivos e rentáveis




Empresas que possuem um alto nível de engajamento entre seus funcionários são 78% mais produtivas e 48% mais rentáveis. Essa é a principal conclusão de uma pesquisa global da Aon Hewitt, que envolveu 400 000 profissionais de 258 organizações.

De acordo com Isabel Armani, diretora de performance, talento e remuneração da Aon Hewitt, um colaborador desengajado pode custar à empresa 10 000 dólares no lucro anual, em média.

Citando dados da revista The Economist, a executiva revela que 4 em cada 10 colaboradores no mundo não estão engajados. E apesar de 84% dos líderes reconhecerem que os seus colaboradores não possuem motivação e vínculo com o trabalho, apenas 12% enfrentam o problema de frente.

Os dados foram apresentados durante o Seminário Aon Hewitt 2012, que aconteceu no dia 18 de outubro, em São Paulo (SP).


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Estudo aponta que horário flexível pode atrapalhar vida pessoal do profissional


70% dos entrevistados têm problemas para gerir carreira e família



Um estudo realizado por pesquisadores da Ibmec/RJ constatou que ter um horário flexível no trabalho nem sempre resolve os problemas para conciliar carreira e família. Segundo o levantamento, 70% dos entrevistados vivenciam algum tipo de conflito entre a vida profissional e pessoal, e metade dos entrevistados considera seu horário de expediente flexível.

De acordo com Lucia Oliveira, professora em Administração de Empresas da Ibmec/RJ, a flexibilidade de horário pode, muitas vezes, se transformar em grande vilã no que diz respeito à qualidade de vida. "O horário flexível tem dois lados: pode resultar em mais tempo em casa com a família ou pode também fazer com o que o profissional acabe trabalhando mais", destaca.

Isso ocorre quando o gestor estabelece um horário flexível para o profissional e muitas vezes ele também se sente à vontade para procurá-lo a qualquer hora do dia ou da noite. As novas tecnologias, como os smartphones, colaboram para que as pessoas estejam conectadas ao trabalho 24 horas por dia.

O levantamento indicou também que não há diferença no nível de conflito levando-se em consideração o gênero. "A gente pensava que as mulheres sofriam mais do que os homens, mas o que faz diferença é o fato de ter ou não filhos", diz Lucia.

Fonte: Administradores

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Ministério autoriza mais de 55 mil estrangeiros trabalhar no País este ano


O setor que mais demanda mão de obra estrangeira no País é o da indústria do óleo e gás, representando 30% de todas as autorizações de trabalho concedidas no período


O balanço divulgado pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), nesta sexta-feira (19), revelou que 55.009 estrangeiros tiveram autorizações para trabalhar no Brasil. O levantamento considera o período de janeiro a outubro deste ano. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve um crescimento de 5%.

A maioria das autorizações (48.862) foi temporária e 6.147 foram permanentes. No primeiro caso, o visto autoriza a permanência no País por 90 dias, enquanto o permanente prevê prazo de quatro anos.

De acordo com o ministério, o setor que mais demanda mão de obra estrangeira no País é o da indústria do óleo e gás, representando 30% de todas as autorizações de trabalho concedidas no período.

Os americanos seguem sendo a nacionalidade mais autorizada a trabalhar no Brasil, mas também tem muita demanda os estrangeiros Filipinos (exclusivamente como tripulantes a bordo de embarcações), Reino Unido, índia, Alemanha, China, Itália, Japão e França.

Para contratar

As empresas que contratam estrangeiros devem comprovar que os trabalhadores contratados possuem qualificação profissional, ou seja, escolaridade e experiência, compatíveis com as atividades que irão executar no Brasil.

Além disso, devem, também, demonstrar a não existência dessa mão de obra especializada no Brasil. Para garantir o mercado de trabalho para os profissionais brasileiros, o MTE exige que a empresa mantenha um programa de treinamento de brasileiros nessas atividades ocupadas por estrangeiros, cujos vistos tem períodos de até um ano.

Terminado o prazo de autorização, as empresas serão obrigadas a demonstrar a necessidade da continuidade da presença de estrangeiros, mesmo com o treinamento realizado de brasileiros para a função.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Congresso Brasileiro de RH reúne profissionais e estudantes no Recife


Congresso de Criatividade, RH e Gestão com Pessoas acontece na UFPE.

Programação tem palestras, seminários e minicursos.

Palestras, seminários e minicursos fazem parte da programação da 15ª edição do Congresso Brasileiro de Criatividade, RH e Gestão com Pessoas, que acontece no Recife a partir de segunda-feira (15). Pequenos e médios empresários, profissionais e estudantes das áreas de administração e psicologia devem se reunir no Centro de Convenções da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), para discutir temas relacionados à gestão de pessoas.

As inscrições para o evento devem ser feitas no site da empresa Criarh, que organiza o congresso. Mais de 20 palestrantes, nacionais e internacionais, terão como enfoque o tema "A Era da Inovação - Compartilhar o Conhecimento". Entre os nomes de destaque da edição, está o português Tony Correia, que se utilizará das técnicas cênicas para levar o público numa viagem histórica até os tempos atuais.

O evento conta ainda com a ExpoCriarh, uma feira de produtos e serviços voltados para a área de recursos humanos. O congresso segue até a quarta-feira (17).


Serviço

15º Congresso Brasileiro de Criatividade, RH e Gestão com Pessoas

De 15 a 17 de outubro
Centro de Convenções da UFPE
Mais informações: (81) 3226 9467

Fonte: G1 Globo

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Turnover: veja sete dicas para evitar a saída de profissionais da sua equipe




 
Para reduzir o índice de rotatividade é preciso pesquisar as principais causas, diagnosticar cada uma e atribuir uma solução

A alta competitividade no mercado de trabalho tem feito crescer o turnover nas empresas. Os impactos da entrada e saída de pessoal para uma empresa têm reflexos diretos na produtividade e afeta diretamente a satisfação dos colaboradores.

Segundo o diretor-executivo da Innovia Training & Consulting, Ricardo Barbosa, para reduzir o índice de rotatividade, é preciso pesquisar as principais causas, diagnosticar cada uma e atribuir uma solução.

Se você acha que a questão salarial é a única que influencia o alto turnover, você está enganado. O diretor da Innovia ressalta que os administradores podem estranhar, mas esse não é o grande problema.

“Mas com certeza uma empresa que paga muito pouco para seus valores terá primeiramente que repensar essa situação, para depois utilizar outras medidas motivacionais”, enfatiza.


Confira as sete dicas para evitar o turnover:

1. Quando o colaborador pede demissão ou é demitido o gestor deve fazer uma entrevista pessoal para saber o motivo. Questionário estruturado para ser preenchido por mera formalidade de nada adianta.

2. Compare o salário oferecido para os profissionais da sua área com o de outras empresas. “Muitas vezes terá a triste descoberta que está formando mão de obra para eles”;

3. Tenha um plano de carreira claro. O gestor deve ter definido até onde os seus colaboradores podem chegar;

4. Ofereça cursos de reciclagens e aperfeiçoamento;

5. Repense nas políticas para plantão de finais de semana, feriados e horas extras. A escala da equipe não pode ser com o intuito de punição ou de proteção;

6. Atenção para os profissionais que justificam faltas com atestado médico. Confira e confirme os motivos;

7. Analise qual o clima que reina na sua equipe e na empresa como um todo. Avalie como você trata os colaboradores e como são dados os feedbacks.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Linkedin: Google, Unilever e Microsoft são as mais procuradas por profissionais


Levantamento realizado pelo Linkedin mostra quais são as empresas mais buscadas pelos seus usuários. A rede profissional possui 175 milhões de pessoas conectadas em todo o mundo



Google, Unilever e Microsoft são as empresas mais desejadas pelos Profissionais de Marketing cadastrados no Linkedin. L'Oréal e Procter & Gamble ocupam a quarta e a quinta colocação, respectivamente. A Apple ficou na sexta posição, após a Pepsico, e seguida pela HP. A rede sociail voltada para networking realizou um levantamento entre os seus 175 milhões de usuários para descobrir quais empresas eram mais buscadas em seu sistema. O critério utilizado é o número de vezes que as páginas das organizações eram visitadas.

Veja a lista com as 20 empresas mais procuradas pelos Profissionais de Marketing dentro do Linkedin:

1 - Google

2 - Unilever

3 - Microsoft

4 - L'Oréal

5 - Procter & Gamble

6 - PepsiCo

7 - Apple

8 - HP

9 - The Coca-Cola Company

10 - Johnson & Johnson

11 - Facebook

12 - Nestlé

13 - Ogilvy & Mather

14 - Kraft Foods

15 - Nike

16 - The Walt Disney Company

17 - IBM

18 - Pfizer

19 - Dell

20 - Diageo

Fonte: Administradores

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

10 dicas para acabar com o estresse no trabalho


Estresse pode deixar o clima mais pesado na equipe, cultivar preocupações e torna o profissional menos produtivo. Saiba como combater esse mal

Quem nunca se sentiu estressado no trabalho? Metas a cumprir, resultados para mostrar, atividades acumuladas e datas marcadas: a lista de causadores do estresse é infinita e cada profissional se identifica com alguma dela. Além de deixar o clima mais pesado na equipe, o profissional estressado também cultiva preocupações, é desestimulado e se torna menos produtivo.

Pensando nesse mal que atinge ou já atingiu a maioria dos profissionais, a Dale Carnegie Training, empresa de treinamento de pessoas do autor de "Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas" e "Como Evitar Preocupações e Começar a Viver", afirma que não é preciso ir longe para combater o mal-humor: basta investir na organização do tempo e na criação de novos hábitos. Ela compilou 10 dicas simples para você e sua equipe controlar o estresse e evitar que os problemas se acumulem. Confira:


1. Viva o presente

Saiba diferenciar seus clientes, superiores ou até mesmo colegas de trabalho, para que as experiências negativas não envenenem as demais. Não deixe que os sucessos ou fracassos pontuais influenciem o seu desempenho diário. Lembre-se: fatalidades acontecem e ter pensamentos como “isso só acontece comigo” ou “já vi que hoje o dia será ruim” só diminuirá seu entusiasmo, sendo que você terá de sobreviver ao resto do dia de qualquer jeito.




2. Não supervalorize coisas triviais

Trivial é aquilo que é insignificante se comparado a outros aspectos da vida. Quando você dá atenção demais para essas banalidades, pode perder a perspectiva. Pense sempre numa visão geral: isso vai ajudar a diferenciar o que é importante do que não é.

Sendo assim, se o ônibus não chegar ou o trânsito estiver caótico, respire fundo e tente não pensar no quanto isso irá atralhar sua vida. O que você levará dessa experiência daqui uma hora ou um ano?


3. Aceite o inevitável

O que não tem solução, resolvido está. Ou seja, aceite quando a situação estiver num ponto em que você não pode fazer mais nada para modificá-la. Reconhecendo os limites do caso e os seus próprios será possível, pelo menos, dominar os aspectos emocionais do ocorrido.


4. Quanto desgaste emocional a situação merece?

Decida o quanto quer se desgastar com determinada situação. Assim, você estabelece um limite para a energia que será dedicada a ela. Limitando o tempo que quer “perder” com cada tarefa, será mais fácil encontrar maneiras de resolver as questões ou esquecê-las e passar para a próxima atividade.

5. Se aproxime dos seus colegas e crie um ambiente alegre

É difícil manter uma atitude negativa se você está fazendo algo no intuito de ajudar outra pessoa, portanto, não tenha receio de se envolver. A dica também serve para quem se mantém focado demais no trabalho a ponto de, sem perceber, se afastar dos colegas. Isso pode levar a uma situação de isolamento e estresse. Circule pelo escritório, cumprimente as pessoas e faça amigos.


6. Trabalhe com entusiasmo e dê o seu melhor

Entusiasmo é o que te faz caminhar com energia em direção aos seus objetivos. As críticas podem aparecer, por isso, pergunte-se sempre se está fazendo o melhor dentro de suas capacidades. Críticas em geral causam desconforto para quem as recebe, mas pense no que poderá ser melhorado. É uma ilusão achar que todos já nascem “perfeitos”.


7. Assuma responsabilidades – uma de cada vez

Quando hesita ou procrastina para alguma atividade a ser realizada, você diminui sua energia e deixa seu trabalho mais estressante do que ele deve ser. Sempre termine uma atividade antes de começar a próxima: a desorganização tem origem justamente naquela vontade de fazer tudo ao mesmo tempo.

8. Valorize a singularidade de cada um

Mesmo que, secretamente, você deseje que os outros sejam como você (pelo menos quanto ao comportamento e comprometimento no trabalho), você não iria gostar de trabalhar com suas cópias. Diferenças nas experiências e perspectivas tornam o ambiente de trabalho interessante, saiba tirar proveito dessa diversidade de ideias e opiniões.


9. Liste suas atividades

Que tal fazer uma lista das suas atividades durante uma semana de trabalho? Inclua tudo e reflita sobre quais são realmente necessárias. Tente excluir ou prorrogar algumas e acompanhe os resultados.


10. Anote

Você tem uma agenda ou um organizador no qual anota ideias, compromissos e outras marcações importantes? Você se sentirá menos estressado se souber que suas informações importantes estão registradas e que pode voltar a elas mais tarde, caso seja necessário. Também, te lembrará de prazos e reuniões que você poderia esquecer com o dia a dia.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Medo de reuniões? Siga as técnicas de controle emocional


Especialista explica que o exercício de controle emocional pode garantir calma e clareza para lidar com situações embaraçosas que possam surgir


Muitos profissionais já tiveram ou terão alguma reunião difícil a ser apresentada em algum momento de sua carreira. Uns dos maiores vilões são o nervosismo e a ansiedade de passar o conteúdo para dezenas ou até centenas de profissionais e ainda esperar bons resultados dessa apresentação.

Porém, existem técnicas de controle emocional simples que qualquer profissional pode fazer nessas horas. A especialista e coordenadora do 10º Congresso Latino-Americano de Programação Neurolinguística (PNL), Maíra Larangeira, afirma que ao em vez de lutar contra ou tentar fugir de se apresentar, as técnicas ensinam o profissional a ter concentração antes e durante as reuniões.

Para isso, Maíra sugere o exercício chamado “Encontrando sua Zona de Excelência Interior", que segundo ela, explora a sabedoria da mente, do corpo e da intuição. "Ao conseguir enxergar a situação de um prisma maior, a pessoa consegue encarar a situação com mais opções - o que em estado de estresse e falta de preparo não seria possível”.


Passo a passo

A especialista conta que é preciso isolar-se para fazer o exercício de controle emocional antes da reunião, o que poderá garantir um estado de calma e clareza para lidar com situações embaraçosas que possam surgir, como perguntas que não sabe responder, interrupções frequentes e outras situações que desencadeiam sentimentos como medo, insegurança ou raiva. Para isso, siga o passo a passo a seguir:

1. Sente em uma cadeira com a postura ereta e confortável, com os pés apoiados no chão. Em todo o exercício faça uma respiração abdominal e regular.

2. Inicialmente, traga a sua atenção para as solas dos pés. Sinta a superfície de seus calcanhares, dedos e arcos dos pés.

3. Agora, expanda a sua atenção subindo os seus sentidos para pernas, joelhos, coxas, pélvis e quadris. Concentre-se no centro do abdome, respire profundamente e diga para si: “Eu estou me centrando”. “Estou aqui”. “Estou presente”.

4. Em seguida, foque seus sentidos para a coluna, pulmões, costelas, peito. Traga toda a sensação para o centro do seu coração, respire expandindo o seu peito e diga para si: “Eu estou aberto”. “Eu estou me abrindo”.

5. Continue e sinta os seus ombros, braços, cotovelos, antebraços, punhos, mãos e dedos. Perceba os seus sentidos também pelo pescoço, garganta e rosto. Inclua olhos, ouvidos, nariz, boca e língua. Traga os seus sentidos ao crânio, cérebro e ao centro da sua cabeça, atrás dos seus olhos. Respire como se estivesse respirando no centro da sua cabeça, enchendo-se de oxigênio e de energia e diga para si mesmo: “Estou desperto”. “Estou consciente”. “Estou alerta e vejo tudo de forma clara”.

6. Permaneça em contato com as suas sensações físicas em curso no seu corpo, desde os seus pés passando por todos os três centros: coração, abdome e cabeça. Sinta todo o espaço que existe embaixo de você, indo até o centro da Terra. Em seguida, todo o espaço acima de você chegando até o céu. Agora, todo o espaço que houver do lado esquerdo. Depois, todo o espaço que houver do seu lado direito. Todo o espaço atrás de você. Agora, todo o lugar à sua frente.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A dignidade humana e a alienação em decorrência do trabalho



No modelo atual de gestão, ao menos das empresas sérias e comprometidas com o chamado colaborador, há um traço de preocupação bastante grande com a motivação e o próprio bem estar dos empregados

Segundo Karl Marx o homem se relaciona com o trabalho por mera necessidade e imposição, em vista da concentração da propriedade privada nas mãos de poucos. Com a produção industrial, ele passa alienar-se por completo do processo e do próprio objeto que produz. A força de trabalho se transforma no seu bem e como tal o negocia a fim de garantir a subsistência.

Por óbvio que na visão capitalista, o lucro ocupa especial espaço e assim é o fator de busca das empresas, muitas vezes a qualquer preço ou custo, levando assim a potencialização da chamada alienação, já que em que pese a essência do trabalho apontar que é um processo de criação de valores, mediante transformação ou utilização do meio, há um esvaziamento pela falta de equilíbrio.

Quando se dá essa crescente prática, acentuada pela industrialização e seus avanços, onde cada vez mais o homem operário se dedica a partes de um processo e assim se aliena, surge ou se agrava o que muitos autores chamam de sofrimento do trabalhador.

Certamente que tais abstinências levam a reflexos e impactos físicos e psíquicos que se manifestam ao longo do tempo e não imediatamente após o fato, como nas hipóteses de trauma. Índices e estatísticas mostram que de 40 a 45% dos trabalhadores sofrem dos chamados transtornos mentais (Ministério da Saúde) e no Brasil, segundo o INSS, em 2006, o custo com auxílio doença para quem sofria desse tipo de transtorno e males relacionados ao estresse, foi de R$90 milhões!!

No modelo atual de gestão, ao menos das empresas sérias e comprometidas com o chamado colaborador, há um traço de preocupação bastante grande com a motivação e o próprio bem estar dos empregados, percepção advinda da retomada da importância do individual e da sua contribuição para o todo, afinal não há repetição de seres humanos, cada sistema vivo é marcado por uma concorrência de fatores, experiências e carga genética única e quem melhor respeitar ou valorizar essas diferenças, sem dúvida alguma chegará muito próximo do ideal em termos de gestão.

Claro que o sistema jurídico não pode virar as costas para a problemática ou tampouco distanciar-se sob o pretexto único do liberalismo ou então por se tratar de uma relação pertencente ao direito privado. A dignidade humana é pilar de nossa constituição e sem dúvida alguma no ambiente de trabalho é onde mais se coloca em conflito essa garantia, contraposta a muitos outros princípios ou garantias até mesmo constitucionais, que não podem sobrepor ou equiparar a essência da dignidade.

E neste sentido, segundo lições de Délio Maranhão, "a obrigação de respeitar a personalidade moral do empregado na sua dignidade absoluta de pessoa humana," é algo inegociável e não permite flexibilização, caso não observado, é dever do Estado intervir e reequilibrar a relação quer preventivamente ou até mesmo na ação corretiva advinda de seus órgãos de controle e jurisdição.

Outro exemplo comum em épocas eleitoral e bastante atual foi objeto de um artigo escrito pela mestra em Educação e Meio Ambiente e Juíza do Trabalho, Claudirene Andrade Ribeiro, se refere à dignidade humana nos trabalhos de campanha (homens poste), que gera tamanha indignação na autora, com o que comungo: "O trabalho precisa ser algo criativo, que promova a interação entre o executor e o meio, sob pena de provocar o esgotamento físico e mental ante a inatividade ou a repetição de movimentos, consistindo também numa fonte de humilhação que pode caracterizar assédio moral."

Certamente por situações como estas e muitas outras comumente verificadas em nossa sociedade, Ricardo Sayeg desenvolveu a teoria do capitalismo humanista, buscando um contraponto, um equilíbrio, não se contentando apenas com a premissa de que se algo é inevitável, melhor juntar-se aquilo e assim propondo reflexões e maneiras outras de se olhar para a questão da produção, do ganho financeiro, sem com isto eliminar o respeito às pessoas e sobretudo seu bem estar.

Desta feita, a teoria propõe o resgate da fraternidade, através de seu sentido original, que nada mais é do que um sentimento de irmandade, de afeto e amor pelo próximo. O traço marcante é a efetivação do mandamento preambular da Constituição Federal, que determina a construção de uma sociedade fraterna sob a proteção de Deus.

A aplicação prática dessas premissas ainda mais em uma realidade globalizada e de extrema competição, na qual sociedades tidas como fundamentalmente socialistas, a exemplo da China, se caracterizam como gigantes de mercado e potenciais concorrentes em diversos setores, exatamente por enraizar dentre seus cidadãos a ideia de que para se tornar diferente entre mais de dois bilhões de habitantes, apenas a dedicação extrema ao que se faz é o caminho nem do sucesso, mas da sobrevivência, e assim sendo, como concorrer com um individuo que encara com normalidade uma jornada diária de trabalho de no mínimo 14 horas e que vê sua doação como forma de compor o todo e assim garantir o Estado forte?

Talvez a conclusão sensata seja de que não devemos concorrer e sim olhar para nossa característica cultural e social e buscar incessantemente preservar e manter o princípio basilar da constituição que é a Dignidade Humana sobreposta a toda e qualquer outra regra ou premissa da Sociedade, afinal sua essência é estruturante do Estado que propõe a Constituição Cidadã, pois certamente assim nos tornaremos uma nação evoluída e, por conseguinte uma potência econômica e social.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Motivação: um novo modelo de gestão




Todo gerente, diretor, ou gestor que exerce atividades de liderança dentro de sua empresa está diariamente buscando soluções para tornar as equipes mais produtivas, focadas nas metas da área em que atuam, e principalmente, comprometidas com os objetivos estratégicos da organização. E quando falamos em produtividade, foco e comprometimento, estamos lidando basicamente com a motivação das pessoas. Muitos gestores passam horas se perguntando: "Por que minhas equipes não são produtivas?"; "Por que meus funcionários não 'vestem a camisa' da empresa, mesmo recebendo salários altos?". Resposta rápida: motivação.

Há tempos, os bons salários não são mais suficientes para motivar e manter bons profissionais nas empresas (principalmente a geração Y em diante). Uma pesquisa recente da Catho Online, feita com mais de 46 000 participantes, aponta que os fatores que mais motivam os profissionais no trabalho são o bom relacionamento com as pessoas no trabalho, o reconhecimento profissional e a possibilidade de trabalhar com o que se gosta. Salário e acúmulo de capital não aparecem nem entre os cinco principais fatores de motivação.

Muitas vezes, as instituições investem tempo e dinheiro em reestruturações de RH, definições de planos de carreiras, cargos e salários, contratam inúmeras consultorias, e acabam se esquecendo do mais básico: o que motiva as pessoas a acordarem pela manhã, e irem trabalhar? Eu acredito que, antes de contratar uma consultoria de RH, todo gestor pode se atentar a alguns pontos, que geralmente custam muito pouco e podem gerar ótimos resultados, relacionados à motivação de pessoas em uma empresa.


Invista na qualidade de vida das pessoas

Em um mercado que busca pessoas criativas, que fazem diferença no lugar onde estão, o diferencial de qualquer produto ou serviço é a inovação. Por isso, se você quer equipes motivadas, envolvidas com seu trabalho, criativas, que opinam, sugerem, criticam, e apontam melhorias, crie um ambiente de trabalho onde as pessoas gostem de estar e passar a maior parte do dia. Investir em áreas de lazer e convívio comum, com sofás confortáveis, mesa de bilhar, e puffs em salas de reunião, pode tornar o ambiente mais descontraído e favorável para que os colaboradores expressem suas opiniões e contribuam com ideias inovadoras.


Construa uma hierarquia horizontal

Ter um plano de carreira bem estruturado e políticas de cargos e salários bem definidas são importantes para qualquer organização. Mas se uma pessoa não consegue ter contato imediato com seus gestores, e não se sente próximo aos seus líderes, vai automaticamente se sentir distanciado da empresa. Não é por acaso que Jack Welck, logo após assumir a direção da GE, em 1981, promoveu uma profunda transformação na estrutura da empresa, consolidando uma hierarquia bem mais "achatada" e simplificada. O resultado, todos nós sabemos.


Permita horários flexíveis de trabalho

Dentro do possível, deixe que as equipes façam seu horário de trabalho. Tente focar esforços no cumprimento de metas e avaliações por meritocracia, ao invés de ficar monitorando quanto tempo as pessoas ficam batendo papo no cafezinho. A maioria das atividades de qualquer empresa envolve criatividade – algo que pode ser desenvolvido durante todo o dia, inclusive no cafezinho. Se uma equipe é mais produtiva trabalhando no período da tarde, crie mecanismos para que possam trabalhar neste horário. Qualquer equipe ficará mais motivada trabalhando no horário em que é mais produtiva.


Não dê ordens, compartilhe responsabilidades

Não dê ordens, ou diga o que as pessoas devem fazer. Você pode apontar caminhos para que entendam quais dificuldades e problemas precisam ser resolvidos. A maioria dos profissionais, principalmente os da geração Y, adoram assumir responsabilidades e desafios, e cada vez mais reforçam estes desejos em todas as pesquisas. Permita que as pessoas possam enfrentar os problemas da empresa e tenham liberdade para poder ajudar com soluções.


Promova uma comunicação efetiva

Você apenas poderá criar qualquer expectativa sobre um funcionário se ele souber o que a instituição onde ele atua espera dele no ambiente de trabalho. Então, invista na geração de ciclos de feedback entre funcionários e gestores, para que todos tenham uma visão clara da estratégia e metas da empresa. Na maioria das vezes, não é necessário implantar sistemas de feedback complexos ou longas reuniões envolvendo todas as áreas, mas sim incentivar uma cultura em que gestores, líderes e liderados tenham liberdade para conversar de maneira mais informal, permitindo que informações importantes sejam compartilhadas naturalmente entre todos.


Dê liberdade às pessoas, e surpreenda-se com os resultados

Geralmente, as grandes empresas de tecnologia e internet são apontadas como as mais inovadoras do mercado, e grande parte delas possui modelos de gestão bem mais flexíveis e enxutos. Em empresas como Facebook, Google e Amazon, os colaboradores são incentivados a serem autogerenciáveis, e terem liberdade para resolver seus problemas com mais autonomia. Essa liberdade permite com que as pessoas desenvolvam sua criatividade e promovam a inovação. Quando Ricardo Semler começou a difundir suas ideias sobre gestão empresarial, em 1982, na Semco S/A, pregando de forma radical a liberdade e democracia industrial nas empresas, a maioria achou que ele estava louco. Hoje, seu modelo de gestão é referência internacional para qualquer gestor de empresas.

Não instale processos rígidos demais, nem barreiras que limitem a capacidade de inovação das pessoas. Promova um ambiente com mais liberdade e surpreenda-se com a capacidade dos seus funcionários em criar soluções simples e baratas, para problemas aparentemente complexos.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Carreira: a crise como ferramenta de transformação


Entenda com uma crise pode ser usada como instrumento de transformação

"Você sabe que a maré não está moleza e quem não fica dormindo de touca já sabe da situação. Eu sei que dói no coração, falar do jeito que falei, dizer que o pior aconteceu. Pode guardar as panelas que hoje o dinheiro não deu..."

No momento em que escrevo esse texto, o mundo inteiro está digerindo a grande crise que assola os países europeus. Curiosamente, os versos que abrem este capítulo, refrão de um dos eternos sambas do brasileiro Paulinho da Viola, estão, neste mesmo instante, completando 30 anos. O curioso aqui é óbvio: ele também fala sobre crise – e no Brasil. E serve para lembrar-nos que, em todos os momentos da nossa história pessoal ou da história do nosso mundo, mesmo naquele em que tudo possuía uma aparente estabilidade, sempre estivemos digerindo uma ou várias crises, nos mais diversos ambientes: político, econômico, ambiental e por aí vai.

Hoje, exatamente hoje, enquanto você lê esse texto, há um mundo que está acabando e um mundo novo que está surgindo. Ontem foi assim também. Amanhã também será assim. Independente dos dias que já vivemos, sempre estivemos no ponto em que havia um mundo acabando e outro mundo começando. Quando o homem descobriu o fogo, a roda, inventou a pólvora, empreendeu navegações em busca de novas terras, inventou vacinas, iniciou guerras, enfrentou catástrofes... Tanto em fatos mais significativos como esses, como também naqueles mais cotidianos, a humanidade sempre esteve no exato momento em que um mundo velho acabava e um mundo novo iniciava.



 

Saindo do plano macro para o pessoal, você se lembra de algum fato negativo que tenha acontecido já há alguns anos com você e que tenha resultado em uma crise? Pode ser um fato pessoal, como a perda de um familiar querido, ou profissional, como uma demissão inesperada ou a evaporação da empresa em que trabalhava e apostava todas as suas fichas e pretensões. Responda a si mesmo, com sinceridade: ao longo dos anos, depois da digestão do fato em si, você se tornou mais forte ou mais fraco? A probabilidade de ter ficado mais forte é maior. É ela que demonstra o real significado de crise: a mudança. Mudança que é a única certeza da vida, depois "daquela outra" que todo mundo já sabe. E quando a mudança chega, as alternativas que nos restam são poucas, duas apenas: ser vítima e deixar-se levar pela onda, ou ser um protagonista, entendendo a mudança e promovendo transformações e novos conhecimentos a partir dela.

Diante do desemprego, um dos grandes fantasmas que nos assombram, provocado pela iminência de uma crise que pode tanto estar acontecendo no plano macro do mundo, como num plano menor, que é o da empresa ou num plano micro, que é o da nossa vida pessoal. Frente a ele, quais são as alternativas? De repente, num dia qualquer, você é chamado pelo seu chefe e "Lamento, mas você está... demitido!".

Quais são as alternativas? Sentar e chorar, esperando alguém ter pena de você? Ou despertar um espírito empreendedor, tratar logo de se melhorar, de buscar oportunidades, ciente de que certos erros e comportamentos antigos deverão ser abolidos pra sempre da nossa vida, mesmo ciente do risco disso não dar em nada?

Imagine que duas pessoas levem um pé no traseiro ao mesmo tempo. Que elas sejam demitidas no mesmo dia, da mesma empresa, numa situação que não possui nada de incomum. Enquanto uma delas opta por ficar em casa, se vitimizando, excomungando o ex-chefe, resmungando e enchendo a paciência de toda a família, a outra acorda cedo já no dia seguinte, lava o rosto, respira fundo, veste sua melhor roupa, estampa na face o seu melhor sorriso e trata logo de procurar um novo trabalho. Qual delas está mais apta a perceber uma oportunidade, por menor que ela seja?

Que tal mudar um pouco de lado no balcão? Imagine que você é o empresário ou profissional encarregado das entrevistas com futuros colaboradores. Qual destas pessoas você contrataria? A que guarda as panelas ou a que as deixa expostas, limpas, areadas e brilhando?

"Os homens são como tapetes. Às vezes precisam ser sacudidos" - Provérbio Árabe

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Os 10 erros cometidos pelos líderes


Falta de conhecimento, maus hábitos e muito estresse prejudicam o dia-a-dia do gestor e sua relação com as pessoas


Muito do que é escrito hoje sobre a liderança foca no que líderes de alto nível devem fazer, o que é certamente benéfico do ponto de vista teórico e aspiracional. Mas o que realmente preocupa os líderes no dia-a-dia são os seus próprios erros. Eles erram, mas não por serem pessoas más, mas porque, frequentemente, se atrapalham devido à falta de conhecimento, maus hábitos ou muito estresse.

Os erros mais comuns - e, não coincidentemente, os mais danosos - acontecem por causa de interações pessoais equivocadas. Seguem 10 erros que líderes cometem com as pessoas que tenho observado e que, certamente, você também:

1. Não dedicar tempo suficiente para criar laços com as pessoas. Um líder que não está humanamente interessado nas pessoas já começa com o pé errado. Um líder conceitualmente interessado nos outros, mas que não dedica tempo para criar laços com elas, tende a não ter sucesso em suas relações - seja com empregados, colegas, clientes ou acionistas. Um laço é uma profunda ligação emocional, diferente de simplesmente gostar de alguém. Na verdade, você não tem que gostar da pessoa para se relacionar com ela, mas tem de conhecê-la e entender o que a motiva. Isso leva tempo e vai além do simples trabalho diário.

2. Ser indisponível e inacessível. De fato, líderes precisam delegar tarefas. No entanto, delegar não significa se distanciar emocionalmente. Líderes que atribuem tarefas e se desligam completamente do projeto acabam abandonando sua equipe. A boa atribuição de tarefa depende de acessibilidade e conexão contínua. Você pode manter um tipo de ligação ao sinalizar que está disponível, o que não significa que atenderá imediatamente todas as solicitações. Você deve criar canais de comunicação e explicar as pessoas como usá-los.

3. Não focar no desenvolvimento de talentos. Frequentemente, os líderes focam exclusivamente na realização dos objetivos da empresa e acabam negligenciando a necessidade inerente do ser humano de aprender. As pessoas querem expandir suas habilidades e competências ao fazer seu trabalho. Entenda que a aprendizagem é fundamental para atingir resultados. Quando você prioriza o aprendizado, você se torna um grande líder, que sabe detectar e desenvolver talentos escondidos nas pessoas. Ou seja, você se transforma também em um caçador de talentos.

4. Não dar feedback sobre o desempenho. As pessoas têm alto desempenho apenas quando se deparam com sua eficácia. Líderes muitas vezes ignoram essa necessidade e assim as privam de seus futuros. Um feedback honesto pode machucar, mas os grandes líderes sabem como relevar e transformar essa dor de tal forma que as pessoas acabam agradecendo, e pedindo mais! Pessoas talentosas - aquelas que querem aprender - preferem "tomar tapas na cara com a verdade do que serem beijadas na bochecha com uma mentira". Desenvolva sua capacidade de falar a verdade doa a quem doer e, assim, possibilitará um melhor desempenho.

5. Não considerar as emoções. As emoções mais fortes estão relacionadas à perda, decepção, fracasso e separação. Na verdade, pesquisas indicam claramente que a perda, e até mesmo o medo antecipado da perda, influenciam o comportamento das pessoas muito mais do que potenciais benefícios e recompensas. Líderes que ignoram as emoções da perda e decepção cometem um erro gravíssimo, que acaba reduzindo em muito o engajamento dos funcionários. Você pode melhorar muita coisa simplesmente ao se conscientizar destas emoções e demonstrar verdadeiro interesse nas experiências pessoais do indivíduo.

6. Administrar conflitos ineficazmente. Conflitos não abordados impedem a cooperação e alinhamento em torno de objetivos comuns. A tensão, emoções negativas e a polarização se acumulam. Os conflitos tornam-se "bichos mortos debaixo da mesa": mesmo com todos agindo como se o bicho não estivesse lá, o cheiro permeia todo o ambiente. Cabe a você, como líder, colocar expor o corpo e enterrá-lo da maneira correta, resolvendo o conflito. Sua recompensa: ¬ um ambiente prazeroso e que pode desenvolver equipes melhores e mais fortes.

7. Não conduzir a mudança. Sem mudança, nossas organizações, como todos os organismos vivos, perdem vigor e, por fim, morrem. Líderes que não impulsionam a mudança colocam suas empresas em sério risco. Explique os benefícios que as mudanças trarão e saiba que as pessoas não resistem à mudança naturalmente; elas resistem ao medo do desconhecido ou à dor que a transição pode trazer. Seu papel é ser uma base segura, que transmite uma sensação de segurança, estímulo e energia. Em outras palavras, você tem de se importar o suficiente para incentivar a ousadia. Isto é fundamental.

8. Não incentivar os outros a assumirem riscos. Por natureza, o cérebro humano age na defensiva e é avesso ao risco. No entanto, com a prática, intenção e - mais importante - com modelos positivos, as pessoas podem adaptar sua mente para abraçar os riscos. Muitos líderes incentivam seus funcionários a permanecerem na área de conforto, ou, como costumo dizer, "jogar para não perder". Mas os melhores líderes criam confiança suficiente para que os outros se sintam seguros e apoiados para assumirem riscos e "jogar para ganhar". Esta é uma forma ativa e positiva de se comportar, que promove a mudança e realização.

9. Motivação mal-entendida. A maioria das pessoas é movida por "motivadores intrínsecos": desafios, aprender algo novo, fazer uma diferença importante ou desenvolver um talento. Muitos líderes não aproveitam esse sistema de orientação interna, focando em "motivadores extrínsecos" - como bônus, promoções, dinheiro e recompensas artificiais. Claro, você tem de pagar as pessoas de forma justa, porém, tenha em mente que tais motivadores externos distorcem o sistema de motivação interna. Você será um líder melhor quando inspirar as pessoas e passar a entender o que realmente desejam atingir em termos de crescimento e contribuição.

10. Administrar atividades em vez de liderar as pessoas. As pessoas odeiam quando são tratadas como peças de uma engrenagem. No entanto, o gerenciamento se baseia no controle, administração e planejamento de atividades e, portanto, de pessoas. A liderança, por outro lado, envolve inspirar, incentivar e tirar o melhor das pessoas ao criar confiança e incentivar o risco positivo. Para ser um líder e não apenas um gerente, você precisa pensar nas pessoas como pessoas. Isso leva tempo e dedicação, e nos remete aos fundamentos da criação de laços - o erro número um.


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Estudo aponta que ver fotos de animais fofos melhora a produtividade no trabalho


O estudo contou com a participação de 48 estudantes universitários, que foram expostos a imagens de filhotes, animais adultos, comidas gostosas ou objetos neutros

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Hiroshima mostrou que os profissionais que vêem fotos de animais fofos durante o expediente apresentaram um desempenho melhor no trabalho.

O estudo contou com a participação de 48 estudantes universitários, que foram expostos a imagens de filhotes, animais adultos, comidas gostosas ou objetos neutros antes de realizarem atividades motoras, de pesquisa e escreverem uma carta.

De acordo com os cientistas, as fotos de filhotes despertaram um sentimento positivo que ajudou os universitários a manter o foco durante as tarefas.


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Medo do desemprego cresce no Brasil


O cidadão brasileiro segue menos otimista quanto à sua estabilidade no mercado de trabalho. O índice de medo do desemprego (IMD), calculado trimestralmente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), subiu de 74,7 (junho) para 75,3% pontos (setembro), um leve aumento de 0,8%. O índice é de base 100, e quanto mais alto for, maior é o medo das pessoas de perder o emprego.

Na comparação com setembro do ano passado, quando foi registrado o menor valor da série iniciada em 2003 (71,5 pontos), o IMD cresceu 2%, mas para Renato da Fonseca, gerente executivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI, o índice continua baixo. De acordo com ele, o aumento registrado no terceiro trimestre deste ano pode ser resultado da retração da atividade industrial e das notícias sobre a redução do ritmo de expansão do emprego.

Quem tem mais medo

De acordo com a pesquisa, o medo do desemprego cresceu 15% nas regiões Centro-Oeste e Norte do país. Na estratificação por idade, o temor é maior entre as pessoas que têm entre 40 e 49 anos. Por escolaridade, os mais temerosos têm curso superior e, por renda, são os que ganham até um salário mínimo.


Fonte: Você RH

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Metade dos cargos executivos recebeu valorização salarial em 2012


Remuneração dos profissionais de RH também segue em alta. Salário do gerente de recrutamento e seleção saltou de 16 000 para 20 000 reais


Uma análise conduzida pela consultoria Michael Page mostra que os salários de 52% dos 29 principais cargos executivos do mercado brasileiros estão ainda mais valorizados na comparação com 2011.

Mesmo diante de um cenário econômico menos favorável que o do ano passado - por conta da crise econômica mundial - os profissionais brasileiros seguem valorizados, conforme observa Paulo Pontes, presidente da Michael Page no Brasil. “Em algumas posições, devido à dificuldade de se encontrar mão de obra, os aumentos foram agressivos, quando levando em conta o cenário atual. Isso mostra que a busca por bons profissionais nem sempre acompanha a mesma dinâmica da economia”, diz o executivo.

As empresas não contiveram gastos na remuneração dos diretores comerciais, pois esses executivos receberam aumentos de 42% em relação ao ano passado. De acordo com a pesquisa, um volume considerável de startups, especialmente nas áreas de internet e tecnologia, também acabou inflacionando o salário desses profissionais.

Os executivos de recursos humanos também estão em alta, já que a remuneração do gerente de recrutamento e seleção saltou de 16 000 para 20 000 reais (aumento de 25%). Um crescimento menor, porém notável, foi observado no salário do gerente de desenvolvimento organizacional, que subiu de 22 000 para 24 000 reais.

Para a Michael Page, esse upgrade no RH demonstra que as empresas seguem na tendência de enxergar potencial de aumento de receita por meio da boa gestão de pessoas. “Recrutar, motivar, treinar e reter são qualidades muito valorizadas pelo mercado. O estudo nos permite concluir que profissionais de RH nunca estiveram tão valorizados”, analisa Paulo Pontes.

Ainda de acordo com o estudo, o setor de construção foi outro que não sentiu os efeitos da crise pelo prisma da remuneração. O destaque fica para a posição de diretor de novos negócios, executivo que em 2011 ganhava, em média, 32 000 reais, e em 2012 passou a receber 36 000 – um aumento de 31%.

Quem também está mais valorizado é o diretor tributário, cujo salário aumentou 20%. O motivo, segundo a Michael Page, além da alta demanda, é a falta de profissionais que reúnam formação técnica apurada com visão de negócios e, especialmente, fluência no inglês.

Confira a lista de outros cargos que tiveram os melhores reajustessalariais e a porcentagem de aumento, na comparação 2012-2011:

ENGENHARIA E INDÚSTRIA

Gerente de SSMA - 6%

Gerente de manutenção- 6%

SEGUROS

Gerente comercial – 17%

Diretor de operações- 13%

JURÍDICO

Advogado sênior tributário- 8%

Gerente jurídico- 4%

VAREJO

Diretor de operações – 7%

VENDAS

Country manager – 9%

SUPPLY CHAIN PROCUREMENT

Gerente de planejamento de demanda ou produção- 5%

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Diretor de TI – 6%


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

As 10 carreiras mais promissoras para aspirantes a empreendedores


Para especialistas, algumas carreiras podem servir como uma preparação para abrir seu próprio negócio sem risco

Michael McDermott, 32 anos, passou quatro anos de sua vida exercendo a carreira de advogado antes de decidir vender tacos em um trailler. Hoje, McDermott fez parceria com Eleanor Burkett e juntos fundaram a “Yes! Taco” que, após dois anos, expandiu os negócios e inaugurou uma filial. O segredo? O empresário afirma que seu sucesso está diretamente ligado à experiência como advogado.

“As habilidades de um advogado me ajudaram a traçar uma estratégia de vendas e criar atrativos ou argumentos que convenciam os clientes a comprar mais meus produtos”, disse.

Segundo a Ph.D., autora de “150 Best Jobs for Your Skills” e especialista de empregos, Laurence Shatkin, algumas carreiras podem servir como uma ótima preparação para abrir seu negócio sem risco.

Pensando nisso, a especialista fez uma lista das carreiras que mais acrescentam conhecimentos necessários aos empreendedores antes de abrir sua empresa. Como foi o caso de McDermott, os advogados aparecem entre as melhores posições do ranking. 

Shatkin compilou os melhores 1.999 empregos que correspondem a um tipo de característica chave que um empresário bem-sucedido deve ter: a personalidade empreendedora. “As ocupações que fizeram parte da lista envolvem os profissionais e os ensinam a tomar decisões”, acrescenta.

Resultado
A lista é composta pelas carreiras com as quais os jovens empresários poderão aprender a desenvolver diversas habilidades, testando sua coragem e os motivando a ter pensamentos estratégicos.

No topo da lista, está o gerente de vendas eleito o melhor trabalho para aspirantes a empreendedores. A profissão tem salário médio anual de R$ 197 mil e abre mais de 12 mil empregos a cada ano. Uma oportunidade promissora para recém-formados que pretendem mergulhar no mundo das vendas.

Outro aspecto positivo da carreira é que ela exige uma série de habilidades comunicativas e que estimulam processamento rápido de pensamento. Shatkin aponta que essas competências de gestão são importantes ferramentas para profissionais se tornarem grandes líderes.

A lista segue com outras profissões que exigem habilidades gerenciais (de tempo, recursos e pessoas), como os gerentes de marketing, que ganham uma média de R$ 225,8 mil, gerentes de construção, R$ 167,7 mil, médicos e gestores de saúde, com renda anual de R$ 168,5 mil. Veja a seguir a lista das carreiras mais promissoras para aspirantes a empreendores publicadas na Forbes:


PosiçãoCarreiraHabilidadesSalário Médio Anual
Forbes
1Gerente de VendasGestão de pessoas, recursos e processamento197.060
2AdvogadoComunicação e poder de convencimento225.520
3Gerente de MarketingGestão pessoal e estratégico225.600
4Gerente de SistemasGestão de equipamentos e tecnologia231.560
5Gerente de ConstruçãoComunicação e lógica167.720
6EnfermagemCiência e pensamento social129.380
7Médicina e Serviços de SaúdeCiência e gestão pessoal168.540
8Consultores FinanceirosPensamento lógico e habilidade de processamento129.500
9Relações PúblicasComunicação e pensamento estratégico104.180
10Representante de VendasComunicação e gestão de competências147.420